Meditação Diária 03 de Agosto
João 1:31-39 – O poder que salva e dá vida...
Vivemos num mundo em que buscamos soluções imediatas para os nossos problemas. Queremos resolver logo e o mais rápido possível aquilo que, via de regra, só o tempo pode resolver.
O texto bíblico de hoje aponta para uma situação na qual as pessoas, mesmo relembrando a sua história, buscam soluções rápidas no mercado da fé.
Jesus encontra-se na Festa dos Tabernáculos ensinando a multidão. Nesta festa, o povo judeu lembrava a sua histórica caminhada pelo deserto, acampando em tendas. As comemorações coincidiam com o fim do período da colheita e tinha, também, como objetivo, o agradecimento a Deus pelas dádivas do campo. A festa durava sete dias e não era comemorada apenas por pessoas que faziam colheitas fartas. Segundo a Lei, podiam participar dela também o servo, o estrangeiro, a viúva e o pobre, enfim, aquelas pessoas que não encontravam outros espaços na sociedade.
Diariamente, um sacerdote fazia a procissão com ramos de árvores em torno do altar das ofertas, enquanto outro pegava uma jarra com água do tanque de Siloé e a derramava sobre o altar. A água era especial, tinha poder para curar. Aproveitando o momento, Jesus apresentou-se como água viva que cura as pessoas. Tal idéia provocou revolta entre os presentes que, por isso, pretendiam matá-lo.
Soluções imediatas, de acordo com as nossas idéias prontas... Não é isso também que procuramos? Esquecemos de olhar de Cristo, a fonte de água viva, que quer entrar na nossa vida e curá-la, mudando a nossa mentalidade.
Para meditar: Que situação vivo hoje que sou também tentado a buscar uma solução imediata? Na solução que busco, há espaços para os que estão à margem do meus conceitos, valores e entendimentos de fé e solidariedade?
Prática para o dia: Compartilhe com um amigo/as sobre um problema que lhe tem tentado a buscar uma solução imediata e pergunte se essa pessoa pode lhe dar um conselho.
Extraído: Castelo Forte 2006- Meditações diárias da Igreja Evangélica de Confissão Luterana
Contribuição: Maria e Robert Stephen Newnum - Maringá
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