Prossegue a V Assembléia Geral do CLAI
Adital - Presentes na V Assembléia Geral do Conselho Latino-americano de Igrejas (Clai), que ser realiza até domingo (25), em Buenos Aires, os jovens de distintas pastorais querem "consolidar a Pastoral Juvenil do Clai através de espaços de formação de liderança ecumênica participativa, dentro da perspectiva missioneira, cidadã e ética cristã; bem como através de espaços de encontro reflexivos, de comunhão, lúdicos, de integração e ação". O trabalho ecumênico da Pastoral Juvenil do CLAI tem por objetivo formar agentes de mudança, num processo dinâmico transmitindo as experiências de jovem para jovem, fortalecendo a liderança a partir da ação dentro das igrejas e nos movimentos sociais.
A proposta inclui trabalhar em pequenos grupos para poder incidir nas comunidades, na sociedade e, desta forma, levar o evangelho para outras pessoas.
As dificultados neste processo são o financiamento, a burocracia dentro dos processos de decisão, a diversidade, a diferença teológica e as posições radicais entre conservadores e liberais e, finalmente, a distorção no significado da palavra ecumenismo em algumas regiões.
Os êxitos de tudo isto estão na capacidade de mostrar o rosto evangélico e a integração e unidade entre o jovens e formar líderes para o bem na América Latina. Como desafios, os jovens destacaram a necessidade de reforçar a identidade e unidade, fortalecer as pastorais, estabelecer processos de transparência na eleição das pessoas, conseguir a participação de jovens que não são membros do Clai e estimular a capacitação contínua.
Na tenda branca utilizada como espaço de liturgia na V Assembléia há uma cruz de vidro que acompanha os encontros. A experiência de criação da Cruz de vidro foi desenvolvida por Teresa Solís, candidata ao ministério, da Paróquia El Carpintero de Nazaré, pertencente à Igreja Evangélica Metodista da Argentina, e situada em Engenheiro Budge, província de Buenos Aires.
"Nos convocaram para uma comissão do Clai para ver o tema da ambientação. Se falou da necessidade de ter um símbolo para a tenda que funcionaria como espaço de liturgia. Nos ocorreu elaborar o tema de um projeto de uma cruz que seria de vidro porque era uma tenda onde havia muita claridade, iria permitir que o projeto ficasse iluminado. Disse que me parecia que seria bom se a equipe "Amasando vida" o fizesse, já que é um espaço de educação pela arte, que existe na paróquia, com líderes e jovens em condições de fazê-lo".
Um dos meninos, bolsista na Escola de Arte, se juntou a outras das meninas que estavam trabalhando na fusão do vidro. Ao projeto se somaram outros jovens e depois de alguns encontros de capacitação conseguiram armar um esboço da cruz.
As cores selecionadas representam: o amarelo da luz, que está no meio; os verdes, que representam a vida, a natureza; o turquesa, que é o espiritual, como o céu, o rio, o mar; e finalmente, o marrom. "A cruz era um elemento circular, a centralidade de Jesus Cristo é estar à margem, donde ele morreu. A cruz está atrás da porta, fora da cidade, como nasceu também no lugar onde não havia lugar. A centralidade deveria estar relacionada ao circular", fala Teresa e acrescenta: "existe uma circularidade na cruz, que diz respeito a Jesus Cristo que é de todos e todas, que não pertence a um setor exclusivamente. Quisemos enfocar isto, a centralidade de Jesus Cristo e sua presença na periferia.
Fonte: Marcela Gabioud (CLAI)
Foto: CLAI
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