Metodistas & Ecumênic@s
"...que todos sejam um ... para que o mundo creia" (Jo 17.21) Este é um espaço de comunhão, reflexão e fomento ao debate a respeito da participação ecumênica dos metodistas e da Igreja Metodista. ATENÇÃO: Não serão aceitos comments anonymous ou com pseudônimos. A responsabilidade pelo teor dos posts e comments é dos seus respectivos autores.
07 maio, 2019
DESAFIOS CONCRETOS PARA A FAMÍLIA
(Ronan Boechat de Amorim)
(Ronan Boechat de Amorim)
1 – Ter uma noite semanal de cinema em casa com um bom filme escolhido, pipoca e guaraná.
Pode ser uma noite de jogos também: Banco mobiliário, batalha Naval, War, Xadrex, dominó...
Importante é que as pessoas estejam interagindo, voltadas uma para a outra e sem aparelho de celular.
Pode ser uma noite de jogos também: Banco mobiliário, batalha Naval, War, Xadrex, dominó...
Importante é que as pessoas estejam interagindo, voltadas uma para a outra e sem aparelho de celular.
2 – Dedicar o domingo ao Senhor e o sábado para a família. Organizar passeios, piqueniques, etc... de tal modo que este dia familiar seja não apenas de descanso (quebra de rotina) mas seja também de investimento na qualidade da vida familiar.
3 – Ao menos uma vez por semana toda a família deve se mobilizar para uma refeição à mesa. Todos devem participar ao máximo da preparação do almoço ou do jantar ou do lanche da noite. Todos devem trabalhar para se ter uma mesa enfeitada, a mesa retirada e as louças lavadas.
4 – Criar o espaço diário do cultivo espiritual. Podemos nesses momentos ler o No Cenáculo e compartilhar sua leitura e terminar com um momento de oração.
Quem precisa hoje de nossas orações? Alguém da família? Um amiguinho? Um povo lá de longe que está em guerra? A nossa igreja??
Quem precisa hoje de nossas orações? Alguém da família? Um amiguinho? Um povo lá de longe que está em guerra? A nossa igreja??
01 maio, 2018
PENSANDO A
SUA VIDA AINDA EM 2018
Jose
Francisco da Silva
O Espírito Santo unge homens e mulheres para administrarem a Igreja e todo bem e processo que Lhe pertence;
por isso não nos cabe transferir ("empurrar") para Ele a nossa tarefa.
Quando
administramos mal nada tem a ver com Deus, pois Ele não erra nem investe errado
em ninguém. Haja vista a parábola dos talentos, a um foi confiado cinco, a
outro três e a outro um; vemos que aquele senhor da parábola não interferiu na
administração; também não teve culpa no fato de um administrar mal.
Assim cremos que se o Espírito
Santo quisesse administrar, o fazia sozinho; se preferiu investir em homens e mulheres é
porque temos um papel a desempenhar nesta área. Por isso não cabe a conhecida
frase: "Eu vou fazer assim do meu jeito), mas o resultado é com Espírito Santo".
Lembramos a todos que lá em Jerusalém, para tomar uma decisão
eclesiástica importante, os apóstolos reuniram-se e consultaram, antes, e veio
a decisão: "Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo, e a nós, não vos
impor mais encargo algum..." (Atos 15.28); indicando que o Espírito é
ouvido primeiro.
Estratégia e benevolência humana sem a direção prévia de Deus é sinônimo
de fracasso, e nisso Deus não tem culpa. Desejo santo Juízo a todos.
23 novembro, 2011
Por que sou um metodista?
Estive pensando nesta pergunta durante algumas semanas. Diante dos atuais acontecimentos, que vêm de longa data, o que me faz prosseguir nos caminhos do metodismo? Bem...teria que retornar ao ano de 1993, ano em que me tornei membro da Igreja Metodista, para responder a essa pergunta e responder a uma outra pergunta: Por que eu desejei ser um metodista?
Naquela noite de quinta-feira de junho de 1993, na Igreja Metodista em Santo Agostinho, Volta Redonda, depois de ouvir um sermão bem elaborado por um leigo, onde pude, mesmo sendo visitante, reconhecer cada parte do sermão e a idéia central do texto, ao som do hino de nº 377 (Confiança em Cristo), senti uma verdadeira paz e uma alegria por estar ali. Estava conhecendo um culto metodista. E onde ao final do culto as pessoas se aproximavam de você e desejavam uma boa noite e um “volte sempre que quiser!” E...eu voltei! E fui conhecendo aquela Igreja que alguns evangélicos diziam ser uma Igreja fria ou uma “católica melhorada”. Não dei muita atenção, porque aprendi com meus pais que juízo de valores não deve ser considerado e além do mais, eu gosto de ter a minha própria opinião. Tudo que diziam era um amontoado de preconceito!Algo típico da mentalidade evangélica brasileira atual!
Desejei ser metodista porque eu via nos cultos uma reverência a Deus que me impressionava! Via alegria, mas também “tudo com ordem e decência!” (I Coríntios 14.40).
Desejei ser metodista porque a criança tinha seu espaço na vida da Igreja, participando dos sacramentos da Ceia e do Batismo!
Desejei ser metodista porque era uma Igreja onde a tolerância e o dialogo sobrepunha o sectarismo e as ofensas..
Hoje eu olho a Igreja e me pergunto: Onde está aquela Igreja que conheci? Será que todas aquelas posturas cristãs estavam erradas? Será que eu estou errado em desejar que a Igreja Metodista seja Igreja Metodista?
Onde está a ordem e decência no culto? Muitas vezes deram lugar aos modismos e “coisas” (fogo estranho?) estranhas!
Onde está o espaço da criança? Temo que suma em breve, pois têm pastores (as) metodistas que já não batizam crianças e nem oferecem a Santa Ceia a elas.
Onde estão os sinais visíveis da Graça de Deus? O merecimento é tantas vezes maior que a misericórdia de Deus sobre o pecador!
Onde está a tolerância e o dialogo? Ainda mantenho a esperança de que estão apenas escondidos, mas logo se revelarão!
Mas por que insisto em ser Metodista? E ainda pastor?
Porque acredito que a Igreja Metodista é onde Deus deseja que eu esteja...e porque “importa obedecer a Deus do que os homens” (Atos 5.29). E que no fundo, meus colegas pastores e pastoras, sabem que o movimento metodista é um soprar do Espírito, não se sabe de onde vem e nem pra onde vai, mas sabem quem está soprando! Isso é fascinante!
Pr. Antonio Carlos Soares dos Santos – Volta Redonda
16 setembro, 2011
Site da Igreja Metodista de Vila Isabel publica os 2 volumes do livro "Cristo e o Processo Revolucionário Brasileiro" como preparo da celebração dos 50 anos da Conferência do Nordeste, em julho de 2012
Abaixo alguns links do material que já está disponível no site.
A Conferência do Nordeste - Livro 1: As crônicas
Já está integralmente publicado. Veja em http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricao.asp?n=3
Pequena resenha desse volume 1:
Crônica da Conferência do Nordeste, acontecida em Recife, de 22 a 29 de julho de 1962, que reuniu expoentes das diversas igrejas e segmentos evangélicos Brasileiros, para discutir a temática "Cristo e o processo revolucionário brasileiro". O encontro, presidido pelo metodista Almir dos Santos, foi promovido pelo Setor de Responsabilidade Social da Igreja do Departamento de Estudos da Confederação Evangélica Brasileira. Alguns anos depois o Rev. Almir dos Santos, tornou-se Bispo da Igreja Metodista. Hoje está com o Senhor.
A Conferência do Nordeste - Livro 2: As reflexões e ministrações
Estamos chegando à parte final do trabalho para publicá-lo integralmente no site. Mas enquanto isso não acontece, alguns textos já podem ser lidos e conhecidos no menu "Colunas" ("ZZ Outros Colaboradores ZZ ), entre os quais:
A Igreja e a sua responsabilidade social (Pastor Ernest Schilieper)
http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaocolunas.asp?Numero=1970
Cristo e o processo revolucionário brasileiro (Rev. Almir dos Santos)
http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaocolunas.asp?Numero=1971
Os profetas em épocas de transformações políticas e sociais (Rev. Joaquim Beato)
http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaocolunas.asp?Numero=1972
A revolução do Reino de Deus: Conteúdo revolucionário do ensino de Jesus sobre o Reino de Deus (Rev. João Dias de Araújo)
http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaocolunas.asp?Numero=1974
O artista: servo dos que sofrem (Prof. Gilberto Freyre)
http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaocolunas.asp?Numero=1975
Nesse texto, Gilberto Freyre, que participou da Conferência do Nordeste, já dizia naquele julho de 1962:
O cristianismo evangélico no Brasil já está na vez de se sentir, como cristianismo por excelência bíblica, na cultura brasileira. A influência da Bíblia sobre as gentes britânicas, em grande parte protestante, há quem atribua considerável importância entre as condições que tornaram possível a opulência da literatura em língua inglesa. É uma influência que está por se fazer sentir na arte e na literatura brasileira. A despeito do crescente número de cristãos evangélicos em nosso país, ainda não apareceu o brasileiro de gênio, que nascido evangélico, criado em meio evangélico, identificado com a interpretação evangélica da vida e da cultura brasileira, se afirmasse no Brasil grande poeta ou grande escritor em língua portuguesa, ou compusesse música brasileira, marcada por esta interpretação ou por esta inspiração, ou o arquiteto também de gênio que desenvolvesse para as igrejas evangélicas do trópico, um tipo de arquitetura que não fosse nem a imitação do tipo católico, nem reprodução do protestante anglo-saxônico ou germânico.
É curioso que até agora o cristianismo evangélico só tenha concorrido salientemente para enriquecer a cultura brasileira com insignes gramáticos: Otoniel Motta, Eduardo Carlos Pereira, Jerô-nimo Gueiros. É tempo de o cristianismo brasileiro evangélico ir além e concorrer para esse enriquecimento com um escritor do porte e da flama revolucionária, eu diria também, de Euclides da Cunha; com um poeta da grandeza de Manoel Bandeira; com um compositor que seja outro Villa-Lobos, que componha baquianas brasileiras que sejam interpretação ao mesmo tempo evangélica e brasileira de Bach. Também um caricaturista ou um teatrólogo revolucionariamente evangélico que pela caricatura ou pelo teatro denuncie abusos de ricos que para conservarem um privilégio de classe pretendem se fazer passar por defensores ou conservadores de tradições religiosas ou mesmo do que se intitula as vezes, pomposa e hipocritamente, civilização cristã.
OBS:
A Semana de Estudos Teológicos da Faculdade de Teologia Metodista em São Paulo (FATEO) dias 24 a 28 de outubro será sobre os 50 anos da Conferência do Nordeste.
Inscrições e informações:
http://www.metodista.org.br/conteudo.xhtml?c=11143
12 setembro, 2011
O MUNDO É DOS ESPERTOS... MAS O REINO DE DEUS É DOS BOBOS... (Antônio Carlos S. dos Santos)
Quando Jesus diz que é necessário ser como uma criança para entrar no Reino de Deus, ela está falando de características que julgamos bobas neste mundo... Ora, só um bobo apanha em uma face e oferece a outra para bater... só um bobo caminha dois quilômetros quando se pede para caminhar apenas um... somente um bobo se pedirem a carteira dá também o tênis, sapato ou a camisa... Somente um bobo confia que seus amigos não o abandonarão no pior momento da sua vida...
O que Jesus pede aos seus discípulos é isso: Não seja esperto, seja bobo...seja ingênuo...não leve a vida na esperteza... não faça os outros de bobos... seja você um bobo... não acumule dinheiro no “mundo dos espertos”, acumule graça e misericórdia diante de Deus.
Bobo é aquele que ainda acredita que o mal pode ser vencido com o bem. Bobo é aquele que mantêm suas convicções mesmo quando dizem: “Deixa de ser bobo! Todo mundo faz”! Isso é o que mais motiva o bobo a deixar de ser bobo e passar a ser esperto, todo mundo faz, todo mundo está se dando “bem”, por que eu não posso?
Só que isso fecha as portas do Reino de Deus para ele e o lança na rotina da "esperteza". O bobo é justamente aquele que não negocia sua consciência, porque sabe que caráter, não tem preço. Bobo não é burro, nem alienado... Mas é ser o reverso desse mundo “esperto”.
O que traz sofrimento ao bobo é excesso de confiança, o que traz felicidade ao bobo é o excesso de confiança.
Como diria o escritor Caio Fernando Abreu: “Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de a-creditar outra vez”. Por isso e por outras mais que prefiro ser bobo e continuar no fim da fila...