Meditação Diária - 25 de agosto
Eu Creio em Deus pai, Deus mãe ...
No Credo, em primeiro lugar se confessa Deus como Pai. Os cristãos entendem a paternidade de Deus em relação a Jesus, que foi connhecido como filho (Mt 14:33; Lc 4:41) , que chama a Deus e Abbá (cf. Mc 14:36) e nos ensina a nos diriguir a Deus como "Pai nosso" (cf. Mt 6:9; Gl 4:6). A linguagem da Bíblia, de modo semelhante ao Credo, não se refere a uma paternidade biológica nem significa que Deus seja um varão.
Na realidade nossa linguagem, assim como símbolos e imagens, são maneiras parciais e aproximativas de falar de Deus. As imagens tanto masculinas como femininas de Deus, nas Escrituras, na tradição e nos símbolos de fé, se referem à atenção providencial e à solicitude amorosa que ele dispensa às pessoas da criação.
Ao chamar a Deus de "Pai", no Credo, os cristãos de hoje permanecem unidos em comunhão de fé com o passar dos séculos. Ao mesmo tempo, a atenção que atualmente se dedica às imagens maternas de Deus enriquece nossa compreensão e a intimidade da relação à qual ele nos chama.
Como a àguia ensina os filhotes a voar e com as asas estendidas os pega quando estão caindo, assim o Senhor Deus cuida do seu povo. (Dt 32:11- Linguagem de hoje)
Oração: Deus Pai, Deus Mãe, ajuda-me a compreender e aceitar o teu grande amor e aconchego. Amém.
Extaído: Compartilhando a fé comum: guia de estudos e celebração da fé para grupos de reflexão, 2005 - CONIC: p. 35
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