07 março, 2007

Verso e Voz — 07 de março

Eu me cobria de justiça, e esta me servia de veste; como manto e turbante era a minha eqüidade. Eu me fazia de olhos para o cego e de pés para o coxo. Dos necessitados era pai e até as causas dos desconhecidos eu examinava. Eu quebrava os queixos do iníquo e dos seus dentes lhe fazia eu cair a vítima. — Jó 29.14-17

“Numa sociedade que seja inteiramente hostil, e, por sua natureza, parece determinada a derrubar tantas pessoas no passado e a derrubar tantas diariamente - começa a ser quase impossível distinguir um ferimento real de um imaginado. Qualquer um pode rapidamente cessar de tentar fazer esta distinção, e, o que é pior, cessar geralmente de tentá-la sem realizar que assim o fez ... E isto conduz, imperceptivelmente mas inevitavelmente, a um estado de mente em que, tendo por muito tempo esperado o pior, achar muito fácil de acreditar no pior”. — James Baldwin, The Fire Next Time

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