09 agosto, 2006

Meditação Diária - 09 de agosto

Amós 2.11-12

Os nazarenos não cortavam o cabelo, lembrando a simplicidade e austeridade de vida e as observâncias religiosas durante os anos em que erraram pelo deserto. Constituíam eles uma lembrança não só das obrigações de Israel para com o Senhor, mas também da simplicidade que devia caracterizar uma observância religiosa genuína. Eram, ainda, uma repreensão ao estilo de vida comodista e suntuoso que prevalecia entre as pessoas abastadas de épocas mais recentes. E, como conseqüência, os ricos não só os ignoravam, mas também procuravam corrompê-los, tentando-os a abandonar a prática da abstinência, a qual servia também para recordar ao povo a austeridade dos dias do deserto.

Não só corrompiam aos nazarenos, mais ainda tornavam-se surdos à voz dos profetas. Os profetas eram suscitados por Deus para dirigir e aconselhar seu povo. Mas, prejudicados pela prosperidade e considerando-se auto-suficientes pelo êxito material, os israelitas não reconheciam mais a soberania de Deus e sua dependência dele. Não procuravam nem aceitavam orientação ou conselho. E assim eles repudiavam os profetas, mandando que se calassem.

Um povo que acaba com seus/suas próprios/as idealistas e silencia seus/suas profetas, é um povo que caminha para a ruína. Essa é a advertência de Amós. É um aviso que todo/a indivíduo/a e todas as nações — em todas as épocas da história — precisam guardar no coração. É verdade que existem falsos/as profetas, tanto quanto profetas autênticos/as. Mas, repudiar os/as últimos/as não é menos desastroso que seguir os/as primeiros/as. A história fornece ampla documentação dessas duas espécies de desgraça.

Meditação: Quais são os/as profetas genuínos/as de hoje? A sua voz está sendo ouvida? Como podemos responder à palavra profética para nossa realidade hoje?

Extraído: Leitura Cotidiana da Bíblia - Edição Ecumênica - CMI.
Contribuição de Stephen e Maria Newnum - Maringá, PR.

2 Comments:

At agosto 15, 2006, Anonymous Anônimo said...

Olá, meus irmãos metodistas! Fui pastor por muitos anos. E foi na IM que construi visões ecumênica e social. Muitos dos seus líderes como João Parayba, Almir Santos, Isac Aço, Günther Barth, Sady M. da Silva, Elias Boaventura, Paulo Ayres etc, me ensinaram a amar o próximo e buscar cientificamente a transfrmação da sociedade. Agora assisto com tristeza essa puchada de tapete que alguns de seus próprios membros lhe deram, tirando-a do convívio ecumênico oficial. Mas não temam, metodistas autênticos: continuem a luta!
Abraços, Orvandil Moreira Barbosa.

 
At dezembro 19, 2006, Blogger Heitor Schmidt said...

Busco contato com o amigo Orvandil Moreira Barbosa que atuou em Cruz Alta (onde o conheci) e Santa Maria. Espero que seja a mesma pessoa.

abraço

Heitor Schmidt
ator - Porto Alegre-RS
ximitih@terra.com.br

 

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