29 julho, 2006

Meditação Diária

29 de Julho

Marcos 15- 1-15 - Eles gritaram mais alto: Crucifica-o!

Judas trai, Pedro nega. Que fará a multidão? Maravilhou-se muitas vezes com o ensino de Jesus, procurou ansiosamente seu poder e cura, o acompanhou a lugares desertos e foi alimentada por Ele, aclamou-o como sendo aquele que viera em nome do senhor. De fato, tal era o entusiasmo das multidões por Ele, que as autoridades religiosas receavam que, se prendessem Jesus, haveria uma revolta.

Pilatos era politicamente bastante astuto para avaliar a situação. O verdadeiro perigo para ele e para o poder imperial romano não eram os fanáticos zelotes religiosos ou os agitadores nacionalistas, como Barrabás, mas Jesus, esse Rei imaginário dos Judeus. Ele e o sumo-sacerdote perceberam que o interesse do povo era a liberdade política, sendo assim Barrabás o herói. Barrabás e os de sua laia podiam ser tratados pelas legiões romanas. Jesus, porém atacava os próprios fundamentos do poder político e religioso.

O mundo crucifica a Cristo: Crucificará a mim também, se eu viver em comunhão com ele. Contudo, embora seja pesado o meu fardo, Cristo levou um fardo bem mais pesado. Por isso, por mais que eu sofra, não sofrerei sozinho. Sua morte foi o caminho para a vida. Se com Ele morrermos, também com ele viveremos.

Ore simplesmente: Pensando nos conflitos do Oriente Médio, na sua ação pessoal e de sua comunidade religiosa e peça:

Ó cristo, cordeiro de Deus que tiras o pecado do mundo; concede a mim e ao mundo a tua paz. Amém.

Essa reflexão foi feita por uma Igreja na Alemanha durante o período nazista.

Extraído: Leitura Cotidiana da Bíblia - Edição Ecumênica - Conselho Mundial de Igrejas.
Contribuição de Maria e Rev. Robert Stephen Newnum - Maringá – Paraná.

1 Comments:

At julho 29, 2006, Blogger marianewnum said...

Sinceramente, ao ver o pano de fundo dessa meditação fiquei pequena como pessoa. Penso em tantas pessoas que sofrem nesse momento tanto no Oriente Médio devastado pela intolerância dos que querem defender razões "legitimas" em detrimento dos que nem ao menos entendem esse conceito dos adultos, como as crianças, por exemplo; tanto quanto os que sofrem pelo descaso meu, de minha igreja e dos governantes políticos desse mundo.

Me sinto pequena e procuro o meu Deus e procuro a minha Igreja que deveria ser o colo de Deus para mim nesse momento de aflição, mas descubro que ela está muito ocupada para me socorrer...

Eu estou chorando... pois a minha igreja, que deveria ser Deus encarnado para me socorrer me deixou só... Está deixando o Oriente só, está deixando o mundo só... Minha igreja não me fala, não fala às crianças do Oriente. Mas folgo em saber que ao menos alguma igreja falou aos meus irmãos e irmãs que sofreram no período do nazinsmo. Elas/es viam Deus encarnado em sua comunidade...

Meus Deus há de me socorrer nesse deserto, Ele sempre me socorre...
Maria

 

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