11 outubro, 2006

CMI apóia projeto de controle de armas

GENEBRA, 10 de outubro (CMI) - O Conselho Mundial de Igrejas (CMI) felicitou os Estados patrocinadores do projeto de resolução sobre controle de armas convencionais apresentado à Assembléia Geral das Nações Unidas e instou-os a incluir no texto uma referência específica às leis internacionais sobre direitos humanos.

Em carta datada de 6 de outubro, na qual felicita os sete Estados patrocinadores - Argentina, Austrália, Costa Rica, Finlândia, Japão, Reino Unido e Suíça - por seu trabalho sobre o projeto de resolução, o secretário geral do CMI, Samuel Kobia, advoga "um tratado geral e legalmente vincular" que assegure que as transferências de armas sejam "limitadas e autorizadas, assim como legais". Kobia também pediu que as "transferências ao mercado negro" sejam suspensas e que os seus provedores sejam declarados "parcialmente responsáveis pelas violações de direitos humanos cometidas com seus produtos".

Quando se trata dos direitos humanos, diz Kobia, a atenção aos beneficiários finais do tratado - as populações que devem ser protegidas – torna-se imperativo uma inclusão no projeto de resolução das "leis internacionais sobre direitos humanos".

O secretário geral do CMI aponta na carta a urgência de um controle mundial de armas, quando "a cada semana, em cada região, a proliferação de armamentos causa mortes violentas, sofrimentos agudos e um desvio inescrupuloso de recursos que deveriam destinar-se à paz".

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Agencia Latinoamericana y Caribeña de Comunicación