Irmã Dorothy Stang
BRASIL
Júri condena fazendeiro a 30 anos de prisão
BELÉM, 15 de maio (ALC) – Por cinco votos a dois, júri popular reunido ontem e hoje em Belém condenou o fazendeiro Vitalmino Bastos de Moura, o Bida, de 36 anos, a 30 anos de prisão, considerado o mandante do assassinato da irmã Dorothy Stang, morta por seis tiros no dia 12 de fevereiro de 2005, em Anapu, Pará.
Mais de 1 mil agricultores e representantes de movimento sociais montaram acampamento, no domingo, 13, em frente ao Fórum, em Belém. Dorothy Stang, 72 anos, foi morta porque tentava implantar projeto de desenvolvimento sustentado na região, o que contrariava interesses de fazendeiros.
A condenação de Bida ganha importância na medida em que o Pará registra grande número de assassinatos em que os mandantes permanecem impunes. Segundo a Comissão Pastoral da Terra, nos últimos 33 anos ocorreram 772 assassinatos no campo e em apenas seis casos os mandantes foram a julgamento.
Bida recebeu a pena máxima para esse tipo de crime. Mas como a pena é superior a 20 anos, ele terá um novo julgamento, no qual poderá, inclusive, ser inocentado.
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Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação
Correo-e: edelbehs@alcnoticias.org
http://www.alcnoticias.org
Júri condena fazendeiro a 30 anos de prisão
BELÉM, 15 de maio (ALC) – Por cinco votos a dois, júri popular reunido ontem e hoje em Belém condenou o fazendeiro Vitalmino Bastos de Moura, o Bida, de 36 anos, a 30 anos de prisão, considerado o mandante do assassinato da irmã Dorothy Stang, morta por seis tiros no dia 12 de fevereiro de 2005, em Anapu, Pará.
Mais de 1 mil agricultores e representantes de movimento sociais montaram acampamento, no domingo, 13, em frente ao Fórum, em Belém. Dorothy Stang, 72 anos, foi morta porque tentava implantar projeto de desenvolvimento sustentado na região, o que contrariava interesses de fazendeiros.
A condenação de Bida ganha importância na medida em que o Pará registra grande número de assassinatos em que os mandantes permanecem impunes. Segundo a Comissão Pastoral da Terra, nos últimos 33 anos ocorreram 772 assassinatos no campo e em apenas seis casos os mandantes foram a julgamento.
Bida recebeu a pena máxima para esse tipo de crime. Mas como a pena é superior a 20 anos, ele terá um novo julgamento, no qual poderá, inclusive, ser inocentado.
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