24 fevereiro, 2007

Verso e Voz — 24 de fevereiro

As palavras dos sábios, ouvidas em silêncio, valem mais do que os gritos de quem governa entre tolos. Melhor é a sabedoria do que as armas de guerra, mas um só pecador destrói muitas coisas boas. — Eclesiastes 9.17-18

“Qualquer tolo inteligente pode fazer coisas maiores, mais complexas e mais violentas. É preciso um toque de gênio - e muita coragem - para se mover noutra direção”. — Albert Einstein

23 fevereiro, 2007

Toda a atenção para a Amazônia e seu povo

Por Carlos Mendes - Jornal O Diário do Norte do Paraná - Maringá

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil lança Campanha da Fraternidade de 2007 criticando o desmatamento ilegal, a grilagem e os conflitos de terra naquela imensa região.

O secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Odilo Pedro Scherer, abriu ontem na ilha do Combu, em Belém, a Campanha da Fraternidade deste ano, que tem a Amazônia e seu povo como tema, criticando a destruição da região pelo desmatamento ilegal, grilagem e conflitos de terra. "É uma insensatez, é falta grave de responsabilidade e de fraternidade", disse Scherer, para quem somente a fraternidade "promove a partilha e a sustentabilidade da vida na floresta".

Ele explicou que a campanha não se volta somente para a questão ambiental, mas principalmente para os seres humanos que habitam a região, como indígenas, caboclos, quilombolas, nativos ou migrantes, populações ribeirinhas e gente das pequenas e grandes cidades da Amazônia. Essas pessoas são a referência da fraternidade a ser despertada e aprofundada na região. "O povo da Amazônia é vítima com freqüência de esquecimento, discriminação e graves conflitos", observou Scherer.

Na ocupação da terra e na exploração dos recursos naturais, muitas vezes, segundo o religioso, impera a lei da selva, a lei do mais forte, por causa da "ausência, ou da ineficiência" do Estado e de suas instituições. Uma mensagem escrita pelo papa Bento XVI foi lida. No documento, o papa convida todos os brasileiros a uma "mudança de vida" no sentido de assumir o "compromisso" de um maior cuidado com "os povos e toda a natureza, em especial a da Amazônia".

O coordenador-executivo da campanha, padre José Carlos Tofolli, da CNBB, disse que a mensagem é um convite para "refletirmos sobre o bioma que é a floresta amazônica, bioma que é o grande berço de vida e que a gente tem que aprender a cuidar melhor para que, inclusive, os povos que nela habitam possam ter uma vida mais digna".

O secretário da CNBB na Região Norte, dom Flávio Giovenale, acredita que a campanha poderá despertar a atenção do País para a preservação da Amazônia.

Segundo dados do Instituto de Pesquisa do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), 17% da região já está desmatada. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que o governo federal está fazendo sua parte combatendo os crimes ambientais. "Já foram criadas 48 unidades de proteção ambiental e hoje temos mais de 20 milhões de hectares protegidos por lei", resumiu Marina.

A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, lembrou o assassinato da missionária Dorothy Stang, dois anos atrás, afirmando que não permitirá que a polícia seja cúmplice de grileiros e violadores de direitos humanos. "A polícia não mais baterá em lavradores; agora ela irá protegê-los", garantiu Ana Júlia.

Enquanto o lançamento da campanha acontecia, nove organizações de base da Igreja Católica divulgavam um manifesto, protestando contra a participação da Companhia Vale do Rio Doce como patrocinadora do evento. Em nota, a Comissão Pastoral da Terra (CPT), as pastorais da mulher, do menor, juventude rural, migrantes e o grito dos excluídos criticavam a organização da campanha pela "ausência do povo", e "convites restritos", mas se detinha em ataques à Vale, dizendo que a empresa é uma das principais responsáveis pela destruição ambiental e por conflitos com as populações tradicionais da Amazônia.

Outra acusação é de que a Vale tem problemas com índios e comunidades quilombolas, além de movimentar seus fornos para produção de ferro-gusa com carvão vegetal de 300 mil hectares de florestas derrubadas. A assessoria da Vale informou que a empresa tem por norma não divulgar os valores de eventos que patrocina. Para a empresa, o tema escolhido este ano pela CNBB se identifica com a postura que ela vem adotando de preservação do meio ambiente.

Ninguém da CNBB quis comentar o protesto das entidades ligadas à Igreja.

Verso e Voz — 23 de fevereiro

Ah! Quem me dera ser como fui nos meses passados, como nos dias em que Deus me guardava! Quando fazia resplandecer a sua lâmpada sobre a minha cabeça, quando eu, guiado por sua luz, caminhava pelas trevas; como fui nos dias do meu vigor, quando a amizade de Deus estava sobre a minha tenda; quando o Todo-Poderoso ainda estava comigo, e os meus filhos, em redor de mim; quando eu lavava os pés em leite, e da rocha me corriam ribeiros de azeite. — Jó 29.2-6

“A última experiência com Deus é frequentemente o maior obstáculo para a próxima experiência com Deus”. — Richard Rohr, Everything Belongs

22 fevereiro, 2007

Prossegue a V Assembléia Geral do CLAI

Adital - Presentes na V Assembléia Geral do Conselho Latino-americano de Igrejas (Clai), que ser realiza até domingo (25), em Buenos Aires, os jovens de distintas pastorais querem "consolidar a Pastoral Juvenil do Clai através de espaços de formação de liderança ecumênica participativa, dentro da perspectiva missioneira, cidadã e ética cristã; bem como através de espaços de encontro reflexivos, de comunhão, lúdicos, de integração e ação". O trabalho ecumênico da Pastoral Juvenil do CLAI tem por objetivo formar agentes de mudança, num processo dinâmico transmitindo as experiências de jovem para jovem, fortalecendo a liderança a partir da ação dentro das igrejas e nos movimentos sociais.

A proposta inclui trabalhar em pequenos grupos para poder incidir nas comunidades, na sociedade e, desta forma, levar o evangelho para outras pessoas.

As dificultados neste processo são o financiamento, a burocracia dentro dos processos de decisão, a diversidade, a diferença teológica e as posições radicais entre conservadores e liberais e, finalmente, a distorção no significado da palavra ecumenismo em algumas regiões.

Os êxitos de tudo isto estão na capacidade de mostrar o rosto evangélico e a integração e unidade entre o jovens e formar líderes para o bem na América Latina. Como desafios, os jovens destacaram a necessidade de reforçar a identidade e unidade, fortalecer as pastorais, estabelecer processos de transparência na eleição das pessoas, conseguir a participação de jovens que não são membros do Clai e estimular a capacitação contínua.

A Cruz da V Assembléia

Na tenda branca utilizada como espaço de liturgia na V Assembléia há uma cruz de vidro que acompanha os encontros. A experiência de criação da Cruz de vidro foi desenvolvida por Teresa Solís, candidata ao ministério, da Paróquia El Carpintero de Nazaré, pertencente à Igreja Evangélica Metodista da Argentina, e situada em Engenheiro Budge, província de Buenos Aires.

"Nos convocaram para uma comissão do Clai para ver o tema da ambientação. Se falou da necessidade de ter um símbolo para a tenda que funcionaria como espaço de liturgia. Nos ocorreu elaborar o tema de um projeto de uma cruz que seria de vidro porque era uma tenda onde havia muita claridade, iria permitir que o projeto ficasse iluminado. Disse que me parecia que seria bom se a equipe "Amasando vida" o fizesse, já que é um espaço de educação pela arte, que existe na paróquia, com líderes e jovens em condições de fazê-lo".

Um dos meninos, bolsista na Escola de Arte, se juntou a outras das meninas que estavam trabalhando na fusão do vidro. Ao projeto se somaram outros jovens e depois de alguns encontros de capacitação conseguiram armar um esboço da cruz.

As cores selecionadas representam: o amarelo da luz, que está no meio; os verdes, que representam a vida, a natureza; o turquesa, que é o espiritual, como o céu, o rio, o mar; e finalmente, o marrom. "A cruz era um elemento circular, a centralidade de Jesus Cristo é estar à margem, donde ele morreu. A cruz está atrás da porta, fora da cidade, como nasceu também no lugar onde não havia lugar. A centralidade deveria estar relacionada ao circular", fala Teresa e acrescenta: "existe uma circularidade na cruz, que diz respeito a Jesus Cristo que é de todos e todas, que não pertence a um setor exclusivamente. Quisemos enfocar isto, a centralidade de Jesus Cristo e sua presença na periferia.

Fonte: Marcela Gabioud (CLAI)

Foto: CLAI

Devoção e graça na V Assembléia do CLAI

ARGENTINA

Por Carolina Britos

BUENOS AIRES, 22 de fevereiro (ALC) – A V Assembléia do Conselho Latino Americano de Igrejas (CLAI), que se estende até o dia 25, em Buenos Aires, vem tratando das temáticas centrais propostas por cada uma das cinco regiões do organismo em diferentes instâncias: as sessões plenárias, os fóruns e cafés teológicos, as mesas de trabalho, as mostras, apresentações e oficinas concentram o trabalho próprio para o que um evento desta magnitude foi organizado.

Mas é o momento matutino da reflexão, o louvor, a gratidão e a intercessão a Deus o espaço que cristaliza a expressão da unidade ecumênica que o CLAI persegue como razão de existência. As cores, linguagens e maneiras de encarnar o evangelho confluem num momento de singular profundidade e impacto para a fé dos presentes.

As regiões do CLAI preparam a cada manhã devocionais desenvolvidas na tenda principal instalada no campo de esportes do colégio Ward, local do evento. No luminoso espaço, uma enorme cruz de vidro de diferentes cores destaca-se sobre a mesa com frutos da terra e oferendas do trabalho. A cruz foi cunhada pelas mãos de crianças pertencentes à oficina “Amassando a vida”, da Igreja Metodista de Ing. Budge, em Buenos Aires.

Na terça-feira, 20, este espaço acolheu a teóloga mexicana Elsa Tamez, que envolveu os presentes numa abordagem singular da passagem de Lucas 8, 41-56, que relata o caso de uma mulher enferma que toca o manto de Jesus e é curada. Tamez disse que o fluxo da doença que afligia essa mulher termina sendo a oportunidade para que fluísse a graça de Deus.

Particularmente original foi a reflexão do pastor Nésto Míguez, da Igreja Metodista Argentina, ao propor aos presentes a dinâmica de vivenciar o relato de Lucas 18, 18-30, a partir da apreciação de seus personagens. Neste caso, um fariseu pergunta a Jesus como atingir o Reino. E falando aos presentes, este funcionário público – personificado pelo mesmo Míguez - reclamou: “Por que tive que ficar fora da graça? Vocês fizeram tudo o que Jesus me pediu?”.

O momento terminou com uma emotiva intercessão na qual foram expostas situações de marginalidade, violência e morte nos países da região centro-americana, elevando o canto de 700 vozes na súplica: “Cristo Jesus, solidariza-te não com a classe opressora que espreme e devora a comunidade, mas com o oprimido, com o povo sedento de paz”.
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Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação

CLAI tem novo presidente

ARGENTINA

RAMOS MEJÍA, 22 de fevereiro (ALC) – O bispo da Igreja Episcopal Anglicana do Panamá, reverendo Julio Murray, foi eleito, hoje, presidente do Conselho Latino-Americano de Igrejas (CLAI). Ele substitui na presidência o seu colega da Igreja Episcopal Dominicana, Julio Cesar Holguin, eleito em 2001, na IV Assembléia do organismo ecumênico.

Murray disputou o cargo com o pastor Oscar Bolioli, presidente da Igreja Metodista do Uruguai, e o pastor Felipe Adolf, presidente da Igreja Luterana do Equador. Ele foi eleito no terceiro turno, depois de disputar o segundo turno com Adolf.

O bispo panamenho, de 48 anos, tem uma ampla trajetória no campo ecumênico e participou de instâncias diretivas do CLAI.
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Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação

Organismos sociais questionam ato de lançamento da Campanha da Fraternidade

BRASIL

BRASÍLIA, 22 de fevereiro (ALC) – Pastorais sociais e organismos eclesiais vinculados à Igreja Católica boicotaram a participação no lançamento da Campanha da Fraternidade 2007, ontem, na ilha do Cumbu, cerca de duas horas de barco de Belém, em protesto contra o patrocínio do evento pela Companhia Vale do Rio Doce (CVRD).

O manifesto intitulado “Deus e dinheiro nos falam de projetos de vida e de modelos sociopolíticos opostos, antagônicos”, título tirado do próprio texto da Campanha da Fraternidade de 2007, destaca o acerto da escolha do tema “Fraternidade e Amazônia – Vida e missão neste chão” quando surgem informações sobre as graves conseqüências do aquecimento global da Terra.

Mas as nove pastorais e organismos que assinam o documento denunciam a contradição entre o discurso do texto-base da Campanha da Fraternidade e a “prática manifestada no ato de lançamento”, patrocinado pela CVRD, “uma das principais responsáveis pela destruição ambiental e por conflitos com as populações tradicionais da Amazônia”.

manifesto lembra que a privatização da CVRD será tema de plebiscito popular promovido por movimentos e entidades da sociedade civil, agendado para a Semana da Pátria deste ano (2 a 8 de setembro), coincidindo com a realização do Grito dos Excluídos e a 4a Semana Social Brasileira.

“Como é possível que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) aceite o patrocínio de uma empresa como esta para o lançamento de uma Campanha que quer chamar a atenção para a defesa e a preservação do meio ambiente, e para a valorização das comunidades e povos tradicionais da Amazônia?” – indaga o manifesto.

CVRD, segundo as pastorais sociais e organismos eclesiais, tem viabilizado a construção de uma série de siderúrgicas na Amazônia que utilizam carvão vegetal para a produção primária de ferro-gusa. Para a produção do carvão são destruídos 300 mil hectares de floresta primária a cada ano na região.

No entendimento das organizações que assinam o manifesto, o lançamento na ilha do Cumbu trata-se de “um evento para poucos selecionados e longe da vida das populações amazônicas”, principais sujeitos da Campanha da Fraternidade.

Assinam o manifesto a Articulação Nacional da Pastoral da Mulher Marginalizada, a Comissão Dominicana de Justiça e Paz do Brasil, a Comissão Pastoral da Terra, o Conselho Nacional do Laicato do Brasil, o Grito dos Excluídos, o Grito dos Excluídos Continental, a Pastoral da Juventude Rural, a Pastoral do Menor e o Serviço Pastoral dos Migrantes.

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Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação

Documento incentiva união de católicos e anglicanos

LONDRES, 20 de fevereiro (ALC) - O diário The Times, de Londres, revelou nesta segunda-feira, 19, a existência de documento que preconiza a união das igrejas Católica Romana e Episcopal Anglicana.

O documento, de 42 páginas, tem como título “Crescendo juntos na unidade e na missão”, foi elaborado por comissão internacional encabeçada pelo bispo católico na Austrália, John Bathersby, e seu colega anglicano na África do Sul, David Beetge.

Segundo fontes oficiais, a comissão foi constituída em 2000 pelo ex-arcebispo de Canterbury, Lorde Carey de Clifton, e o cardeal Edward Cassidy, então responsável pelo Conselho do Vaticano para a Unidade Cristã.

A Comissão Internacional Anglicana - Católica Romana para a Unidade e Missão (IARCCUM, a sigla em inglês) complementa o trabalho da Comissão Internacional Anglicana - Católica Romana (ARCIC), que desde 1970 está encarregada do diálogo teológico entre as duas confissões.

O documento da IARCCUM assinala que existe suficiente terreno comum para realizar o apelo à unidade. Ele aparece ao público num momento crítico para a Igreja Anglicana. Os principais líderes anglicanos do mundo estiveram reunidos até ontem na cidade de Dar-Es-Salaam, na Tanzânia, numa tentativa de evitar um cisma entre setores conservadores e progressistas. A crise instalou-se com a ordenação de sacerdotes homossexuais e de mulheres, prática que ultimamente ganhou terreno na Igreja Anglicana.

Em 2003, a Igreja Episcopal Anglicana dos Estados Unidos nomeou o reverendo gay Gene Robinson como bispo. Em junho passado, elegeu uma mulher para a liderança da igreja, a bispa Katharine Jefferts Schori. Na reunião na Tanzânia, sete arcebispos anglicanos negaram-se a comungar junto com Schori, porque entenderam que ao faze-lo iriam contra as Escrituras.

A Igreja Anglicana soma, atualmente, quase 78 milhões de fiéis no mundo, enquanto os católicos-romanos somam cerca de 1 bilhão de fiéis.

A comissão católica-anglicana recomendou que durante a Eucaristia os anglicanos rezem pelo papa e que os católicos façam o mesmo pelo arcebispo de Canterbury, líder máximo da Comunhão Anglicana internacional. Também incentivam a assistência de membros de ambas igrejas nos serviços religiosos que oferecem, nas peregrinações e procissões que programarem, bem como um programa educativo conjunto para o ensino do catecismo e um protocolo para a inclusão de sacerdotes anglicanos na estrutura católica.

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Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação

Reducir expectativas en la unidade Vaticana-Anglicana

La noticia sobre la unidad Iglesia Católica Romana y la Anglicana, dada por The Times de Londres, recorrió el mundo arrojando expectativas que están fuera de la realidad actual.

Desde la Comisión de Diálogo Anglicano-Católico la información se catalogó de sensacionalista y que no responde a la verdad. Se confirma la existencia del documento mencionado en la noticia, pero se aclara que es un trabajo de la IARCCUM (Comisión Internacional Anglicano-Católica para la Unidad y la Misión). En el momento oportuno será publicado bajo la autoría de la Comisión, pero no como una declaración oficial de la Iglesia Católica Romana y la Comunión Anglicana.

Hay que tener en cuenta que el texto de la Comisión fue entregado a la Comisión Conjunta de los Primados del Consejo Consultor Anglicano, que se reunieron recientemente en Tanzania, por lo que se presume que desde allí salió la filtración de la información.

Si bien el carácter sensacionalista de la noticia es producto de los editores del The Times, puede presumirse que la sugerencia de la unidad Anglicana-Católica Romana bajo la jefatura espiritual del Papa sea una fórmula estampada en el texto.

El documento tendría una primera parte sobre asuntos doctrinales, nivel de acuerdos y desacuerdos, sintetizado los 35 años de trabajo de la Comisión Internacional Anglicano-Católica. En ese sentido las citas referidas al lugar del Papa, en una posible unidad organizativa, son conocidas y no arrojarían nada nuevo.

En la segunda parte del documento se presentan propuestas sobre iniciativas para la unidad donde se apelaría a las cuestiones que se tienen en común como la misión, estudio, oración.

Según fuentes cercanas a la Comisión, el documento será publicado una vez que la ICR y la Anglicana entreguen sus respectivas introducciones al texto. Los Anglicanos ya tienen preparado la distribución de esa publicación para la reflexión, discusión y observación del texto.+ (PE)

07/02/21 - PreNot 6495
Agencia de Noticias Prensa Ecuménica - ECUPRES

Mas iglesias y organizaciones para el CLAI

En la jornada del martes la V Asamblea del CLAI aprobó la incorporación de iglesias y organismos ecuménicos como nuevos miembros del CLAI en sus categorías de pleno y fraternos.

De Cuba a Iglesia Evangélica Libre y la Fraternidad de Iglesias Bautistas; Colombia, la Iglesia Metodista y la Episcopal de Colombia; Republica Dominicana, la Federación de Asociaciones de Iglesias Bautistas y la Iglesia de Dios; Costa Rica, a Iglesia Luterana y la Iglesia Morava; EL Salvador, la Iglesia Reformada Calvinista; Perú, la Diócesis Anglicana, la Iglesia de los Peregrinos y la Luterana de Perú; Ecuador, la Asociación de Iglesias Indígenas Evangélicas y como fraternas de Brasil, la Iglesia Bautista Nazareth de Brasil; de Bolivia, la Presbiteriana Independiente y de Nicaragua, la Metodista Nicaragüense.

Desde la perspectiva geográfica se percibe el interés por el CLAI de la zona noroeste del continente y la ausencia de organizaciones provenientes del este. Dos países, Brasil y Argentina, que fueron fuertes promotores del CLAI, no han propuestas nuevas incorporaciones a ese organismo.

Si se recuerda que en una votación muy cerrada Argentina se sobrepuso a Honduras para ser sede de la V Asamblea, la perspectiva geográfica no debería dejarse de lado al analizarse hacia donde va el futuro del ecumenismo del CLAI.

Desde algunas décadas pasadas varió la zona geográfica de los aportes teológicos con la aparición de Costa Rica, cuya influencia alcanza mucho más allá de su área circundante. En esa misma dimensión el andar socio político del continente con la innegable importancia de Venezuela, Bolivia, Ecuador.

No se tienen a mano el pensamiento de las organizaciones que pidieron su incorporación al CLAI para saber que es lo que esperan de este organismo. Por lo pronto debe reconocerse la importancia de la decisión de optar por el CLAI y no por otras organizaciones similares, por lo que plantea la pregunta sobre cual es el perfil del CLAI, algo que la V Asamblea debería explicitar. Para ello tiene en discusión los documentos sobre ecumenismo, ética, carisma/poder. También las elecciones de Presidente y de la Comisión Directiva que es posible que se inicien hoy, luego de comentarse que pasarían al sábado según la información recogida por PE/Ecupres.+ (PE)

07/02/22 - PreNot 6500
Agencia de Noticias Prensa Ecuménica - ECUPRES

Verso e Voz — 22 de fevereiro

Bom é o sal; mas, se o sal vier a tornar-se insípido, como lhe restaurar o sabor? Tende sal em vós mesmos e paz uns com os outros. — Marcos 9.50

“O único povo da terra que não vê Cristo e seus ensinos como não violentos são os cristãos e cristãs”. — Mohandas Gandhi

21 fevereiro, 2007

CLAI incorpora 22 novos membros

Por Carolina Britos

BUENOS AIRES, 21 de fevereiro (ALC) – O Conselho Latino-Americano de Igrejas (CLAI), reunido em Assembléia Geral nesta capital, aprovou, por unanimidade, a incorporação de novos membros, plenos e fraternais. A decisão foi tomada na plenária desta terça-feira, 20, pelos delegados de 19 países do continente presentes no evento.

Foram recebidas a Igreja Evangélica Livre e a Fraternidade de Igrejas Batistas, de Cuba; a Igreja Metodista e a Episcopal, da Colômbia; a Federação de Associações de Igrejas Batistas e a Igreja de Deus, da República Dominicana.

Nesta mesma categoria foram integradas ao CLAI a Federação de Associações de Igrejas Batistas, a Igreja Luterana e a Igreja Morava, da Costa Rica; a Igreja Reformada Calvinista, de El Salvador; a Diocese Anglicana, a Igreja dos Peregrinos e a Luterana, do Peru; a Associação de Igrejas Indígenas Evangélicas, do Equador. As organizações mencionadas serão acolhidas como membros plenos do Conselho a partir desta Assembléia.

A Igreja Batista Nazaré, do Brasil, a Presbiteriana Independente, da Bolívia, e a Metodista Nicaragüense foram incorporadas por decisão da Assembléia como membros fraternos do CLAI.

Nessa mesma categoria foram aceitos no quadro do CLAI os seguintes organismos: a Comissão Ecumênica Nacional de Combate ao Racismo (CENACORA), do Brasil; a Comunidade Cristã Mesoamericana (CCM), de Honduras; o CEDEPCA, da Guatemala, e a Comunidade Teológica do México. Passarão também a fazer parte do CLAI o Serviço Ecumênico de Apoio e Orientação, e a Juventude para Cristo, do Uruguai.

A V Assembléia do CLAI está reunida no Colégio Ward, em Buenos Aires, e termina no domingo, dia 25. Amanhã serão realizadas as eleições, que renovarão as autoridades do organismo ecumênico.

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Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação

O Brasil e suas fábricas de monstros

Por Maria Newnum

O Brasil é um país de pessoas que “tiram leite de pedra”; gente que sobrevive da criatividade e com “competência” gigantesca para certos assuntos. Vejam a complexidade das escolas de samba e o show que os brasileiros dão, quando a matéria é “carnaval”.

Há! Se os brasileiros revelassem a mesma competência na hora da escolha de seus gerentes...

Talvez por conta do sangue e do suor derramado no trabalho árduo para garantir a sobrevivência nesse país tão desigual, somado às “loiras geladas” que anestesiam os cérebros cansados (as loiras, tanto quanto as mulatas também ajudam na criatividade carnavalesca), comumente o povo erre, na hora de escolher os que deveriam gerir os setores de “inteligência” do país.

O povo vota mal, elege mal e é, por isso, mal no conduzido naquilo que poderia se chamar de “inteligência operacional”. O país é quase sempre gerenciado por medíocres e oportunistas. Para comprovar isso basta assistir os discursos dos eleitos nas câmaras, senados e diversas esferas privadas e públicas da sociedade.

A discussão sobre a maioridade penal passa por esse viés.

Há adultos que pela condição financeira ou pelo acobertamento do poder político e/ou religiosos permanecem imunes; e há meninos e meninas que pela "minoridade" ficam "livres" da lei e por isso colocam a sociedade e até os próprios pais como reféns do Estatuto da Criança e do Adolescente que hoje vigora. Além disso, servem de "Mulas" para narcotraficantes.

Nesse quesito, (sem analisar os outros) a sociedade brasileira vaga em "suspenso"; perdida, sem saber qual o próximo passo a dar. Essa é a realidade do atual discurso sobre a maioridade penal.

Também é real que os presídios e centros de detenção para menores são fábricas de bandidos, sustentadas com recursos públicos, ou seja, com o meu, com o seu, com o nosso dinheirinho.

Daí a urgências das reformas no País, inclusive, do sistema penitencial. Entraria aí, a competência operacional.

Uma saída seria as colônias penais agrícolas, nas quais ao invés de consumirem recursos públicos, os detentos devolveriam a sociedade "parte" do que dela lhes tirou. A sensação de perigo e insegurança não pode ser compensada...

A reforma no sistema penal para menores deveria seguir a mesma perspectiva, ou seja, tentar recuperar os jovens e devolvê-los para sociedade; melhores. As FEBENS fazem isso?

O sistema penitenciário para adultos e jovens é caóticos no sentido que transforma seres, já desumanizados, em "bichos" irracionais. Matar ou morrer para os que já estão em condição extrema de sub-humanidade não faz a menor diferença. Por isso os meninos que assassinaram o outro menino de nome João, não deram a mínima, para os apelos da mãe que avisou que o filho estava preso ao cinto de segurança.

A mãe os acusou de não terem coração. Não é isso. São apenas produto de uma sociedade e de um sistema penitenciário que não investe na recuperação de gente. Ao invés disso colabora para a bestialização humana.

A essa altura os assassinos do menino estão sendo estuprados e surrados por seus companheiros de cela. É isso que acontece nos presídios e centros de detenção para menores. E de uma forma ou de outra, a sociedade aprova e aplaude esses critérios de “justiça”, esquecendo-se que isso só contribui para a mutação dos “monstros”.

Falta ao Brasil inteligência, competência operacional e reflexão sobre a realidade. Construir presídios ao invés de escolas, é prioridade.

Pobres de nós. Estamos avançando em nossas fábricas de monstros...

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Maria Newnum é pedagoga, mestre em teologia prática, vice-presidente do Movimento Ecumênico de Maringá e Coordenadora da Spiritual care Consultoria.

Para comentar ou ler outros artigos acesse: http://br.groups.yahoo.com/group/LittleThinks/ e http://br.groups.yahoo.com/group/LittleThinks/; http://www.adital.com.br; http://www.alcnoticias.org/; http://www.prensasur.org/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1&lang=

Aula inaugural na Metodista enfoca a religião social de Wesley

SÃO PAULO, 20 de fevereiro (ALC) – Acordes da Sinfonia número 104 “Londres”, de Joseph Haydn, e imagens da capital londrina dos séculos XVIII e XIX abriram a aula inaugural da Faculdade de Teologia (FaTeo) da Igreja Metodista, a cargo do professor Helmut Renders, que palestrou sobre “A Soteorologia Social em John Wesley”, na quarta-feira, 14.

Recorrendo à música e às imagens, Renders criou, na apresentação baseada em sua tese de doutorado, um conflito entre situações de luxo, alegria e riqueza de Londres, fortes durante o Iluminismo, e a pobreza que grassava nesta capital, assuntos que mereceram a atenção do pai do metodismo, John Wesley.

A tese desenvolvida por Renders trata da essência da missão na Igreja Metodista. Ele enfatizou três aspectos da soteorologia (o discurso sobre a salvação): o sinérgico, o público e a religião social.

Destacando o aspecto social, o professor da Faculdade de Teologia Metodista salientou que essa prática não tem equivalência com a diaconia, mas com ela se identifica no aspecto comunitário, que se preocupa com a salvação do povo pobre e com a promoção da vida.

O ano letivo na Faculdade Metodista começou no dia 7 de fevereiro, com culto que lembrou as famílias das vítimas do desabamento das obras do metrô, em São Paulo, e as vítimas das enchentes em Minas Gerais.

O bispo da Terceira Região Eclesiástica da Igreja Metodista, Adriel de Souza Maia, foi o pregador do culto. A Terceira Região engloba a Grande São Paulo, Baixada Santista e o Vale do Paraíba.

Souza Maia lançou, na ocasião, o Projeto Revitalizar Igrejas, que tem por objetivo desenvolver o zelo missionário na vida de cada metodista e de igrejas locais. O bispo destacou o desafio missionário vivido pela igreja, em obediência e compromisso, motivados pela Palavra de Deus. Ele convidou estudantes, pastores e professores a abraçarem o projeto missionário da Terceira Região, que tem na Faculdade de Teologia uma importante parceira.

A FaTeo iniciou o ano letivo de 2007 com 172 novos estudantes matriculados.

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Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação

Verso e Voz — 21 de fevereiro

Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e: Quem matar estará sujeito a julgamento. Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo. — Mateus 5.21-22

“O que quer que seja as tensões
e os estresses de um dia particular,
sempre há espreitada
a beleza vestígio
da alegria esquecida
ou a paz não lembrada”. — Howard Thurman, Meditations of the Heart

www.sojo.net

20 fevereiro, 2007

Assembléia do CLAI começa com chamadas à unidade

Por Carolina Britos

BUENOS AIRES, 20 de fevereiro (ALC) – Sob o lema “A graça de Deus nos justifica, seu espírito nos liberta para a vida”, foi inaugurada ontem à noite, com culto no templo da Igreja Cristã Bíblica de Devoto, nesta capital, a V Assembléia do Conselho Latino-Americano de Igrejas (CLAI).

Declarada de interesse nacional pelo governo argentino, a Assembléia iniciou oficialmente suas atividades num marco de colorida representação de todas suas regiões, na presença dos 700 delegados e convidados representantes de diferentes igrejas, organizações e instituições que configuram o CLAI.

O secretário nacional de Culto, Guillermo Olivieri, saudou os presentes em nome do presidente Néstor Kirchner, assinalando que oportunidades como estas são “geradoras de fraternidade e debate, mas também de serviço e compromisso, características do povo evangélico”. Olivieri pediu que seja fomentada a vocação universalista das religiões, com “uma abertura e pluralidade que respaldem um compromisso ético”. Também estiveram presentes no culto de abertura do evento autoridades do governo da Cidade Autônoma de Buenos Aires.

O moderador do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), pastor Walter Altmann, enfatizou a importância de interceder, buscar e encaminhar à unidade ecumênica, gerando um movimento que vá além das instituições. O bispo J. Oneres Marchiori, do Conselho Episcopal Latino-Americano, afirmou que “Cristo nos mandou que nos amássemos e não que nos amassemos”.

O presidente do CLAI, bispo Julio César Holguín, deu as boas-vindas a todos os participantes declarando a aberta oficialmente a V Assembléia, em Buenos Aires.

Depois da apresentação das cinco regiões nas quais as igrejas membro do CLAI estão organizadas, o bispo Julio Ernesto Murray, da Igreja Episcopal Anglicana do Panamá, fez a homilia, coroada com a emotiva participação do grupo musical e coral da Assembléia.

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Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação

Representantes de igrejas européias comprometem-se com superação da violência

GENEBRA, 20 de fevereiro (CMI) - "Faz de mim um instrumento da tua paz" foi o tema eleito, no sábado, 17, em Wittenberg, Alemanha, na reunião de representantes de igrejas ortodoxas, católicas, anglicanas e protestantes para celebrar o compromisso comum voltado à superação da violência.

Em 2007, a Europa será o foco especial da Década para a Superação da Violência: As igrejas em busca de reconciliação e paz (2001-2010). Já foram foco da Década a Palestina/Israel, Sudão, Estados Unidos, Ásia e América Latina.

O coordenador da Convocação Internacional Ecumênica para a Paz no Conselho Mundial de Igrejas (CMI), pastor Dr. Geiko Müller-Fahrenholz, lembrou que o tema do foco europeu é a frase inicial de oração atribuída a São Francisco de Assis. A oração contrapõe-se a um enfastiado "realismo que já não se dá conta de que está sendo utilizado para permitir que a violência continue em todas partes", disse.

Com freqüência "vivemos como se a paz do Senhor estivesse longe de nós. Por isso, oramos 'Senhor, faz de mim um instrumento da tua paz'", explicou Müller-Fahrenholz. A convocação está sendo planejada para 2011, com o objetivo de celebrar o final da Década para a Superação da Violência.

Em 2007, as igrejas européias deverão tratar nove temas chave pela Década: o tráfico de pessoas, juventude, migração, militarização, violência doméstica e interpessoal, segurança humana, meio ambiente, violência na igreja e a teologia da paz justa.

O lançamento do foco europeu da Década para 2007 fez parte da programação de encontro ecumênico de quatro dias, realizado com o propósito de preparar a III Assembléia Ecumênica Européia (EEA3), que terá lugar em Sibiu, Romênia, de 4 a 9 de setembro de 2007.

O pastor Fernando Enns, membro do Comitê Central do CMI, observou que os líderes da Década designaram 2007 como o ano do foco na Europa tendo em vista a assembléia de Sibiu. A EEA3 está sendo organizada conjuntamente pela Conferência das Igrejas Européias e o Conselho das Conferências Episcopais Européias.

A reunião teve seu ponto culminante na igreja de Wittenberg, onde o reformador Martim Lutero foi pregador, com um serviço de oração conjunto conduzido pelo irmão Alois, da comunidade ecumênica de Taizé, na França.

A Década para a Superação da Violência foi inaugurada há seis anos, em fevereiro de 2001, com um culto na igreja do imperador Guilherme, em Berlim, templo que foi parcialmente destruído na Segunda Guerra Mundial. A Década é um movimento global que luta por consolidar os esforços e as redes existentes para superar a violência.

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Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação

Jovenes Metodistas por el nuevo tiempo de America Latina

“Tenemos la certeza que ha llegado un nuevo tiempo para América Latina, una etapa de reavivamiento espiritual donde la Iglesia Metodista se levante como instrumento de Cristo para transformar la vida de las personas” sostiene la Juventud Metodista de CIEMAL (Consejo de Iglesias Evangélicas Metodistas de América Latina) en el documento final de su reunión en La Paz, Bolivia, desde el 6 al 14 de febrero.

Los jóvenes, quienes confiesan “que amamos la Iglesia y queremos lo mejor para ella”, reconocen que el trabajo propuesto no es fácil, pero que “Inspirados en la situación de Bolivia, que refleja la realidad de nuestros países” se sienten “desafiados a proclamar el Mensaje Redentor de Jesús” pero también afirman que “No podemos curar una sociedad si antes no hemos curado la Iglesia”.

Con respecto a la Iglesia Metodista dicen que quieren “un Metodismo fuerte, que no haga asistencialismo, sino que sienta compasión; que no solo enseñe, sino que también eduque en valores; que no solo sea una estructura organizada, sino que también pueda vivir la experiencia espiritual como la que Juan Wesley sintió aquel 24 de mayo de 1738” refiriéndose al momento vivido por el fundador del metodismo y que fue clave en la transformación de la iglesia y la influencia en la sociedad inglesa de aquel entonces.

También el documento indica que reconocen las distintas idiosincrasias de sus pueblos y regiones de origen al manifestar que “nos unimos en medio de la diversidad, entendiendo y aceptando nuestras diferencias, pero reconociendo que somos un pueblo llamado por Dios para la obra en América Latina”

En la reunión de la Juventud Metodista Latinoamericana hubo delegaciones de Argentina, Bolivia, Brasil, Chile, Colombia, Ecuador, Paraguay, Perú y Uruguay. + (PE)

07/02/20 - PreNot 6493
Agencia de Noticias Prensa Ecuménica - ECUPRES

Xeque destaca alegria do país

O xeque Mohamed Elgasim Abbaker - Al Ruheidy, da Mesquita Muçulmana de Maringá, confirmou presença no encontro inter-religioso que vai reunir várias lideranças da cidade no próximo dia 7.

Vindo do Sudão, Al Ruheidy está há 11 anos em Maringá. A cidade conta com 500 muçulmanos, segundo cálculos do xeque. O religioso explica que no Brasil a relação com outras denominações é harmônica e que por isso não perderá a oportunidade de conversar com outros líderes religiosos.

Uma das características do Brasil que chamou a atenção do xeique é o bom-humor do povo. "Até chegar ao Brasil foram 18 horas de vôo, com escalas em vários aeroportos. Só ganhei um sorriso quando cheguei aqui", conta.

Esta será a terceira vez que Al Ruheidy participa em Maringá de um encontro com outras religiões. O xeque fala pouco a língua portuguesa. Todas as orações feitas na mesquita são em árabe -- uma das bases da fé islâmica é a oração cinco vezes ao dia.

O livro dos muçulmanos é o Corão, que conta com 114 capítulos, chamados de suras. Para os islâmicos, só existe um Deus, Alá, cuja palavra está reproduzida no Corão. A tradição diz que o Corão foi ditado pelo anjo Gabriel a Maomé.

Conforme crença, Alá é onisciente, onipresente, onipotente e não possui forma nem sexo. Ainda de acordo com a religião, Alá não pode ser visto nem ouvido e a única forma do homem chegar próximo a Deus pela oração.

Uma das diferenças para as religiões cristãs é que Jesus Cristo, segundo o islã, é um dos profetas de Alá. O último deles foi Maomé, que teve a responsabilidade de mostrar a vontade de Deus ao mundo pelo Corão. Segundo o livro sagrado dos muçulmanos, o último profeta não precisou fazer milagres para conquistar os fiéis. Maomé é reverenciado pelos islâmicos, mas não é adorado.

Além da presença do xeque Mohamed Elgasim Abbaker-Al Ruheidy, estão confirmadas as participações do arcebispo de Maringá, dom Anuar Batistti, do pastor Robert Newnum, do monge Eduardo Sasaki, da representante do candomblé Maria de Lourdes Nascimento e de Oscarina Venâncio Martins, representante da umbanda. Líderes do Ba´hai também vão participar da reunião do dia 7 de março.

O Diário de Maringá - 17/02/07

Artigo: Walter Fernandes
Foto: Fábio Linjard

Verso e Voz — 20 de fevereiro

Como, porém, em tudo, manifestais superabundância, tanto na fé e na palavra como no saber, e em todo cuidado, e em nosso amor para convosco, assim também abundeis nesta graça. Não vos falo na forma de mandamento, mas para provar, pela diligência de outros, a sinceridade do vosso amor; pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos. — 2 Coríntios 8.7-9

“Uma nação que continua a gastar mais dinheiro ano após ano na defesa militar do que em programas de melhoria social está aproximando a morte espiritual”. — Martin Luther King Jr.

www.sojo.net

19 fevereiro, 2007

Emilio Castro - Pastor uruguayo, justo reconocimiento

Por Domingo Riorda

El pastor Emilio Castro, uruguayo, tendrá un justo reconocimiento al presentarse el libro que reseña su vida y pensamiento, “Pasión y compromiso con el Reino de Dios”, el jueves 22 de febrero a las 19, en el auditorio de la Asociación Cristiana de Jóvenes, Reconquista 439 de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires.

“Este es un intento de rescatar para las nuevas generaciones el ministerio y la experiencia ecuménica de un ¨grande¨ de nuestro continente…..Es querer rescatar la memoria histórica” expresan Carlos Sintado y Manuel Quinteros Pérez, autores de “Pasión y compromiso”, editado por Kairós,

Tal motivación llega en el instante apropiado, cuando la sociedad tiene tantas dificultades para trasvasar su historia y desde sectores evangélicos/evangelistas retienen la mirada en sus ombligos autoproclamándose inventores del compromiso social.

Como si hubiera estado escondida en las curvas de los tiempos, la sentencia de Sintado/Quinteros irrumpe en este momento agregándose otra, de similar relevancia, el reconocimiento de que tienen “un deuda de gratitud” con líderes que “contribuyeron a reafirmar nuestro compromiso ecuménico y a enriquecer nuestras vidas”.

Los autores explican que su propósito fue demostrar que lo que ocurre hoy – en este caso “el camino ecuménico”- no surge "ex nihilo", “sino que tiene rostros concretos” de mujeres y hombres “que han sabido responder al desafío histórico” cuyo legado “es fundamental para comprender nuestro presente y nuestro lugar en el mundo”

Entre esas mujeres y hombres, el rostro, la voz, el gesto elegido fue el de Emilio Castro, “un cristiano íntegro que esparce por doquier semillas de amistad y promueve la comprensión, sin olvidar echar mano del látigo cuando es menester expulsar del templo a los mercaderes”, en una trayectoria de constantes sorpresas.

“No, no, esperen, ¡este era el que repartía el pan!” exclamó el hombre, de cierta edad, quien rebelándose a su proclamado agnosticismo había pedido hablar con un “pastor” porque tenía algunas cuestiones existenciales para conversar.

Era cierto, ese joven que ahora lo visitaba en su calidad de pastor, Emilio Castro, siendo adolescente le traía el pan a su casa al igual que a sus vecinos, Además, se sabía, que era parte del grupo de gurises que arrojaban piedras al templo metodista de La Aguada, en Montevideo, su barrio de nacimiento. Desde entonces los códigos barriales le permitieron ir desgranando las diversas facetas humanas introducidas en su rica interioridad.

El rescate histórico del personaje Emilio Castro se consustancia con su origen, la democrática y laica historia de Uruguay, la de las cálidas y casi familiar relaciones humanas, empujadas, tal vez, por los pocos kilómetros de su geografía, pero también por el constante empeño de mantener la calidad humana al vivir en una pequeña casa entre dos colosos edificios, Brasil y Argentina, que presionan sin tregua sobre el ser uruguayo.

El personaje Emilio Castro es entendible al visualizar la pléyade de líderes de la ciudadanía uruguaya de su generación y de la anterior y de la subsiguiente, con su excelencia cultural y su compromiso social, en la que la Iglesia Metodista en el Uruguay (IMU) fue fiel dando a luz un liderazgo local de gran relevancia.


Durante la Dictadura uruguaya hubo una serie de pastores y laicos que sufrieron la cárcel con sus consecuencias de torturas como Ademar Olivera, Diego Frisch, Heber Cardozo, Miguel y Katia Brun, Hiber Conteris. Algunos fueron obligados a exilarse, Emilio Castro, Oscar Bolioli, Julio Santa Ana, quienes, junto a otros y otras, fueron goznes insustituibles del ecumenismo mundial por su capacidad intelectual y vivencia de la fe evangélica.

La IMU, quien sufrió el éxodo de ese liderazgo, es una de las pocas iglesias evangélicas continentales que contribuyó internacionalmente con tantas personas de alto testimonio social, torturados y exilados. En su andar se vio favorecida con cierto cierre de ese círculo histórico, como el regreso de uno de sus pastores, Oscar Bolioli, Presidente actual de la IMU, aportando la rica experiencia y conocimientos recogidos en su paso por el Consejo Mundial de Iglesias y del Consejo Nacional de Iglesias de EE.UU. –donde fue el responsable de las relaciones con Latinoamérica, algo así como un “canciller”- por lo que devolvió a Uruguay gran parte del enorme aporte que el metodismo de ese país hizo al quehacer ecuménica mundial.

Emilio Castro perteneció a ese hito histórico. De allí la justeza de la opinión de Sintado/Quinteros al afirmar que “Castro une en su ministerio la pasión en la lucha por la justicia y el deseo de que todos puedan conocer el mensaje liberador de Jesucristo” confesando que “Descubrimos al hombre de fe, que ha recorrido casi todo el mundo, llevando la llama del ecumenismo, la búsqueda de la unidad de toda la humanidad y de la iglesia” considerándolo “Un aporte fundamental de un latinoamericano” esculpido en la caldera uruguaya.

“Pasión y compromiso con el Reino de Dios”, con su oportuno reconocimiento histórico abre las puertas a rever esa conocida pseudo afirmación de “Uruguay como la Suiza latinoamericana” pues ese país europeo construyó su presunta democracia –muy xenófoba- afirmado en las bodegas de sus bancos, mientras que la República Oriental lo hizo con el esfuerzo de su ciudadanía, la valentía de ser un Estado Laico y el surgimiento de hombres y mujeres que, en el caso de la Iglesia Metodista, tiene a Emilio Castro como su epígono indiscutible. + (PE)

07/02/19 - PreNot 6490
Agencia de Noticias Prensa Ecuménica - ECUPRES

Começa a V Assembléia Geral do CLAI

BUENOS AIRES, 19 de fevereiro (ALC) - Com um culto na Igreja Cristã Bíblica, no bairro Devoto, nesta capital, começa esta noite a V Assembléia Geral do Conselho Latino-Americano de Iglesias (CLAI), sob o lema "A Graça de Deus nos justifica, seu espírito nos liberta para a vida".

A assembléia terá lugar até o dia 25 no Colégio Ward, de Ramos Mejía, no oeste da capital, e nela serão debatidos diversos temas para a caminhada ecumênica das igrejas que conformam o CLAI.

As jornadas de trabalho girarão em torno de um dos eixos de trabalho regional: "Ministério, Carisma e Poder", "Igreja e os Desafios Éticos", "Espiritualidade e Identidade", "Diaconía e Evangelização" e "O Direito à Vida Plena".

As sessões plenárias tratarão de temas do CLAI, além da apresentação de relatórios. A sétima sessão analisará as visões e desafios para o ministério do CLAI, e a nona sessão abordará a temática do movimento ecumênico em geral.

Nas reuniões à tarde, os participantes terão um leque de opções como espaços de debate, enfocando temas como Saúde e HIV-Aids, Meio Ambiente, Mulher e Gênero, Juventude, Indígenas e Fé, Economia e Sociedade. Também serão espaços para exposições, mostras e liturgias.

Num ato público na quinta-feira, 22, à noite, nas cercanias do obelisco, um dos símbolos de Buenos Aires, o CLAI entregará a autoridades nacionais – é esperada a presença do ministro da Educação, Daniel Filmus) o material "Aprender a Educar para a Paz", pensado para que todo educador assuma o compromisso de educar para uma cultura de paz. No ato se contará com a música do conhecido cantor argentino Víctor Heredia.

A V Assembléia Geral do CLAI será finalizada com a realização de um jantar e um culto ecumênico o sábado, 24.

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Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação

Amazônia será o enfoque da Campanha da Fraternidade de 2007

BRASÍLIA, 19 de fevereiro (ALC) – A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) pretende discutir questões polêmicas que dizem respeito à Amazônia, como o avanço da fronteira agrícola sobre a floresta e a presença de estrangeiros na região durante a Campanha da Fraternidade de 2007, que será lançada oficialmente em Belém, na Quarta-Feira de Cinzas, 21 de fevereiro.

Ao falar da Campanha da Fraternidade para a imprensa, na sexta-feira, 9, o presidente da CNBB, cardeal Geraldo Majella Agnelo, disse que o governo brasileiro precisa discutir novas formas de exploração econômica da região.

“Há uma exploração voltada para o lucro, o benefício privado”, afirmou, o que pode ser muito lucrativa para os fazendeiros, para o próprio país, “mas deixa populações inteiras à margem desses benefícios”, argumentou.

A Campanha da Fraternidade sobre a Amazônia “poderá nos ajudar a estabelecer novos tipos de relacionamentos com a natureza ao nosso redor. A exploração desenfreada e inconseqüente do meio ambiento poderá levar-nos à autodestruição”, frisou em artigo o arcebispo metropolitano de Belém, dom Orani João Tempesta.

O arcebispo lembrou o relatório sobre o aquecimento global, divulgado recentemente por cientistas, destacando que o homem é capaz de destruir o único lugar conhecido onde ele pode morar fisicamente.

Por isso, frisou, “nesse tempo em que precisamos nos converter (tempo da Quaresma), também precisamos reaprender com a Amazônia e com os amazônidas a viver em harmonia com o meio ambiente e nos penitenciarmos sobre os males que já causamos”.

A Campanha de 2007 tem como tema “Fraternidade e Amazônia” e lema “Vida e missão neste chão”. No lançamento da Campanha serão apresentadas diversas realidades amazônicas.

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Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação

Se inicia la V Asamblea del CLAI

Con el lema “La gracia de Dios nos justifica, su espíritu nos libera para la vida”, el CLAI (Consejo Latinoamericano de Iglesias) inicia hoy su V Asamblea que se extenderá hasta el 25 en el Colegio Ward, Ramos Mejía.

En las deliberaciones, que se interpretan vitales para el ecumenismo que representa el CLAI, participarán algo más de 600 personas, provenientes de unos 20 países de Latinoamérica y el Caribe e invitados de otros continentes representando 180 iglesias y organismos ecuménicos.

Por poco margen de votos Buenos Aires superó a San Pedro Sula, Honduras, como sede de la V Asamblea, en la reunión que la Junta Directiva del CLAI efectuó en febrero de 2006.

Si esa decisión es indicativa de una toma de posición prioritaria del Cono Sur sobre otras regiones del continente se verá en el quehacer de la Asamblea, aunque las expectativas se centran más en el futuro del ecumenismo que en privilegios zonales.
En Oaxtepec, México, 1978, se realizó la Asamblea que colocó las bases del CLAI. Cuatro años después, 1982, se constituyó oficialmente en Huampaní, Perú. Esas dos fechas, 1978-1982, marca la última etapa de las dictaduras de América Latina en la que CLAI actuó como comprometidamente como conjunto continental de iglesias como una consecuencia de la activa acción socio-política de la mayoría de las iglesias y organismos ecuménicos que concretaron el CLAI.

Las siguientes Asambleas, Indaiatuba, Brasil, 1988, Concepción, Chile, 1995 y Barranquilla, Colombia, 2001, se realizaron en el nuevo contexto latinoamericano y caribeño, marcado por el neoliberalismo y destrucción del Estado. Para entonces el CLAI debió cambiar su política de relaciones denominacionales cuya consecuencia fue la incorporación de iglesias pentecostales, el inicio de la pentecostalización carismática de iglesias tradicionales y la confusión en cuanto al testimonio socio político.

En este último período los programas del CLAI fueron variados, con acentos diversos, donde no deja de ser sintomático que los de mayor envergadura tuviera que ver con aspectos de la salud y de la liturgia. Así, el interrogante sobre la V Asamblea es la relevancia que tendrá los asuntos relacionados con la vida interna de las iglesias miembros y el lugar que tendrá la reflexión sobre el cambiante panorama latinoamericano. + (PE)

07/02/19 - PreNot 6491
Agencia de Noticias Prensa Ecuménica - ECUPRES

Igreja Metodista em Pinheiros em missão

As vésperas de completar um mês do acidente ocorrido nas obras da linha 4-amarela do metrô em Pinheiros, a comunidade da Igreja Metodista localizada no mesmo bairro, se mobilizou em solidariedade às vitimas e familiares.

Um culto foi realizado ontem, 11 de fevereiro, e contou com a presença de mais de 100 visitantes, incluindo integrantes do Corpo de Bombeiros, que participaram na ajuda ao resgate das vítimas, o Capitão Evandro A. Teixeira (que também é membro da IM Água Fria), familiares do cobrador da van - Wescley Adriano da Silva e familias que ficaram desabrigadas após a demilição de algumas casas da Rua Capri.

Para saber mais e ver as fotos acesse- http://www.expositorcristao.org.br/index.jsp?conteudo=4153

Verso e Voz — 19 de fevereiro

Assim, celebrou Salomão a festa por sete dias, e todo o Israel, com ele, uma grande congregação, desde a entrada de Hamate até ao rio do Egito. Ao oitavo dia, começaram a celebrar a Festa dos Tabernáculos, porque, por sete dias, já haviam celebrado a consagração do altar; a festa durava sete dias. No vigésimo-terceiro dia do sétimo mês, o rei despediu o povo para as suas tendas; e todos se foram alegres e de coração contente por causa do bem que o SENHOR fizera a Davi, a Salomão e a Israel, seu povo. — Crônicas 7.8-10

“No dia do julgamento, Deus pedirá conta de todos os prazeres permissíveis em que você não participou”. — A Cabala

18 fevereiro, 2007

Verso e Voz — 18 de fevereiro

As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei.Deuteronômio 29.29

“Lembre-se que você pertence a Deus, mas Deus não lhe pertence”. — Larry Pickens