08 setembro, 2006

Carta a um metodista não ecumênico

Prezado irmão não ecumênico,

recebi a sua mensagem eletrônica que diz:

Sobre o tema Ecumenismo na igreja Metodista, era algo que não soava bem aos meus ouvidos, cansei de ser comparado como um Católico Romano, de ser tachado como tal, e eu não sou adorador de estátuas. Quanto do afastamento quero dar minha visão de quem estava de fora desta questão, se um não crente hoje tivesse que optar de ser membro de uma igreja Metodista ou da igreja Católica Romana, qual seria a sua opção dentro deste quadro? Em que modificou durante este convívio a visão distorcida do que é ser um homem vivendo a vontade de Deus que pregamos? Isso fez diferença para a instituição Católica Romana ou de tantas outras crenças? No trecho do documento "Dominus Iesus" que foi assinado e expedido pela cúpula do Vaticano, que afirma que " a igreja Católica é a única igreja de Cristo" e nesse patamar somos chamados de SEITAS; da para compartilhar assim da mesma mesa? Neste mesmo documento há um trecho que proíbe os bispos Católicos de usarem a expressão "igrejas irmãs" que não adotem os princípios doutrinários da Igreja Católica Romana. Não vou me aprofundar mais em outras variações de religiões se não teria que ter um dia inteiro para poder falar sobre este assunto, mais aqui fica a minha opinião. Conic nunca mais, se não eu saio da Metodista. Graça e Paz a todos.

Eu estava aqui no meu escritório terminando de preparar a pregação de amanhã, a minha aula da escola dominical para a classe de candidatos a membro da Igreja, orando, lendo a Bíblia e me veio na cabeça e no coração a sua mensagem enviada via correio eletrônico. Senti o desejo de respondê-la, mesmo estando já cansado da lida deste dia e com os olhos sonolentos. Mas agora, no silêncio, quando meus filhos já foram dormir, e em clima de oração, é bom a gente conversar com outros irmãos, ainda mais nesse momento em que o assunto do ecumenismo tem tomado tanto tempo na vida de nossa Igreja e gerado acalorados debates, discussões, etc...

Meu nome é Ronan Boechat e sou pastor titular da Igreja Metodista de Vila Isabel. Vi sua mensagem, não tenho como discutir a sua experiência com católicos, discordo de parte de sua análise e respeito sua opinião. E quando digo que discordo de parte de sua análise, é porque a minha experiência é outra, bem diferente da sua.

O fato da Igreja retirar-se de órgãos ecumênicos não significa o fim do ecumenismo para aqueles que nele crêem e militam como causa do Evangelho, tanto quanto a permanência da Igreja nesses órgãos não tornou muitos metodistas ecumênicos.

Eu me converti (fui convertido pelo Espírito Santo!) ao Senhor Jesus Cristo quando tinha 14 anos de idade. Fui o primeiro de minha família e sofri muita oposição. Meu pai era ateu e minha mãe não era cristã. Eu tive a minha experiência com o Senhor Jesus, coloquei minha vida em suas mãos, e isso apesar da oposição de minha família e até de certa perseguição. Aceitei Jesus numa classe de Escola Dominical dos juvenis onde a professora, Dona Marli, falava de um jovem chamado Davi. Eu senti nas conversas, no testemunho daquela mulher e no estudo das Sagradas Escrituras, a voz de Deus arder no meu coração. Senti o imenso e bondoso amor de Deus, senti que eu estava na presença do Deus vivo. Dos meus 15 aos 18 anos, fui participante de uma série de trabalhos missionários da Igreja de Itaperuna na Fazenda do Céu, na Fazenda da Jaqueira, na Fazenda do Tesouro, em Purilândia, entre outros.

"Nada a fazer senão salvar almas", já enfatizava João Wesley.. O que Deus tinha feito por mim e em mim eu gostaria que todas as pessoas pudessem experimentar. Salvação, coisa maravilhosa.

Aos 18 anos vim do interior para o Rio, fazer o Bacharel de Teologia no Seminário Cesar Dacorso Filho. Minha primeira nomeação pastoral foi em fevereiro de 1983. Desde então tenho tido a responsabilidade e o privilégio de servir ao meu Senhor Jesus como pastor de igreja local, pregador da Palavra, pastor de ovelhas do rebanho do Senhor. Aleluia!

Na função de pastor, uma das minhas tarefas prioritárias é a evangelização. A evangelização de todo mundo. Dos crentes da igreja que precisam repetidas vezes ouvir a Palavra para terem fé, amadurecerem na fé, fortalecerem-se na fé. Evangelização aos que ainda não tiveram uma experiência e nem se renderam ao Senhor Jesus como único e suficiente Salvador. Na tarefa de evangelização não quero saber se a pessoa é dessa ou daquela denominação (e olha que há muita gente incrédula dentro de nossas igrejas, que ainda não tem intimidade com Deus, certeza da Salvação, que não se rendeu total e radicalmente aos pés do Salvador). Quero é falar de Jesus, do seu amor, da sua salvação, da nova vida, dos novos relacionamentos em amor e justiça, da vida eterna. Assim, a tarefa da evangelização é para com todos, seja gente de igreja, ateus, espíritas, pagãos, adeptos do Santo Daime, da Nova Era, etc... Importa é que o Evangelho seja pregado e que o pecador seja salvo pelo Nome que está acima de todo nome.

Mas, ao mesmo tempo, eu me sinto na tarefa de dialogar com as pessoas. Conversar sobre as diferenças. Conversar sobre os desvios. Conversar sobre os pecados. Conversar sobre a Igreja de Jesus tão cheia de modismos e tão moldada aos valores mundanos que nos têm cercado. Eu anuncio o evangelho e dialogo com quem é diferente de mim. Eu dialogo e em hipótese alguma eu abro mão de evangelizar. Para mim, o diálogo e o anúncio andam juntos.

Nesses meus 23 anos de pastorado, nunca concordei com a infabilidade papal, nunca concordei com a venda das indulgências, com as missas que supostamente beneficiam a pessoa morta, ajudando-a a sair do purgatório ou coisa assim, eu nunca aceitei a veneração ou adoração ou idolatria de imagens e nunca participei de cultos, missas, celebrações, etc... que qualquer uma dessas coisas tivessem sido feitas, praticadas, etc.

Eu dialogo com o pessoal católico, num clima de amor e respeito, mas deixando bem claro as diferenças e marcando bem claramente a minha posição e dando meu testemunho. Não por uma questão denominacional, mas de consciência e fé. Como eu já disse em outras oportunidades, ecumenismo não é aceitar tudo e achar que tudo está bem. Mas é apesar de tudo ser capaz de dialogar, não ter medo das diferenças e ser capaz de amar ao outro, por mais diferente que ele seja e que sejam suas crenças.

Por que dialogar? Sinceramente, Deus me tem dado um ministério que passa pelo diálogo com as pessoas que crêem de um jeito diferente de mim e de nós protestantes evangélicos metodistas. Através do diálogo, a gente ouve o outro (mesmo as coisas que a gente não concorda!) e a gente fala o que tem de falar. Cria comunicação, estabelece respeito, firma a paz... No diálogo a gente ensina e a gente aprende. E para dialogar a gente tem de ter certeza da fé, da crença... Dialogar para mim, portanto, é uma maneira de evangelizar e de ser evangelizado, visto que o diálogo me obriga a crescer mais e mais no conhecimento da Palavra e na Oração. O diálogo ecumênico não é um instrumento para enganar o outro, mas para falar amorosamente aquilo que Deus quer que a pessoa ouça, alcançar seu coração como um amigo, como uma testemunha de Cristo que ama e acolhe pacientemente o pecador e jamais como um acusador. Eu não sou acusador, eu sou testemunha daquilo que Deus é em mim, daquilo que Jesus fez em minha vida e daquilo que Deus quer que eu seja portador.

Eu sou testemunha, não acusador, não juiz.

Foi o próprio Senhor quem deu às pessoas o livre arbítrio e conseqüentemente o direito de crer no que quisessem, inclusive o livre arbítrio usado por Adão e Eva ao preferirem ouvir a Serpente
como voz alternativa à Palavra de Deus.

O fato de eu ser capaz de dialogar, não quer dizer que eu aceite todas as coisas, todas as diferenças. Mas não é porque essa outra pessoa crê de um jeito diferente de mim que eu tenho de forçá-la a crer do jeito e modo como eu creio. "Não é por força nem por violência, mas pelo Espírito Santo" (Zacarias 4:6). Uma palavra amorosa tem mais eficácia do que chutar a santa (tal como aconteceu naquela vez em que alguém da Universal chutou uma santa durante um programa de TV). É como se diz: "Da soberba só resulta a contenda" (Pv 13:10), "o embaixador fiel é medicina" (Pv 13:17), "o coração do justo medita no que vai responder" (Pv 15:28), "melhor é o longânimo do que o herói de guerra" (Pv 16:32), "Pleiteia a tua causa diretamente com o teu próximo" (Pv 25:9), "como maçãs em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo" (Pv 25:11). Uma das qualidades da mulher sábia, ou da pessoa que tem sabedoria e o temor do Senhor, segundo Pv 31:26, é: "Fala com sabedoria e a instrução da bondade está na sua língua".

Claro que você pode colher uma porção de outros textos que mostram exatamente o contrário, acerca de manter-se afastados dos pecadores, de não dialogar com eles, de não lhes oferecer a mão em amizade e respeito.

Mas eu gosto de pensar em como o próprio Senhor Jesus escandaliza aos fariseus e religiosos de seu tempo. Ele conversa e come com pecadores, tais como a mulher samaritana de João 4 e o próprio Zaqueu. Contrariando a crença judaica de seu tempo que uma pessoa pura ao tocar numa pessoa impura, ficava ela também impura, Jesus toca nos cegos (Mc 8:22) e não se considera impuro ao ser tocado por aquela mulher com fluxo de sangue. O cristianismo inverte essa ordem. Ou seja, a santidade é maior que a impureza. Por isso Paulo vai dizer que a mulher santificada santifica também a seu marido (1Coríntios 7:14). Por isso Jesus toca e é tocado pelos impuros. Ele não tem medo de se contaminar ao exercer seu ministério: ele sabe que mais forte é a pureza que a impureza. Assim, a pessoa pura e santificada não se torna impura pelo fato de tocar, ser amigo, ser tocado pelos pecadores, mas tão somente quando sai da presença de Deus e peca, e pratica as impurezas. Como diz Isaías 59:2, "são as nossas iniqüidades que fazem separação entre nós e nosso Deus". Ou seja, quando vivemos deliberadamente em pecado (Hebreus 10:26).

Em nossa tarefa de evangelização, tal como demonstra a própria vida e ministério de Jesus, nós temos de ter contato com as pessoas pecadoras, que estão longe de Jesus. Não há porque ter medo.

Deus envia Pedro à casa de Cornélio e ele tem medo de perder sua purificação. Afinal, fazia parte da crença preconceituosa dos judeus que visitar a casa de um gentio era coisa impura. Mas Deus dá uma visão a Pedro e ele obedece, e depois é duramente criticado pelos demais. Mas como ele já dissera antes, "importa obedecer a Deus do que ao homens" (Atos 5:29 e Atos 4:19-20). O apóstolo Paulo é discriminado, alijado do grupo dos apóstolos e criticado abertamente pelo seu ministério junto aos gentios. O próprio João Wesley, quando começa a pregar nas ruas (ao ar livre), é perseguido ainda mais, pois estava tirando a "pregação" e a "Palavra de Deus" do púlpito consagrado. Ali era o lugar da Palavra, não as ruas, não as bocas das minas, não nas favelas, prostíbulos, etc...

Veja, eu não estou combatendo ou me opondo à sua experiência, eu só estou dizendo que há experiências diferentes da sua, e a minha é uma delas.

Aqui na Igreja de Vila Isabel, o fato de sermos uma igreja "ecumênica" tem ajudado muito na evangelização. Temos ganhado muitas almas para o Senhor. Muitas pessoas que têm medo dos evangélicos vão chegando, vão experimentando o amor de Deus tal como nós metodistas pregamos, cremos e vivemos, vão se sentindo parte da comunidade, trocando o isolamento pela vida comunitária, trocando santinho do coração pela presença eficaz e soberana de Jesus. E não demoram, deixam a velha vida e têm uma experiência com Jesus. Noutro dia uma mulher participou de um culto e disse que era católica. Eu fui simpático com ela e perguntei se ela freqüentava a igreja dela. Ela disse que não. Convidei-a para participar da nossa Igreja. Ela disse que era católica desde pequenininha e que não queria trocar de religião. Eu disse que as pessoas católicas eram muito bem-vindas à nossa Igreja. Ela acabou participando dos cultos, da Escola Dominical e, não demorou 3 meses, aceitou Jesus como seu único e suficiente Salvador, rejeitando todos os pactos passados. Na verdade ela abriu mão de uma coisa que ela não praticava e não era.

É verdade que não acontece isso com todo mundo, mas quando a gente prega e evangeliza uma pessoa, nem sempre ela se converte. Há o mover do Espírito Santo, há a soberania do coração da pessoa... ela precisa abrir a porta para Jesus entrar. "Eis que estou à porta e bato..." Há algumas pessoas católicas, por exemplo, que em contato conosco, que se tornam católicas mais fervorosas que oram, que lêem a Bíblia, que comungam, que tem uma fé muito viva em Jesus. Mesmo na igreja católica. Eu realmente acredito que denominação nem religião salvam e nem impedem que alguém seja salvo. Quem salva é só Jesus.

Se eu pudesse, gostaria que todos os meus amigos freqüentassem a Igreja Metodista de Vila Isabel. Que todas as pessoas do bairro freqüentassem a Igreja de Vila Isabel. Não porque a Igreja de Vila Isabel seja a mais certa e a melhor, mas porque é uma boa Igreja, que procura servir a Deus com alegria, santidade, ética e com uma prática ecumênica. Aqui é uma boa igreja para as pessoas serem igreja, crescerem espiritualmente, criarem e educarem seus filhos... É bom demais a gente conviver com os amigos e estar regularmente juntos praticando a fé e a comunhão. Quando eu posso, estou sempre convidando as pessoas a fazerem parte da Igreja de Vila Isabel. Não por proselitismo, mas pelo amor que quer os amigos e irmãos por perto. Ou seja, eu faço parte de uma igreja ecumênica, que procura superar o sectarismo, mas que gosta de trazer para a sua vida comunitária e eclesial todos os que vão sendo salvos e os que são salvos também. O Corpo de Cristo reunido é algo maravilhoso, e quanto mais irmãos e irmãs reunidos, a coisa fica mais bonita... É bom demais a gente ter os amigos por perto e melhor ainda é poder reuni-los diária ou dominicalmente.

Outro dia fui celebrar um casamento ecumênico. Só aceitei na condição de que a liturgia do casamento fosse realmente uma liturgia ecumênica. O padre foi amigável e compreensivo e eu fui pregar num culto de casamento numa igreja que tinha mais de mil pessoas. Falei da importância de confiarmos somente em Jesus como a pedra angular da nossa vida, do nosso casamento e de nossa família. Hoje recebo muitos convites para pregar em Igrejas católicas, e assim vou pregando a Jesus e unicamente a Jesus... E como o apóstolo Paulo, vou me fazendo de fraco com os fracos para que eles sejam alcançados pela Palavra e pelo amor de Jesus. Podemos nos fazer misericordiosos com todas as pessoas...

Uma experiência de Paulo que amo e que tomo como parâmetro é a que está em Atos 17:16-31. Paulo podia ter tido a falta de sabedoria de mandar descer fogo dos céus e queimar aqueles filósofos e idólatras de Atenas, mas Paulo, debaixo do poder do Espírito Santo de Deus, teve sabedoria dos Céus e usou o altar ao Deus desconhecido para falar de Jesus. O resultado é que "alguns creram" no Senhor Jesus ressuscitado que Paulo anunciava.

Uma outra coisa. Às vezes falamos dos católicos como idólatras, mariólatras, papistas, etc... mas nos esquecemos que para Deus não tem um pecado maior que o outro. A idolatria não é maior que a mentira e a ganância não é menor que o adultério. É verdade que o idólatra não entra no Reino. Mas o adúltero também não. Nem o ganancioso. Nem o corrupto. Nem o que olha para uma mulher com intenção impura no seu coração. Nem o que louva a Deus com os lábios mas cujo coração está longe de Deus. Nem o perverso, ou seja, o que não tem o temor do Senhor, o que se esquece de Deus.

Com certeza a idolatria é um pecado que precisa ser denunciado. Mas todos os demais também precisam ser denunciados e superados. Eu vi e denunciei a manipulação de eleições no último Concílio Regional por parte de alguns pastores e leigos... E a gente tem ouvido falar de muitas histórias de manipulação e traição acontecidas no último Concílio Geral.

E uma última questão. Você tem razão quando diz que é muito difícil ser ecumênico com a Igreja Católica, ou seja, com a instituição católica. Mas é maravilhoso o que a gente experimenta junto de muitos padres, religiosas e leigos católicos... um pessoal bom, com o coração cheio da presença de Deus, de sinceridade e de fraternidade. Mas não é porque o "ecumenismo institucional" seja mais difícil que a gente tem de abrir mão dele. Ele também será sempre um desafio para nós.

Temos de nos lembrar que devemos ser não o que os outros querem ou permitem que sejamos, mas ser o que unicamente Deus quer que sejamos. Homens e mulheres segundo a vontade e o coração de Deus. Digo isso porque o que sou e creio não é uma reação ao que os outros são. Não sou ecumênico porque os católicos são ecumênicos para comigo. O que sou não sou por causa deles ou da Igreja Católica, mas por causa de Cristo e unicamente de Cristo, por questão de fé e consciência e como prática de fé e da missão. Sou amigo e dialogo com os Batistas que me recusam Ceia e também recusam o meu batismo por aspersão. Sou amigo e dialogo com o pessoal da Universal, que não prega Jesus Cristo como Senhor e Salvador, mas unicamente correntes, quebras de maldição e práticas mágicas de descarrego para ter sucesso financeiro e saúde nessa vida. Nem uma palavra sobre pecado, sobre santidade...

Bem, desculpe-me se ocupei muito o seu tempo. Mas foi o que Deus tem colocado no meu coração.

Não quero fazer desse assunto uma disputa, até porque temos de gastar todo tempo e recursos que temos é na luta contra aquele que veio para matar, roubar e destruir. Nada a fazer senão "salvar almas". Mas se você não se importar e quiser, podemos continuar essa conversa. Como irmãos amados que estão sentados aos pés do Senhor Jesus, aprendendo dele, aprendendo um com o outro. Unicamente para a nossa edificação e para a honra e glória do nome do Senhor.

Como eu disse anteriormente, respeito sua posição. Mas minha visão e experiência são diferentes. Não posso impor minha fé, minha visão de mundo e experiências à você, mas também não posso ouvir calado você querer generalizar a sua experiência como sendo a única possível e verdadeira.

Com votos das mais ricas bênçãos do Senhor Jesus e amizade,

Ronan Boechat de Amorim
Pastor da Igreja Metodista de Vila Isabel