19 maio, 2007

No ensejo do dia mundial contra a homofobia Pastores metodistas querem modificar política eclesial sobre uniões gays

ÁFRICA DO SUL

CAPE TOWN, 18 de maio (ALC) – Um grupo de 19 pastores metodistas dessa cidade querem modificar a política da denominação, que não permite que os clérigos oficiem celebrações de união entre pessoas do mesmo sexo, informa despacho da agência Ecumenical News International (ENI).

O repórter David Wanless informou que a legislação aprovada pelo Parlamento sul-africano em 2006 permite às pessoas gays e lésbicas manter uniões civis legalmente válidas.

Pastores metodistas do Distrito Eclesial do Cabo da Boa Esperança solicitaram à assembléia do sínodo estadual, no dia 10 de maio, que lhes seja concedido o direito de decidir, de acordo com a consciência individual, se devem ou não realizar cerimônias de união civil entre pessoas do mesmo sexo.

"Os pastores de muitas igrejas na África do Sul são designados pelo Estado como agentes matrimoniais e podem utilizar a solenidade de uma união civil", sublinham.

Diversas denominações, entre elas as igrejas Metodistas e Congregracional, proibiram seus clérigos de oficiar cerimônias de união civil entre pessoas do mesmo sexo ou qualquer cerimônia de bênção de casais do mesmo sexo que tenham sido casadas legalmente por um agente do Estado.

Um dos ministros, falando em off, disse à agência ENI que os clérigos querem ter o direito de decidir se devem presidir a união de pessoas do mesmo sexo. Ele lembrou que na África do Sul o pastor metodista pode decidir, de forma individual, se casa pessoas divorciadas.
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