06 setembro, 2006

Sentimos o coração estranhamente aquecido

Por: Maria e Steve Newnum

Aqui em casa eu e Steve temos o hábito de orar juntos algumas vezes no dia. Respeitamos, mas não costumamos orar alto na igreja. Sentimos mais plenos em nossa espiritualidade quando nos sentamos juntos após o café da manhã, pegamos a Bíblia, um guia de devocionais e fazemos nossas reflexões a sós. Isso não é algo obrigatório, fazemos quando é possível e quando queremos.

Às vezes uma meditação nos acompanha durante todo dia. Hoje não fizemos, mas mesmo assim oramos juntos um segurando na mão do outro como desde que começamos a namorar.

A novidade é que sentimos hoje o nosso coração estranhamento aquecido; talvez como Wesley sentiu certa feita, nos impulsionando à escrever a alguns líderes da Nossa Igreja Metodista. Foi como se a Deus estivesse nos falando: “Essas pessoas precisam de vocês”.

O engraçado é que durante todo dia havíamos recebido cartas, orações e telefonemas de amigos e amigas, dizendo que estavam solidários conosco diante de certos eventos que tem surgido desde o 18 Concílio. O que nos deu profunda paz e nos fez lembrar desses amigos.

Fomos obedientes a esse sentimento e escrevemos demonstrando nosso amor, solidariedade, respeito e as animando a continuar com coragem; lembrando-as que possuem papel fundamental na Igreja Metodista nesse momento histórico e que elevaríamos preces a cada um.
No final da noite o Steve leu para mim o que dividimos com eles e com vocês:

“[...A prece] Como expressão do maior amor, não afasta de nós a dor. Na verdade, faz-nos sofrer mais, pois nosso amor por Deus é amor por um Deus que sofre, e nossa intimidade com Deus é uma intimidade em que todo sofrimento humano é abraçado com compaixão divina.” Henri J. M. Nouwen, Crescer: Os três movimento da vida espitirual, p. 146.

Convidamos vocês a fazerem o mesmo pelas pessoas da Igreja Metodista que se lembrarem agora. Elas certamente estão precisando de sua palavra de afeto.

Maria e Steve Newnum
smnewnum@yahoo.com.br