13 outubro, 2006

Delegados que chegam ao culto de abertura do Concílio são recebidos com manifestação ecumênica

"Os 79 delegados que votaram contra o ecumenismo, por favor, justifquem a estes jovens católicos e estes jovens presentes por que nossa Igreja se tornou intolerante? Por que não aceita mais a Igreja Católica?"
Um cartaz com esses dizeres, levado para a porta da Igreja Metodista do Rudge Ramos no momento em que os conciliares chegavam para o culto de abertura do 18º Concílio Geral, foi o protesto silencioso de um grupo de jovens defensores do ecumenismo. “Não viemos aqui para pedir que os delegados reconsiderem a votação. Nem somos delegados, não temos direito de pedir isso. Também não vamos interromper a plenária. Apenas viemos deixar nossa opinião. Que acreditamos ser, também, a opinião de Cristo. Não ser ecumênico é não ser cristão”, afirmou Rafael de Freitas, membro da Igreja do Rudge e um dos organizadores do movimento. “Acho que todas as religiões têm que se respeitar’, disse a jovem católica Katuxa Naconecy, amiga de Rafael. Todos eles usavam uma camiseta com a inscrição: “Oikoumene – Estamos em luto(a)”.
Foto: Rafael: "Não viemos aqui para invadir a plenária. Queremos apenas expressar nossa opinião".
Ao final do culto de abertura, no qual o Bispo João Carlos falou sobre "o primeiro amor" da Igreja (a paixão por Cristo e a compaixão pelo próximo), os jovens cantaram o hino 394 "A excelência do amor" enquanto os/as delegados/as saíam para a plenária: "Onde houver desconfiança, ai do amor! Pois mostremos tolerância, muitas vezes a arrogância murcha e mata o amor!"

Fonte: Site nacional da Igreja Metodista