Meditação Diária - 30 de julho
Marcos 15.21-41
Um com a humanidade decaída
"Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (v.34)
A crucificação não foi um logro, nem foi um feriado romano. Continha em si mesma toda a tragédia da história humana. Aí estão todos os elementos: Simão de Cirene representa o trabalho forçado que marcou a vida de nações e impérios. As vestes de Jesus, as suas próprias e os cinco trajes reais, são para leilão. A discriminação é terrível, pois Jesus está colocado entre ladrões. É estranho trabalhar em favor da libertação dos/as outros/as, e não provar a própria libertação. Só um poder espetacular convencerá as massas. E que acontece com seus/suas amigos/as e companheiros/as? Eles/Elas brilham pela ausência.
Estará Deus realmente presente e operando? Esse é o brado do homem; e Jesus, nesse instante com a humanidade pecadora e decaída, pronuncia o clamor do Salmista, do povo fiel e perseguido da antiguidade (Salmo 22.5-22). Sobretudo, canta o Salmista, confiantemente:
Todos os confins da terra se lembrarão e se convertarão ao Senhor.
E todas as famílias das nações adorarão perante Ele (Salmo 22.27).
Eis o significado da exlamação de Jesus, e do testemunho do soldado romano: "Verdadeiramente este homem era Filho de Deus!"
Oração: Ó Salvador do mundo, Filho de Deus, Senhor Jesus, opera tua força e ajude-nos! Nós te pedimos humildemente.
Extraído: Leitura Cotidiana da Bíblia - Edição Ecumênica - Conselho Mundial de Igrejas.
Contribuição de Maria e Rev. Robert Stephen Newnum - Maringá – Paraná.
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