26 outubro, 2006

Mulheres comprometem-se a lutar por direitos

ARGENTINA


BUENOS AIRES, 25 de outubro (ALC) – O Fórum de Mulheres do Conselho Latino-Americano de Igrejas (CLAI), seccional Rio da Prata, convidou as igrejas para que se informem e debatam o Protocolo Facultativo da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (CEDAW, a sigla em inglês).

O encontro teve lugar no ISEDET, ontem, e foi liderado pela advogada, professora em Direito e diretora do movimento Protocolo Já da Argentina, Soledad García Muñoz. Ela apresentou a história de desigualdade e dificuldades na luta das mulheres para conquistar seus direitos, cidadania e participação plena na sociedade.

O Fórum promoveu diferentes instâncias sobre o Protocolo, inclusive campanhas de assinatura nas igrejas evangélicas e históricas. O CEDAW foi ratificado na Argentina em 1984, ganhou status constitucional em 1995 com a reforma da Constituição.

No entanto, a Argentina é o único país do Mercosul que ainda não aprovou o Protocolo Facultativo do CEDAW, debatido em várias oportunidades no Senado. O Protocolo é alvo de campanhas que passam informações imprecisas.

Esse documento reafirma a determinação dos Estados que o assinam de assegurar às mulheres o pleno e igualitário gozo de todos os direitos humanos e a adoção de medidas eficazes para evitar violações a esses direitos e liberdades.

O Fórum de Mulheres comprometeu-se a participar, junto com outras instâncias, do “Abraço ao Senado”, no dia 22 de novembro, evento que pretende dar maior visibilidade à luta histórica das mulheres na Argentina.
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