Manifestos Pró-Ecumênicos
Desde o dia 15 de julho de 2006, considerando a decisão do 18 Concílio Geral da Igreja Metodista, de saída dos organismos ecumênicos em que estejam presentes a Igreja Católica ou grupos não cristãos, centenas de irmãos(ãs) metodistas, comprometidos com a causa ecumênica, bem como irmãos(ãs) de outras Igrejas Cristãs e organizações ecumênicas, nacionais e internacionais, têm manifestado sua inconformidade, desconforto e profundo pesar por tal decisão.
O conjunto dessa manifestações deve ser pela Igreja Metodista, suas autoridades eclesiásticas e o próprio Concílio Geral (que continuará em outubro/2006) como apelos fraternos e evangélicos à serenidade, ao bom senso e ao reconhecimento do mandato de Jesus Cristo, "... que todos sejam um ... para que o mundo creia". Espera-se que seja possível reconsiderar a matéria na próxima sessão conciliar.
Confira algumas das manifestações no link "COMMENTS" na seqüência deste texto.
Luis Cardoso
15 Comments:
Como metodista argentino com vários anos de residencia no Brasil, membro da
Igreja Metodista Central de Piracicaba, concordo com suas manifestaçoes. O
ecumenismo não é opcional para os metodistas. É uma marca de identidade e um
modo de ser igreja.
Paz, justiça e resistência!
Um grande abraço fraternal e ecumênico.
Prof. Juan Carlos Berchansky
Embora muitos, somos um só corpo em Cristo - I Cor 12:12
Ao Colégio Episcopal da Igreja Metodista no Brasil
Irmãos e irmã em Cristo,
Como corpo de Cristo, nossos olhos estão cheios de lágrimas pela triste decisão tomada por parte dos(as) 79 delegados(as) da Igreja Metodista no Brasil no 18 ° concílio geral da Igreja que deliberou a exclusão da Igreja dos orgãos ecumênicos.
Nesse ato vemos um retrocesso histórico, uma marca de destruição e morte ao invés de um esforço para construir um mundo mais fraterno e solidário e semear a vida.
É mais fácil destruir... Construir exige esforço, bondade, humildade, amor...
Certamente surge na garganta dos(as) metodistas e dos cristãos(ãs) ecumênicos(as) gritos tremendos que perguntam: "Onde Deus está? Que Deus é esse que ao invés de juntar, separa? Que ao invés de incluir, exclui? Que ao invés de abraçar, vira as costas?
E mais ainda: Que construção ocupará esse buraco deixado pelo edifício extraordinário, agora demolido, levantando pelas mãos e almas calejadas pelos esforços ecumênicos nesse país?
A Bíblia encolheu, certos textos não mais nos servirão...
A sensação é que nossa amada Igreja Metodista brasileira está mais empobrecida, menos interessante, menos acolhedora... Menor.
Um pedaço de Wesley saiu de nós. Ficamos orfãos... Pois " para Wesley, o essencial é ser convertido e, portanto estar devotado inteiramente a Deus. O resto, ainda que importante, é secundário. (...) O sectarismo não tem lugar no seio do Metodismo. Deus o levantou para a conversão de almas e não para fazer metodistas. Ao invés de perturbar às demais confissões, espalhando a cizânia ou arrebanhando-lhes membros, busca ajudá-las e alegra-se com o seu progresso. O metodismo é ecumênico por excelência, e por isso Deus o comissionou para aproximar os cristãos das diversas denominações uns com os outros, e todas entre si". ( A Bíblia revela a missão do leigo, p. 79, um dos documentos orientadores da Igreja Metodista).
Surge a pergunta: A igreja metodista do Brasil se entederá ainda Metodista e Wesleyana?
Enquanto não nos chega a resposta, sufocamos o nosso choro no ombro esquerdo de Jesus, pedindo que ele afague em seus braços a nós e todos os irmãos e irmãs que agora sofrem a orfandade de Wesley e a alegria do partilhar ecumênico que agora é enterrada sem honra.
Lembramos o poeta: "O caminho se faz no caminhar". Nos resta continuar seguindo os passos de Jesus, ecumênico por "natureza", divina e humana, o mesmo que disse "Na casa de meu pai há muitas moradas, vou preparar-vos lugar." (João 14:2).
Em Cristo,
Maria e Rev. Dr. Robert Stephen Newnum
Membros do Movimento Ecumênico de Maringá - MECUM
Eu sou pastor metodista e aprendi com minha familia e igreja, desde crianca, a ser ecumenico, a respeitar e a dialogar com igrejas diferentes e pessoas que pensam diferente.
Afastar-se como Igreja de organismos em que a Igreja Católica participa é afastar-se da luta pela vida, pela terra, pela dignidade indígena, da crianca e adolescentes e da campanha pelo desarmamento.
Pela minha tradição familiar e religiosa, pelo meu ministério na Igreja Metodista, pelo compromisso que aprendi na Palavra de Deus, a buscar a vida e unir com todos/as que lutam pela vida, não posso, de modo algum, aceitar a decisão da Igreja Metodista em seu Concilio máximo de se afastar de todos os organimos em que a Igreja Católica participa.
(...) É lamentável e triste, é um retrocesso e uma traição à tradição metodista.
Na paz e na justiça,
Cilas Ferraz de Oliveira
Coordenador Geral da Pastoral do IEP e da Pastoral Universitária da UNIMEP
Assino em baixo de tudo o que os irmãos e irmãs referiram em termos de protesto por aquilo em que se tornou o Concílio Geral da Igreja Metodista: um marco de retrocesso histórico!
Só lamento que ninguém no Concílio tenha se lembrado de distribuir aos delegados e delegadas a Carta de Wesley "A Um Católico Romano" que lhes envio em anexo e que, sugiro, seja distribuída em larga escala pelo Brasil a fora! Se isto tivesse acontecido, talvez houvesse mudado os rumos desta
decisão tão desastrada, que, estou seguro, NÃO FOI INSPIRADA PELO ESPÍRITO SANTO!
Sérgio Marcus Pinto Lopes
Confesso minha indignação com a decisão do Concílio Geral, algo que contradiz diretamente as doutrinas metodistas, nosso esforço pela unidade dos cristãos e a própria prática de John Wesley, além de ir na contramão do
movimento ecumênico que se consolidou no século XX e que experimentamos de modo tão concreto em nossas igrejas locais. Sou testemunha disso.
(...)
Fraternalmente,
Amós Nascimento
"Venho juntar-me a esse posicionamento, trazendo uma lembrança e ressaltando uma incongruência.
A lembrança diz respeito ao fato de que o Concílio Mundial Metodista mantém um comitê permanente de negociação com o Vaticano sobre questões doutrinárias, desde 1967. A Igreja Metodista no Brasil irá se retirar também do Concílio Mundial Metodista?
A incongruência diz respeito à manutenção da possibilidade de celebrações. Pois, se pensarmos nas motivações da causa "anti-ecumênica", creio que talvez a maior delas seja o incômodo que alguns membros de Igrejas locais sentem com as celebrações em conjunto. Aos membros das Igrejas locais, contudo, não me parece que afeta muito o fato da Igreja pertencer aos organismos. Muitos, por exemplo, nem sabem o que é o Concílio Mundial de Igrejas. Assim, a decisão, no meu ponto de vista, conseguiu ser ainda mais equivocada...
Lamentável."
André Sathler Guimarães
"Há cerca de 40 anos fiz a opção de participar da Igreja Metodista. Desde o início ela me seduziu por ser includente, amorosa, comprometida com as causas sociais e, fundamentalmente, dialógica. Como todos, estou estarrecida diante dos últimos acontecimentos. Mas, certamente, como todos, não perco a esperança de que a sabedoria do Senhor nos orientará a retomar os caminhos dos quais nos distanciamos.
Há que nos debruçarmos em todas as instâncias, mas especialmente nas comunidades das igrejas locais (de onde emergem nossos representantes que decidem os rumos da Igreja) sobre os textos de Wesley, resgatando dali toda a reflexão acumulada por ele, e de que tanto necessitamos nessa hora, para promover o diálogo ecumênico novamente ao lugar que lhe pertence na agenda metodista. Ao mesmo tempo, oramos para que o discernimento e a sabedoria dirijam as ações do Colégio Episcopal em seus próximos passos.
Enquanto isso, contemos com a generosidade de compreensão das lideranças das outras Igrejas."
Profa. Dra. Rosa Gitana Krob Meneghetti
"Pelo que entendo, a igreja não decidiu pelo anti-ecumenismo (ainda). O que esse pessoal queria era interromper as relações com a Igreja Católica (o Papa deve ter perdido o sono de preocupado...), e foi tudo o que conseguiram. Na prática, para nós, pastores e pastoras, leigos e leigas, não muda nada: continuaremos a obedecer antes a Deus do que aos homens (assim mesmo, no gênero masculino). Já faz tempo que aprendi que o limite para o ecumenismo é o anti-ecumenismo, isto é, a gente dialoga com quem está disposto ao diálogo, se alguém não está disposto a conversar, respeitamos até mesmo a sua falta de tolerância (tá lá na epístola aos Romanos: “no que depender de vós, tende paz com todas pessoas”, mas se não depender de nós...). Nós continuaremos abertos ao diálogo, tolerantes, respeitosos e ecumênicos, mas não podemos obrigar ninguém a agir como nós (ao contrário, a Bíblia nos diz que aquilo que queremos que as pessoas nos façam, devemos fazer primeiro a eles).
Quanto aos que votaram pelo rompimento das relações com os católicos, no concílio, se não respeitavam as diretrizes da igreja quando ela era amplamente ecumênica, que autoridade terão para querer se fazer respeitar agora? O que farão conosco? Reeditarão a Inquisição? Se isso acontecer, isso só servirá para desmascarar o verdadeiro caráter deles.
As leis da igreja metodista podem até ser modificadas e usadas como moeda de troca nas negociações eclesiásticas mesquinhas e egoístas dos carreiristas de plantão, mas os princípios da Igreja (com letra maiúscula) são como o seu Senhor: permanecem os mesmos ontem, hoje e eternamente.
Não há porque baixar a cabeça. Quem deve estar com vergonha de encarar a história e a igreja que os acolheu, são aqueles que a traíram, não aqueles que a respeitam, honram e amam.
Em Cristo,"
Luiz Ramos
"Estimados irmãos (as)
Lamento a decisão da Igreja Metodista. Decisões como essa parecem-me mais política e menos teológica. Avança-se, com isso, os espaços fundamentalistas e neo-conservadores nas igrejas. Ao fazer uma clara opção pela falta de diálogo a Igreja Metodista também faz uma opção por um Cristo que divide. Lamentavelmente, esse não é o Cristo dos relatos bíblicos. Nesse sentido, a Igreja Metodista vive um desencontro teológico: seu cristo não tem os mesmos traços do Cristo bíblico."
Luiz Alexandre Solano Rossi dos EUA
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"O Movimento Ecumênico de Maringá - MECUM, como um todo, lamenta imensamente a decisão, que com certeza trará ainda mais cisões no Corpo de Cristo. A nós, não-metodistas, se não podemos compreendê-la, só nos cabe conformar-nos e orar. Também não nos cabe nem interessa promover maiores divisões dentro do Metodismo brasileiro.Nosa busca é a unidade na diversdidade, em obediência - que tardamos tanto em entender no seu sentido mais amplo - ao desejo de Cristo pela unidade de seus discípulos. De qualquer maneira o MECUM e, com certeza, também o CONIC, continuam fraternalmente abertos a cristãos de todas as denominações que conosco queiram cerrar fileiras em torno do ideal de busca da unidade mais perfeita possível dentro do Corpo de Cristo. Desfraldando bem alto a bandeira do amor, da compreensão, da aceitação das diferenças, do trabalho conjunto e da comunhão no "Unico fundamento na Igreja", continuaremos a amar os irmãos metodistas, sem distinção, e acolher no convívio ecumênico, sem restrições, a quantos comungarem de nosso ideal. Acho que antes de católicos, luteranos ou metodistas, somos cristãos, e como tais, só podemos buscar o amor e colaboração fraterna em torno do Mestre comum. (...) Com tristeza - mas também com esperança -aceitem nosso abraço de ânimo e fraterna solidariedade."
Raul Pimenta
Presidente do MECUM
"Aos irmãos e irmãs que acreditam no ecumenismo
Todos formos surpreendidos com a notícia de que o 18o. Concílio Geral da Igreja Metodista está retirando essa Igreja de organismos ecumênicos que tenham a presença da Igreja católica - e de religiões não cristãs.
Lastimo profundamente tal decisão. Mesmo compreendendo a legitimidade do Concílio, entendo ser essa decisão uma ruptura antievangélica da comunhão que Cristo quer e um contra-testemunho em relação à tradição ecumênica da Igreja Metodista. Com a Igreja católica, o metodismo internacional tem uma linda história de 40 anos de diálogo. Muito foi e está sendo construído a favor do Reino da comunhão.
Lastimo ter sido excluído da mesa do diálogo. E lastimo também a auto-exclusão dos que votaram tal decisão.
Quero manifestar a vocês a minha solidariedade ecumênica. A teimosia da fé não nos permite sucumbir às dificuldades encontradas na busca do diálogo e da unidade. O Espírito nos garante a Sua presença constante, de modo que nenhum outro "espírito" poderá poderá impedir a realização da vontade de Cristo "Que todos sejam um...".
Portanto, irmãos e irmãs, em frente. Continuemos a caminhar juntos."
Pe. Elias Wolff
Instituto Teológico de Santa Catarina - ITESC
"Irmãs e irmãos
A partir de minhas observações sobre as decisões dos concílios da Igreja, sobretudo os metodistas brasileiros, sempre afirmei que, se na história, a sabedoria da decisão, ou mais ainda, a confirmação divina da decisão está na direta dependência de resultados igualmente históricos, então há que se tratar tais decisões com "temor e tremor". De fato um concílio eclesiástico é momento teológico, momento de epifania da presença de Deus em vasos de barro. Por outro lado, os resultados destes concílios revelam muito da presunção humana de que, ali, por nossa decisão, continuamos a revelação de Deus, decidimos por Deus, somos "eleitos" por Deus. Pois muitas das decisões não suportam o peso da realidade. Se aprendi a me aproximar com reverência de um "momento conciliar", aprendi, também, a não conseguir reconhecer em decisões ou eleições resposta humana à vontade de Deus. Quantos bispos tiveram episcopados "fracassados" em termos de contribuição aos avanços efetivos da comunidade eclesial em nosso país? Nossa história metodista brasileira possui mais do que gostaria de admitir. O mesmo vale para decisões, em todos os níveis, inclusive a que congela a congtribuição das regiões à região missionária do nordeste, que efetivamente não teve condições e tempo para amadurecer seu projeto missionário. Uma região nunca é auto suficiente com menos de dez mil membros. Onde a solidariedade no corpo de Cristo?
Creio que os relatos do Paulo Ayres dão conta de nossos equívocos eclesiais. O metodismo no mundo, por vocação original, se relaciona à grande causa ecumênica e envida esforços concretos, pacientes e perseverantes para fazer avançar a causa da unidade. A carta a um católico ronamo, redivulgada pelo Sérgio Marcus é outro fundamento que cai sobre nós como juízo de Deus sobre nossa presunção. Como desenvolver projeto missionário de expansão numérica, necessária e desejável, se não fomos capazes de fazê-lo acompanhar de uma catequese que introduza os novos membros à rica tradição wesleyana, sua espiritualidade aberta à família de Pai, no mundo? Se negamos comunhão com os católicos, como nos relacionamos com a maioria não cristã no mundo, muçulmanos, budistas, hindus? Onde está nosso coração misericordioso? Quais as fornteiras de nossa espiritualidade?
São as questões que me afligem, mais uma vez, após um concílio geral. Isto afeta minha espiritualidade wesleyana, meu compromisso com o metodismo? De modo nehum. Mas me sinto amputado em muito da espiritualidade que anima meu viver."
Ely Eser Barreto Cesar
Prezado Ely e demais irmãos e irmãs,
Partilho plenamente das tuas inquietações. As decisões deste último concílio apequenaram a igreja metodista, transformaram-na numa seita, rejeitaram um traço distintivo da eclesiologia wesleyana: a de ser parte da totalidade maior que é a obra de Deus no mundo. Agora, somos um gueto religioso (como dói...). Um verdadeiro "eclesiocídio"! Note que não estou falando em dados estatísticos!
Encontrei paroquianos que me disseram "eu me tornei metodista por causa de sua abertura e compromisso"... Minha filha que, como também eu, tem assimilado essa preciosa herança, me indagou: "porque continuar sendo metodista?" Calei-me porque eu mesmo já havia feito essa pergunta para mim e não achei resposta.
Não estive presente no concílio. Acompanhei-o no site do Expositor Cristão. Li sobre a indignação do Bispo Nelson sobre a falta de transparência, os conchavos... Ouvi sobre decisões previamente acordadas pela "rede" (nos anos 60, era o "esquema", pois ainda não havia internet) que foram seguidas à risca para a "salvação" da igreja... Compromissos, perfídia, intolerância. O resultado não poderia ser outro. A igreja metodista retrocede no tempo, oculta a luz que deveria brilhar para que as pessoas glorificassem as obras do Pai Celeste.
Concílios erram, assegurava Lutero, mesmo quando pretensamente falam, não sem blasfêmia, no nome do Espírito Santo. Acredito que a intorância contra os católicos agora se voltará contra todos, inclusive metodistas, que pensam de outra forma. Mais uma vez, o que veremos não é fruto do Espírito de Deus: "Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos" (Gl 5.15).
Reconheço que à grande maioria dos membros da igreja metodista talvez faltam informações. Isso facilita a sua manipulação por parte de grupos sequiosos de poder. O que circula na internet é tomado por muitos como verdades inquestionáveis. De qualquer modo, há questões pastorais que não podemos ignorar em todo esse processo. Se ainda houver tempo, precisamos aprender com tudo isso.
Por aqui, reafirmo o meu compromisso evangélico e wesleyano e me anima saber que muitos estão nessa caminhada: "Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens" (At 5.29).
Em Cristo,
José Carlos de Souza
O CHORO, UMA LITURGIA IMPOSTA PELO PECADO
“Lá na beira dos rios da Babilônia nos sentamos a chorar, as saudades de Sião, seu amor a recordar.” Sl 137.
Com essa citação do Salmo 137 na versão do amigo Pe Reginaldo Veloso, abro meu sentimento sobre as ultimas noticias que assolaram o Movimento Ecumênico no Brasil e que caiu como uma bomba sobre os que vivem esse ecumenismo, a decisão do sínodo da IMB de se excluir de todos os organismos ecumênicos que tenha a ICOR.
Começo dirigindo-me a todos (as) metodistas que estão segurando o
choro.
Meus irmãos e irmãs acatem a
decisão como realidade temporal da Igreja de Cristo (sim, infelizmente não são apenas os metodista que estão voltando no tempo), mas acatem chorando. Sim, chorando, e não vão chorar sozinhos, nós todos que fazemos esse ministério como membros de outras denominações, choramos com vocês. Um choro coletivo, numa liturgia unificada pela dor, que apesar de sentirmos, não é nossa, é do próprio Cristo. Celebremos então a liturgia da agonia e do choro, celebrando nossa vida, mas cantando não a canção que querem, cantemos as canções que nos recordam o nosso amor a Sião,e que nos acendem a certeza da nossa esperança do OIKOUMENE que é do Senhor.
Com vocês, no choro e na Esperança, seus irmãos do CAIC.
Rev. Marcos Fernando Barros de Souza
Igreja Episcopal Anglicana do Brasil - IEAB
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