Meditação Diária - 14 de agosto
A compaixão do diferente.
Texto: Lucas 10.30-37
Um homem caído, assaltado, humilhado, precisando de ajuda, de compaixão...
Parece que, enfim, chega a ajuda... ouve-se passos ao longe... é de um estranho? Não, é de um sacerdote, da mesma religião... Ufa! Que sorte! Um “homem de Deus” passando por aqui, justamente agora, que providência!
Mas, espere... ele está se afastando! Ele passa de largo, ignorou, não quis ajudar...
A dor e a humilhação ainda persistem... sem providência, sem socorro, sem consolo...
Olha! Novamente alguém se aproxima... este sim, este é um religioso... ajuda no Templo, é fervoroso, homem “convertido”... mas o quê? Também está se afastando? Não é possível! Mas é verdade!
Agora o perigo da morte... do desamparo, do desprezo!
A lucidez fica difícil... mas chega outra pessoa... tem um jeito diferente, uma linguagem diferente, não crê da mesma forma... nem celebra igual... nem professa a mesma fé...
Mesmo assim o ferido é salvo, é cuidado, é curado... apesar da diferença do diferente... do costume desigual!
Aleluia! Existe compaixão no diferente! Existe vida novamente!
* até que ponto nossas diferenças podem nos impedir de estarmos no caminho do amor, da compaixão e da proximidade?
Oração: Deus... que nossa maneira de pensar e de crer nunca impeçam nossa maneira de amar, de respeitar e de estender a mão. Amém!
Colaboração:
Rev. Nilson da Silva Júnior
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