Violência contra meninas é tema na ONU
Rosangela Oliveira
De 26 de fevereiro a 9 de março de 2007, a Comissão da Condição Social e Econômica da Mulher da ONU estará realizando sua 51a. Sessão para discutir a eliminação de todas as formas de discriminação e violência contra as meninas.
Governos e organizações da sociedade civil, incluindo igrejas e organizações ecumênicas, vão dedicar estas duas semanas a re-examinar a realidade de vida das meninas e propor ações estratégicas e políticas que tenham impacto definitivo na vida das meninas. Sem respeito aos direitos humanos das meninas não há igualdade, desenvolvimento, e paz.
O Relatório do Secretário Geral da ONU apresentado à Comissão reconhece o alto número de governos signatários à Convenção dos Direitos das Crianças e à Convenção para Eliminação de todas as formas de Discriminação contra as Mulheres, mas os exorta a intensificar suas ações para implementação das Convenções no contexto nacional
O grupo de meninas mais vulnerável à discriminação e violência, segundo o relatório, são as adolescentes, as migrantes, as com capacidades especiais e as encarceradas. A pobreza é o fator que mais agrava a vulnerabilidade das meninas, além da epidemia de HIV/AIDS. Hoje mais de 60% de pessoas com HIV/AIDS de 15 a 25 anos é do sexo feminino.
A forma de discriminação mais invísivel contra as meninas, no entanto, é o trabalho doméstico, seja como empregada ou filha. Milhões de meninas ao redor do mundo com idade escolar já estão no serviço doméstico. 55 milhões de meninas continuam fora das escolas. As meninas estão sujeitas ao abuso sexual na familia ou ao acosso sexual na escola ou comunidade.
A mutilação genital ou o casamento na infância/adolescência restringem os direitos das meninas.
40% das crianças soldados são meninas recrutadas à força.
Empoderar as meninas é a chave para quebrar o ciclo de discriminação e violência e promover seus direitos humanos.
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Mulheres Ecumênicas 2007
Sob a liderança das Mulheres Metodistas Unidas, Luteranas, Igreja Unida de Cristo dos EUA, e o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) reúne-se a equipe de Mulheres Ecumênicas. A Equipe Ecumência estará na 51a.
Comissão da Mulher monitorando os governos e demandando vontade política na implementação da Plataforma de Beijing com respeito aos direitos humanos das meninas.
Alina Paucara Saucedo (Metodista, Bolívia) representando o CMI, Rosângela Oliveira (Brasil) representante da Federação Mundial de Mulheres Metodistas e das Igrejas Unidas, e Elaine Neuenfeldt representando a Federação Luterana Mundial (IECLB, Brasil) integram a Equipe de Mulheres Ecumênicas.
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Os documentos oficiais e notícias sobre a 51a. Sessão da Comissão da Condição Social e Econômica da Mulher da ONU estão disponíveis na website da ONU
De 26 de fevereiro a 9 de março de 2007, a Comissão da Condição Social e Econômica da Mulher da ONU estará realizando sua 51a. Sessão para discutir a eliminação de todas as formas de discriminação e violência contra as meninas.
Governos e organizações da sociedade civil, incluindo igrejas e organizações ecumênicas, vão dedicar estas duas semanas a re-examinar a realidade de vida das meninas e propor ações estratégicas e políticas que tenham impacto definitivo na vida das meninas. Sem respeito aos direitos humanos das meninas não há igualdade, desenvolvimento, e paz.
O Relatório do Secretário Geral da ONU apresentado à Comissão reconhece o alto número de governos signatários à Convenção dos Direitos das Crianças e à Convenção para Eliminação de todas as formas de Discriminação contra as Mulheres, mas os exorta a intensificar suas ações para implementação das Convenções no contexto nacional
O grupo de meninas mais vulnerável à discriminação e violência, segundo o relatório, são as adolescentes, as migrantes, as com capacidades especiais e as encarceradas. A pobreza é o fator que mais agrava a vulnerabilidade das meninas, além da epidemia de HIV/AIDS. Hoje mais de 60% de pessoas com HIV/AIDS de 15 a 25 anos é do sexo feminino.
A forma de discriminação mais invísivel contra as meninas, no entanto, é o trabalho doméstico, seja como empregada ou filha. Milhões de meninas ao redor do mundo com idade escolar já estão no serviço doméstico. 55 milhões de meninas continuam fora das escolas. As meninas estão sujeitas ao abuso sexual na familia ou ao acosso sexual na escola ou comunidade.
A mutilação genital ou o casamento na infância/adolescência restringem os direitos das meninas.
40% das crianças soldados são meninas recrutadas à força.
Empoderar as meninas é a chave para quebrar o ciclo de discriminação e violência e promover seus direitos humanos.
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Mulheres Ecumênicas 2007
Sob a liderança das Mulheres Metodistas Unidas, Luteranas, Igreja Unida de Cristo dos EUA, e o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) reúne-se a equipe de Mulheres Ecumênicas. A Equipe Ecumência estará na 51a.
Comissão da Mulher monitorando os governos e demandando vontade política na implementação da Plataforma de Beijing com respeito aos direitos humanos das meninas.
Alina Paucara Saucedo (Metodista, Bolívia) representando o CMI, Rosângela Oliveira (Brasil) representante da Federação Mundial de Mulheres Metodistas e das Igrejas Unidas, e Elaine Neuenfeldt representando a Federação Luterana Mundial (IECLB, Brasil) integram a Equipe de Mulheres Ecumênicas.
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Os documentos oficiais e notícias sobre a 51a. Sessão da Comissão da Condição Social e Econômica da Mulher da ONU estão disponíveis na website da ONU
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