16 setembro, 2006

Meditação Diária - 17 de setembro

Vivo outra vez
Efésios 2.1-10

Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo. Efésios 2.4-5

Quem tem a oportunidade de escalar o Uluru, às vezes conhecido como Rocha de Ayer, no centro da Austrália, pode descobrir algo maravilhoso. Durante os raros momentos em que chove na região, pequenas criaturas parecidas com peixes, chamadas de camarão girino (Notostraca), podem ser vistas nas poças de água no topo desse imenso monólito. Elas nadam por lá, tratando da vida, comendo, bebendo e procriando durante uma ou duas semanas, antes que as poças sequem.

As pessoas se perguntam como essas criaturas chegam lá. Caem das nuvens? São trazidas por mãos humanas? Não. Elas estão lá o tempo todo, mesmo quando os locais das poças estão completamente secos durante anos; vivas, mas adormecidas, como se estivessem mortas. Quando a chuva cai, ocorre um milagre aparente: as minúsculas criaturas voltam à vida, e o ciclo continua.

Algo semelhante se aplica às pessoas. A boa-nova de Cristo declara que a vida prevalece sobre a morte. Mesmo quem se sente espiritualmente morto, excluído da presença de Deus, ou não experimenta qualquer prodígio em sua vida e nenhum desejo de orar ou servir ao próximo, pode voltar à vida. Esse milagre acontece quando respondemos ao Espírito de Deus e nos voltamos para Cristo, a vida.

Oração: Ó Deus, derrama o Teu Espírito sobre toda a família humana e leva-nos à vida. Em nome de Jesus. Amém.

Pensamento para o dia: Deus leva vida aonde ela parece não existir.

Oremos pelas pessoas que se sentem separadas de Deus.

William (Bill) Adams (Queensland, Austrália)

No Cenáculo, Setembro/Outubro 2006, Igreja Metodista