CMI aplaude relatório sobre mudança climática
GENEBRA, 2 de fevereiro (CMI)- O programa do Conselho Mundial deIglesias (CMI) sobre mudança climática e água recebeu com satisfação orelatório publicado hoje pelo grupo sobre o clima da ONU. O quartorelatório principal em 20 anos do Grupo Intergovernamental de Especilistassobre Mudança Climática (IPCC) apresenta o consenso científico a respeitodas emissões de gases e o efeito estufa.
É muito provável, diz o relatório do IPPC, que as emissões decombustíveis fósseis e outras atividades humanas sejam as causasprincipais da mudança climática. Na terminologia do IPCC, "muitoprovável" indica pelo menos uma probabilidade de 90%, e é a maisforte vinculação da mudança climática às atividades humanas feitas pelogrupo desde sua constituição em 1988. O relatório lembra, também, que paracorrigir os danos já ocasionados vão ser necessários muitos séculos.
Para o reverendo Martin Robra, responsável pelo programa sobre mudançaclimática do CMI, o debate mundial quanto ao impacto humano no meioambiente deve passar agora da negação e os adiamentos à responsabilidade eos remédios, que efetivamente estão ao alcance da humanidade.
O cenário alarmante sobre as conseqüências da mudança climáticapara pessoas, plantas e animais, diz o CMI, deve obrigar a todos a fazertodo o possível para reduzir as emissões de gases que geram o efeitoestufa e a prestar apoio a quantos se vêem já afetados por tormentas,secas, inundações e a elevação do nível do mar.
O CMI insta as pessoas nas igrejas preocupadas com a mudança climática, aconsultarem e utilizarem a informação publicada no relatório do IPCC.
Os estudos do CMI sobre mudança climática começaram em 1990, assinalando oatendimento das igrejas e do público em general do que representa a ameaçada mudança climática para a vida futura, bem como suas repercussõesefetivas no presente, de modo especial para as comunidades pobres evulneráveis.
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Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação
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