13 setembro, 2006

Congresso de líderes religiosos busca o diálogo para a paz

ASTANA, CAZAQUISTÃO, 13 de setembro (ALC/LWI) – O secretário-geral da Federação Luterana Mundial (FLM), Ishmael Noko, que participa do II Congresso de líderes de tradições religiosas reunido em Astana, afirmou que o tema do diálogo inter-religioso não pode ser ditado pela política, mesmo nesses tempos em que o assunto terrorismo parece tudo dominar.

Na abertura do Congresso, ontem, o presidente do Cazaquistão, Nursultán Abischewitsch Nasarbajew, declarou que conflitos políticos não podem mais ser solucionados apenas no campo político. As religiões e seus líderes são um fator decisivo para a construção da paz e a segurança no mundo, agregou.

Nasarbajew propôs que a Organização das Nações Unidas conclame para um “Ano Internacional da Tolerância Religiosa e Cultural”.

Participam do Congresso em Astana 27 delegações, reunindo 180 pessoas, de 20 países, representantes do budismo, cristianismo, hinduismo, islamismo, judaísmo, xintoísmo e taoísmo, também da ONU e da UNESCO, do Parlamento Europeu e de instituições em busca da ampliação do diálogo religioso e da liberdade religiosa. O encontro termina hoje.

A República do Cazaquistão, uma ex-república da União Soviética, está localizada no centro-oeste da Ásia, tem 16,3 milhões de habitantes, a maioria seguidora do islamismo e onde o cristianismo é minoritário. A taxa de analfabetismo no país é zero e tem uma densidade demográfica de seis habitantes por quilômetro quadrado.

Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC)