22 outubro, 2006

O episcopado na Igreja Metodista: Considerações sobre o processo de eleição no 18º Concílio Geral


Por Bispo Josué Adam Lazier

Preâmbulo
A segunda fase do 18º Concílio Geral concedeu-me o título de bispo honorário. Agradeço as pessoas que idealizaram tal proposta. Recebo como reconhecimento pelo meu ministério e como registro do carinho e o amor destas pessoas para comigo. Agradeço aos conciliares que possibilitaram tal reconhecimento. A concessão do título restaurou em mim a convicção do carisma episcopal dado por Deus. A decisão do Concílio Geral em me conceder o título faz este registro. Não serei mais bispo de uma Região Eclesiástica ou Missionária, mas continuarei sendo um dos bispos da nossa amada Igreja Metodista. Espero corresponder a tal honraria.

Em que pese esta decisão, não posso deixar de tornar público minhas considerações sobre o processo de eleição ao episcopado, conforme abaixo descrito. Esta carta pastoral estava pronta para ser enviada à Igreja, em especial à Igreja da Quarta Região, antes da segunda fase do Concílio acontecer. Esperava o encerramento dos trabalhos conciliares para enviá-la e assim o faço neste dia. O título concedido não apaga os acontecimentos e nem ameniza os procedimentos adotados por ocasião do processo de eleição. Ofereço, portanto, a carta pastoral a seguir, o que faço com muita consideração e respeito pela Igreja que pastoreei nestes nove anos de episcopado.

Introdução
Inicio esta carta pastoral lembrando as palavras do apóstolo Pedro dirigidas aos cristãos da dispersão que estavam no Ponto, Galacia, Capadócia, Ásia e Bitínia. O apóstolo chama-os de forasteiros, porque viviam em outras terras, mas assim o faziam como eleitos de Deus e santificados no Espírito Santo ( I Pe 1.2). Estes forasteiros em I Pedro aprenderam o valor do que Deus pode fazer com e através daqueles que se colocam a disposição do Reino de Deus. Eles aprenderam a ser despojados (I Pe 2.1), e conseqüentemente, a depender da Graça e providência de Deus.

Os inícios
Nasci às margens do Rio Iguaçu, na divisa entre Paraná e Santa Catarina. Nasci paranaense. Fui criado na igreja de Porto União/SC, onde aprendi as primeiras lições do Evangelho com meus pais, minhas professoras da Escola Dominical e pelos pastores que por lá passaram. Recordo vividamente do rev. Reinado Ferreira Leão Jr.

Estudei na Faculdade de Teologia no final da década de 70 e início da de 80 (79 a 82). Tempo de mudanças na Fateo. Período de descobertas. Muito aprendizado. Quantas lembranças da Faculdade e das igrejas de Jardim Planalto (SBC). Vila Mariana e Cidade Dutra, em São Paulo. Quantas amizades que permanecem até hoje.

Finalmente o campo de trabalho na Sexta Região. Para onde seria nomeado? Fui para Ponta Grossa que na época era um campo missionário da Região. Depois veio o Seminário Regional e junto às igrejas Central de Londrina, Ibiporã, Arapongas, Apucarana e Londrina Sul. Foram 8 anos de trabalho intenso, juntamente com algumas funções na Região e na Área Geral. Depois fui nomeado para a Igreja Central de Curitiba. Foi muito difícil deixar esta igreja, pois os laços afetivos e missionários eram fortes.

Deixei Curitiba em função da eleição ao episcopado. Eleito bispo fui designado para a Quarta Região. Um susto. Mas o consolo da voz de Deus aquietou meu coração e enfrentei a mudança, adaptação e toda a demanda do episcopado em uma Região com as características peculiares da Quarta Região. Descobri grandes amigos e companheiros. Fui nutrido pelo amor, carinho e oração de muitos. Foram muitas horas de reflexão, oração e busca de Deus. Foram muitos os momentos de solidão no altar de Deus. Precisei “ser forte e corajoso”, como orienta o texto bíblico, mas isto só foi possível porque a graça de Deus esteve sempre presente.

Passei muitas horas nas estradas de Minas Gerais e Espírito Santo. Por mais que priorizasse o dia com a família e o dia de descanso, deixei minha esposa e meus filhos muitos dias sozinhos. Não digo que foi loucura pois a convicção da presença e da vontade de Deus eram constante, além dos frutos que plantei, que floresceram, que colhi e que ainda serão colhidos. Fiz muitas coisas boas. Cometi erros, mas fiz muitos acertos. Discerni equivocadamente em alguns momentos. Acredito que confiei quando deveria ter desconfiado e que desconfiei quando deveria ter confiado. São coisas da nossa humanidade. Não discriminei e não transigi com a lei canônica e com as orientações da Igreja. Não me omiti em nada e fui extremamente zeloso. Não cometi o juízo temerário contra ninguém. Não me arrependo de nada e erros que porventura cometi foram colocados no altar de Deus. No fundo da minha alma não tenho mágoas com ninguém, nem ressentimentos. Reconheço que perdi a confiança em algumas pessoas e até em alguns procedimentos adotados pela Igreja, mas não quero julgar pelo lado pessoal. Reservo-me no direito de fazer minhas leituras sobre os acontecimentos e de expressar, respeitosamente, o que penso.

Neste momento
Sei que há perguntas sobre como estou. Sei que há preocupações sobre o que vou fazer. Sei que há comentários sobre possíveis pensamentos e sentimentos que carrego. O que ouço sobre isto não corresponde com o que penso e sinto. Diria que há um pouco de maldade nos comentários. Espero expressar aqui o que penso e o que sinto.

Sinto-me, mais do que nunca, vocacionado por Deus. O episcopado é um encargo de serviço, mas nunca foi objetivo final do meu ministério. Sinto-me honrado pelos nove anos de ministério que exerci na Quarta Região. Tenho convicção da vontade de Deus e de tudo que pude fazer, com zelo, amor e muito respeito. Quando fui eleito bispo não me senti melhor do que ninguém e agora não me sinto menor do que os outros. Continuo sendo servo, como sempre fui, desde o tempo em ocupava cargos na minha igreja local de origem. Aprendi muito nestes anos, sobretudo a depender da Graça de Deus.

Não estou preocupado com o futuro, pois minha vida foi sempre marcada pelo cuidado de Deus e pelos desafios. Minha preocupação maior é com a unidade e identidade da nossa Igreja. Minha família tem sonhos e ideais mas partilha comigo do mesmo propósito de servir a Deus seja onde for. Aliás, eles são os que poderiam estar desanimados, ante os acontecimentos, mas continuam firmes desempenhando os ministérios que exercem na igreja local, regional e geral. A Joceli como professora da mocidade na igreja local, vice-coordenadora do ministério regional de esposas de pastores e assessora no programa de pastoreio de famílias pastorais, o Tiago como presidente da Federação de Jovens e o Lucas como secretário correspondente da Confederação de Juvenis e membro do ministério de administração da igreja local. Eles são o “troféu” que recebi de Deus nestes anos de pastorado e episcopado.

Estou triste, mas não desanimado. A alegria em servir a Deus e testemunhar o que Cristo fez por mim continua a mesma. Não me sinto derrotado e nem traído, como alguns pensam. Perdi o que gostaria de continuar fazendo: pastorear a Quarta Região. Expressei isto ao Concílio Regional e reiterei para a Delegação da Quarta Região. Pela decisão do Concílio Geral meu ministério junto à Quarta Região fica interrompido, mas meu ministério junto à Igreja Metodista continua, seja qual for a nomeação que venha a receber.

Não estou desanimado e nem me entreguei porque perdi um cargo, cargo para o qual não me candidatei, mas para o qual Deus me chamou. Estou cumprindo todas as minhas responsabilidades com a mesma motivação que sempre marcou meu ministério. Diante de tudo o que aconteceu no Concílio Geral reservo-me no direito de avaliar as decisões e a maneira como as coisas foram tratadas, em especial o processo de eleição ao episcopado e me indignar. Indignação que não é só minha, mas de muita gente. Indignação não é desânimo, tampouco prostração diante de dificuldades.

Quanto ao futuro ele está sendo trabalhado. Após a eleição ao episcopado, quando confirmou a minha não reeleição, fui procurado pelo Bispo Paulo Lockmann que me propôs, segundo ele em nome dos demais bispos, sair no ano que vem para estudar na Espanha. Depois me foi sugerido estudar em Buenos Aires ou Costa Rica. Não aceitei, pois não tenho motivo nenhum para isto, a não ser no momento em que estiver, juntamente com minha família, preparado para um projeto assim. Por ora e no momento oportuno, vou assumir um novo desafio em minha vida pastoral e dar continuidade à vocação que recebi de Deus. Farei isto com o mesmo empenho e dedicação que sempre caracterizou o meu trabalho.

Processo de eleição
O processo de eleição conduzido pela Delegação da Quarta foi equivocado, no meu entender. Fui tratado como candidato, pelo menos por alguns delegados. Recusei-me a participar de um processo assim e senti-me um “estranho no ninho” quando estive presente em alguns momentos de algumas reuniões. Ouvi de um membro da delegação que deveria ir para minha casa porque aqui não era o meu lugar. Relevei, como relevei muitos outros comentários, pois sempre entendi que um dos carismas do bispo é o perdão. Os coordenadores clérigo e leigo abriram para outros clérigos da delegação apresentarem suas candidaturas, mas não abriram para outros clérigos que não foram eleitos delegados. Acho que não houve transparência neste sentido. A Delegação se arvorou do direito de expressar que a Quarta Região não me queria mais como bispo. Um equívoco. Existia resistência sim, mas não era de toda a Quarta Região e sim de um pequeno grupo de pastores e por razões de ordem pessoal. Vivemos numa democracia, mas em se tratando de delegação, como é o nosso caso quando elegemos delegados e delegadas ao Concílio Geral, as decisões não podem ser colocadas no plano pessoal. Neste sentido, a Delegação não considerou que o Concílio Regional indicou a minha continuidade. Quando falo da Delegação me refiro a alguns membros, pois nem todos seguiram este caminho proposto por alguns delegados. Uma pessoa pode até votar segundo a sua consciência, mas daí dizer que a Região não queria mais o bispo Josué é uma distância muito grande. Lamento muitíssimo que tenha sido assim. A tese de alguns membros da Delegação era de que a Região queria um bispo oriundo do seu quadro de pastores. Respeito este sentimento, mas ele faz discriminação.

Espero que haja justiça e amor em nossa igreja, que são os principais sinais da presença do Reino de Deus. Nem sempre a vontade de Deus impera pois, para isto, é necessário que estejamos submissos a Ela. Mas Deus tem o poder de transformar nossos erros em bênçãos, o que não nos isenta dos erros que cometemos. Penso que não houve transparência no processo de eleição e sim articulação e coação. Neste sentido, injustiças podem ter sido cometidas. Acredito no perdão e na restauração, pois Deus é perdoador, mas os registros de erros e equívocos cometidos são inapagáveis da memória da Igreja. A história bíblica está aí registrada para nos dar inúmeros exemplos disto. Não estou entrando na questão do que é vontade de Deus e do que não é. Não quero ser juiz, a não ser de mim mesmo. Mas quero ter a liberdade de expressar meus pensamentos, até para que algumas pessoas me julguem corretamente e não de acordo com o humor de cada uma delas. Como afirmei no Concílio Geral, se fui alvo de inverdades, impiedades ou falsidades, coloco-as no altar de Deus e peço forças para perdoar. Em que pese a minha dor, acolho a decisão da Igreja. Não me rebelo contra a Igreja e continuarei servindo a Deus e à Igreja Metodista com o mesmo zelo, amor e espírito de serviço.

Não posso deixar de registrar que comentários sobre o meu trabalho na Região foram veiculados nas outras Delegações de forma tendenciosa, equivocada e maldosa, em especial na Primeira Região Eclesiástica. Espero que a Igreja possa tratar destes assuntos para que eles não se repitam mais. Qualquer clérigo pode postular ao episcopado, mas não precisa depreciar o trabalho dos outros para se promover e deve respeitar os limites da ética cristã e da ética pastoral. Neste sentido, estamos fragilizando o governo episcopal da Igreja. Hoje existe uma corrida desenfreada pelo episcopado sem que as pessoas saibam ou compreendam as implicações deste ministério na vida da Igreja. O ministério episcopal tem os seus carismas. Que fique claro: não estou julgando pessoas, estou avaliando o processo que é impiedoso para com as pessoas que exercem o episcopado na Igreja Metodista. Desta forma, a Igreja precisa estabelecer critérios para a indicação de clérigos e clérigas que concorrerão ao episcopado. O processo não pode continuar aberto como está pois ele é extremamente frágil. Quando fui eleito pelo 16º Concílio Geral as Regiões indicavam nomes depois de uma consulta às igrejas e pastores e pastoras. Estas minhas afirmativas não têm a intenção de diminuir a reeleição ou eleição de ninguém, tampouco de não reconhecer a soberania conciliar, embora eu tire conclusões sobre todo o processo desencadeado desde a eleição das delegações ao Concílio Geral.

O carisma episcopal é comprometedor
Nossos Cânones traçam o perfil do episcopado. Minha esperança é que as recomendações não sejam meramente um capítulo canônico, mas sejam levados em conta por ocasião das eleições dos bispos e bispas. “O processo de escolha leva em conta as condições básicas mencionadas na Bíblia Sagrada, em I Timóteo 3.1-7 e Tito 1.7-9 e, em especial, os seguintes requisitos: integridade moral e espiritual; probidade; coerência entre discurso e prática; capacidade de liderança; facilidade de expressão oral e escrita; firmeza doutrinária, segundo os padrões da Igreja Metodista; reconhecida competência no exercício em igrejas locais; capacidade administrativa; boa condição de saúde física e mental; não ter pendências judiciais que o desabonem para o exercício do episcopado na Igreja Metodista”.[1]

O carisma do ministério episcopal tem os seguintes aspectos: a) cuidar da vida pastoral, litúrgica e ministerial da Igreja; b) ensinar e guardar as doutrinas da Igreja; c) cumprir e fazer cumprir as regras de fé e as normas da vida e missão da Igreja; d) equipar a Igreja para os diversos ministérios; e) conservar a fé, unidade e disciplina na Igreja, além de estabelecer a disciplina institucional e doutrinária no meio da Igreja; f) proclamar a Palavra de Deus, pois, através da proclamação, a instrução profética, a exortação pastoral e a orientação quanto aos ensinamentos apostólicos são realizados pelo ministério episcopal; g) guiar e servir à Igreja – o episcopado é serviço a Cristo e cumprimento da tarefa de guiar e reger a Igreja na sua caminhada de fé e missão e h) ordenar outros para o exercício dos ministérios ordenados e reconhecidos pela Igreja.

O episcopado exige da pessoa muita renúncia, tolerância, compreensão, amor, humildade, transparência, integridade, obediência, fidelidade e dedicação. O “poder” do episcopado está na vivência destes aspectos da vida cristã e ministerial e não confere necessariamente autoridade ao bispo, pois ela é adquirida pelo exercício do amor, do serviço, da doação aos outros, da busca pela unidade e da luta em prol da identidade e da confessionalidade definidas de forma conciliar. “Assim, o bispo não é alguém que tem poder sobre a Igreja. Mas é alguém cuja escolha é reconhecimento de suas capacidades e de seus dons para representar a Igreja em permanente diaconia e, assim, guiá-la em nome de Cristo, despertando-a a exercer permanentemente a diaconia de Cristo no mundo”.[2]

Desta forma, penso que a Igreja precisa fortalecer o carisma do episcopado. Hoje ele está fragilizado. Não se trata de fortalecer o carisma da pessoa que exerce a função de bispo ou bispa, mas sim o carisma da função e oferecer, assim, os contornos onde a autoridade episcopal esteja assentada como reflexo da plena diaconia vivenciada no episcopado. O episcopado não pode ficar refém de grupos ou de segmentos, tampouco refém de pessoas que evidenciam um ministério autoritário, personalista, centralizador e de patrulhamento. O episcopado não é e não pode ser resultado de candidatura de pessoas ou de grupos, também não pode ser objeto de querelas politiqueiras e coercitivas, mas sim expressão do ministério de Cristo.

A propósito do texto de I Pedro
Em primeiro lugar Pedro diz a estes irmãos que eles foram eleitos pela presciência do próprio Deus para fazerem parte do seu Reino e da sua justiça. Foi Deus quem nos escolheu em Cristo, antes da fundação do mundo, para fazermos parte de sua herança incorruptível, em amor. E o apóstolo exorta para construirmos a nossa “casa espiritual sobre a rocha que é Cristo para sermos sacerdócio santo” (I Pedro 2 .4).

A segunda coisa muito importante é perceber que sem Jesus nós não somos um povo perante Deus. No versículo 10 do capítulo 2 o apóstolo diz: “vós, sim, que antes não éreis povo, mas agora sois povo de Deus. Que não tínheis alcançado misericórdia, mas que agora alcançastes misericórdia.” Deus escolheu pessoas de todas as partes do mundo para fazer parte de seu reino. O interessante é que Deus não observa os limites geográficos e políticos que os homens estabelecem entre si. E isto também nos leva a pensar a igreja em termos de uma Igreja global, uma instituição que está serviço de toda a humanidade em todas as partes do mundo, independente do credo, da raça, da cor, da nacionalidade. Servimos a um Deus que nos ama independente de nossa origem. E isto é maravilhoso!

Como sacerdotes e sacerdotisas de Deus, recebemos dons e ministérios, que são oportunidades de serviço a Deus e à sociedade. Os dons não nos promovem, mas nos comprometem com a missão de Deus. As posições, as funções, os cargos, são necessários mas não indicam quem é mais ou menos, pois na perspectiva do Reino de Deus todos são servos, são menores e, portanto, substituíveis. Por sermos povo de Deus caminhemos sempre pelos caminhos apontados pelo Evangelho de Cristo.



Belo Horizonte, 16 de outubro de 2006


Bispo Josué Adam Lazier


[1] Igreja Metodista, Cânones de 2002, Artigo 73, item 1, da Lei Ordinária, São Paulo, Editora Cedro, 2002.
[2] SOARES, Sebastião Armando Gameleira, O Episcopado a partir do Novo Testamento, em Ministério Episcopal, Revista Teológica do Centro de Estudos Anglicanos – CEA, ano 1 – março de 2002, n0 01, pg. 9.

1 Comments:

At outubro 23, 2006, Blogger marianewnum said...

Revdmo. Bispo Josué,

Sua fala mostra a falência da IM em vários âmbitos, especialmente naquilo que deveria ser o alicerce da Igreja: A ética, o despendimento, a humildade e o amor. Revela o que muitos sabem, mas poucos tem coragem de denunciar: Grande parte da liderança da IM se nutre da força do "poder" dos cargos não para exercer a diaconia mas para se colocar em pedestais de arrogância.

A velha forma do "você sabe com quem está falando?" consiste o entendimento que alguns possuem sobre as posições que ocupam, posições estas que as pessoas simples da igreja entendem como "unção" dada por Deus para os guiarem; por isso, muitos engolem o choro mesmo quando são maltratados e humilhados; falta entendimento amplo em nosso povo que há de se desconfiar dos líderes que colocam julgo e dos que agem com arrogância e politicagem pois o modelo de Jesus não consta dessas atitudes.

Sua carta é sem dúvida uma ação profética na IM hoje; continue.

Com respeito e admiração,

Maria Newnum

 

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