03 março, 2007

Diálogo Inter-religioso em Maringá

Xeque destaca alegria do país
Por Fábio Linjardi
Foto: Walter Fernandes

O xeque Mohamed Elgasim Abbaker - Al Ruheidy, da Mesquita Muçulmana de Maringá, confirmou presença no encontro inter-religioso que vai reunir várias lideranças da cidade no próximo dia 7.

Vindo do Sudão, Al Ruheidy está há 11 anos em Maringá. A cidade conta com 500 muçulmanos, segundo cálculos do xeque. O religioso explica que no Brasil a relação com outras denominações é harmônica e que por isso não perderá a oportunidade de conversar com outros líderes religiosos.

Uma das características do Brasil que chamou a atenção do xeique é o bom-humor do povo. "Até chegar ao Brasil foram 18 horas de vôo, com escalas em vários aeroportos. Só ganhei um sorriso quando cheguei aqui", conta.

Esta será a terceira vez que Al Ruheidy participa em Maringá de um encontro com outras religiões. O xeque fala pouco a língua portuguesa. Todas as orações feitas na mesquita são em árabe -- uma das bases da fé islâmica é a oração cinco vezes ao dia.

O livro dos muçulmanos é o Corão, que conta com 114 capítulos, chamados de suras. Para os islâmicos, só existe um Deus, Alá, cuja palavra está reproduzida no Corão. A tradição diz que o Corão foi ditado pelo anjo Gabriel a Maomé.

Conforme crença, Alá é onisciente, onipresente, onipotente e não possui forma nem sexo. Ainda de acordo com a religião, Alá não pode ser visto nem ouvido e a única forma do homem chegar próximo a Deus pela oração.

Uma das diferenças para as religiões cristãs é que Jesus Cristo, segundo o islã, é um dos profetas de Alá. O último deles foi Maomé, que teve a responsabilidade de mostrar a vontade de Deus ao mundo pelo Corão. Segundo o livro sagrado dos muçulmanos, o último profeta não precisou fazer milagres para conquistar os fiéis. Maomé é reverenciado pelos islâmicos, mas não é adorado.

Além da presença do xeque Mohamed Elgasim Abbaker-Al Ruheidy, estão confirmadas as participações do arcebispo de Maringá, dom Anuar Batistti, do pastor Robert Newmun, do monge Eduardo Sasaki, da representante do candomblé Maria de Lourdes Nascimento e de Oscarina Venâncio Martins, representante da umbanda. Líderes do Ba´hai também vão participar da reunião do dia 7 de março.

Fonte -Jornal o Diário 17/02/07


Verso e Voz — 03 de março

Porque ele acode ao necessitado que clama e também ao aflito e ao desvalido. Ele tem piedade do fraco e do necessitado e salva a alma aos indigentes. Redime a sua alma da opressão e da violência, e precioso lhe é o sangue deles. — Salmos 72.12-14

“Como um ato de amor, oração é um ato corajoso. É um risco que corremos. É um risco de vida-e-morte, acreditando nas promessas do evangelho, que o amor de Deus realmente é operativo no mundo. Em oração temos a coragem, talvez até mesmo a presunção e a arrogância ou a audácia para reivindicar que o amor Deus pode ser operativo nas situações muito específicas de necessidades humanas que encontramos”. — John E. Biersdorf, Healing of Purpose

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02 março, 2007

CLAI: Um processo de construção coletiva

Adital

V Assembléia Geral do Conselho Latino-Americano de Igrejas
Buenos Aires - 19-25 de fevereiro de 2007
"A graça de Deus nos justifica, seu Espírito nos liberta para a vida" (Rm 5,21).

A Conferencia do CLAI tem todas as características de um encontro da Igreja-Povo de Deus, visível nas Assembléias Diocesanas ou nas Assembléias do Povo de Deus. Notamos a presença de homens e mulheres, jovens, indígenas, negros e negras de todas as idades. Aqui estão bispos, bispas (¡), pastores, pastoras, leigos e leigas, representando mais de 150 igrejas cristãs. Há também a presença de muitos convidados/as da Igreja Católica, representados/as pelo responsável do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), para o diálogo ecumênico, o bispo brasileiro de Lages, SC, Dom Oneres Marchiori e pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), na pessoa do seu novo presidente, o Pastor Carlos Möller da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).

Nota-se a presença de sabedorias, espiritualidades e leituras diferentes, mas complementares da realidade e do evangelho. A Bíblia está sendo interpretada, de forma criativa, por indígenas, negros, mulheres, contribuindo na construção de uma espiritualidade ecumênica e que possa responder aos grandes desafios vividos no continente latino-americano e caribenho.

Todos e todas dão sua contribuição a partir de seu lugar de compromisso na Igreja, na sua profissão, na sua inserção social. Bispos, pastores, pastoras, cientistas de diferentes campos do saber, trabalhadores e trabalhadoras das mais diferentes profissões deixam suas casas, suas famílias, seu trabalho cotidiano e se preocupam com o futuro das Igrejas e seu papel na construção de um outro mundo possível. Faz-se uma experiência de Igreja Povo de Deus.

Rompe-se com uma tradição de Igreja piramidal, centrada em sua hierarquia, e abre-se para a construção de uma Igreja onde todos/as, a partir de sua inserção na Igreja e na sociedade, dão sua contribuição para a evangelização hoje. A base comum é o batismo e a responsabilidade advinda da certeza de que o Espírito age em todos/as e sopra onde e quando quer.

Certamente, este modelo ganhará força num continente, onde as Igrejas convivem em um contexto multi-étnico e pluri-cultural, com uma exigência de se ter uma convivência de diferentes. E os diferentes, hoje, estão dentro de nossas próprias comunidades cristãs e nossas famílias. No futuro, este modelo de construção coletiva será desafiado a incorporar, mais e mais, uma reflexão sobre o diálogo inter-religioso.

Uma das marcas desta V Assembléia é a presença marcante dos povos indígenas: quéchua, aymara, guarani, toba, quiché… Demonstram que o Espírito continua falando em sua resistência histórica e em seu amor pela terra, pelo ar, pelas águas, pela comunidade. Sua espiritualidade abarca todas as dimensões da vida. Indicam também, com sua presença, que aqueles e aquelas que foram invisibilisados/as, estão mostrando-se presentes, visíveis nos diferentes países da América Latina e do Caribe, influenciando os rumos políticos do continente.

Esta presença forte está sendo sentida na Bolívia, no Equador, na Guatemala, no México. Em muitos países, os afros-descendentes estão retomando suas tradições e apontando a necessidade de um outro tipo de convivência social, de tal modo que haja uma comunhão de diferentes e iguais. Os indígenas querem ser iguais e diferentes, assim como os negros/as querem ser iguais e diferentes, como também as mulheres, querem ser iguais e diferentes. A partir destas novas visibilidades, temos a chance de vivenciar de forma diferente o mistério da Trindade, que é uma comunhão de iguais e diferentes. Desta forma, nas Igrejas somos convidados a um novo modo de relacionamento. A mesma exigência se coloca na convivência social, de tal modo que as espiritualidades são convidadas a incorporar as novas exigências advindas das indicações dadas pelas diferentes eleições no continente latino-americano e caribenho que apontam para novos caminhos e modelos de sociedade. Se nossas Igrejas não estiverem atentas a esses sinais dos tempos, com certeza, terão dificuldades para anunciar a boa notícia-evangelho para os povos da nossa América!

Verso e Voz — 02 de março

Ouvi isto, vós que tendes gana contra o necessitado e destruís os miseráveis da terra, dizendo: Quando passará a Festa da Lua Nova, para vendermos os cereais? E o sábado, para abrirmos os celeiros de trigo, diminuindo o efa, e aumentando o siclo, e procedendo dolosamente com balanças enganadoras, para comprarmos os pobres por dinheiro e os necessitados por um par de sandálias e vendermos o refugo do trigo? Jurou o SENHOR pela glória de Jacó: Eu não me esquecerei de todas as suas obras, para sempre! Por causa disto, não estremecerá a terra? E não se enlutará todo aquele que habita nela? Certamente, levantar-se-á toda como o Nilo, será agitada e abaixará como o rio do Egito. Sucederá que, naquele dia, diz o SENHOR Deus, farei que o sol se ponha ao meio-dia e entenebrecerei a terra em dia claro. Converterei as vossas festas em luto e todos os vossos cânticos em lamentações; porei pano de saco sobre todos os lombos e calva sobre. — Amós 8.4-10

“Para uma nação inclinada à violência, qualquer um que reivindique falar para o reino de Deus e que defenda meios não violentos como o modo para isto está fazendo uma declaração política muito profunda e perigosa”. — N. T. Wright, The New Testament and the State

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01 março, 2007

Record fará cobertura da visita do papa ao Brasil

SÃO PAULO, 1 de março (ALC) – Numa decisão surpreendente e inesperada, a Rede Record, vinculada à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), anunciou que vai integrar o pool de emissoras que farão a cobertura da visita do papa Bento XVI ao Brasil, em maio.

A decisão teria partido do próprio bispo Edir Macedor, líder maior da IURD, que estaria, assim, reparando um erro cometido há 12 anos, quando o bispo Sérgio von Helde atacou com socos e pontapés a imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, durante programa de televisão da Record.

Como informa o repórter Daniel Castro, da Folha de São Paulo, a Record pretendia trabalhar a cobertura da visita do papa ao Brasil apenas nos espaços de seus telejornais, como faz com autoridades internacionais. Ao integrar o pool de emissoras, ela se compromete a transmitir ao vivo parte da missa que Bento XVI rezará no Campo de Marte, em São Paulo.

O pool será comandado pela Rede Globo. Cada uma das emissoras integradas ao pool vai se responsabilizar pela cobertura de eventos envolvendo o papa no Brasil. As imagens geradas irão para um satélite, ao qual todas as redes terão acesso.

Segundo a notícia da Folha, a mudança de posição da Record é mais comercial do que institucional. A emissora avaliou que perderia audiência se limitasse a visita do papa aos telejornais.

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Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação

Carta II de Nelson Magalhães da Costa Filho

São Paulo, 26 de fevereiro de 2007 A.D.

Prezado Rev. Dino Ari Fernandes

Pax Domini!

Venho por meio desta, mui respeitosamente ao ilustre prelado metodista, oficialmente, manifestar minhas escusas às colocações as quais vieram ofender-vos. O que não de maneira alguma havia intencionado! Mas, deveras, devo reconhecer que, não de todo conheço a estrutura de vossa denominação.

Minhas colocações são como os que observam ou observaram, cada um com e sob seu prisma e interpretação, o desenrolar dos últimos acontecimentos.

Sou concorde ao que o senhor descreveu em vossa carta: "Ao que tudo indica, V.Sa. desconhece as funções básicas do Colégio Episcopal - que está expresso em nossos Cânones - dentre as quais, o de dar a orientação pastoral a toda a Igreja Metodista, e é o responsável pela condução pastoral maior no território nacional." Reconheço por certo!!! Assim como algum outrem doutra denominação cristã caísse também em tal lapso!

SIM, conheço e já li alguns dos "Sermões de João Wesley", mas, não tive a oportunidade e conhecimento de ver ou ler os mais recentes traduzidos. Certamente que li a chamada "Carta a um Sacerdote Romano" e partes do "Diário de João Wesley".

De modo algum ignoro as encíclicas atuais da Igreja Romana, mas ponderamos que, nós, da Fraternidade Luterana Independente - Ecumênica, FRATELI, somos luteranos de linha "High Church" e em muito e alguns pontos semelhamos à Alta Igreja, de Roma ou seja também, a da Anglicana!

Firmamos junto à "Lutheran World Federation" o acordo firmado com Roma, sobre, em poucos anos assinados, "A Declaração Conjunta Sobre A Justificação Pela Fé". Temos o propósito em desenvolver a tolerância e a convivência, entre todas as pessoas, quaisquer sejam a denominação cristã, a raça, a cor ou profissão política ou convicção filosófica, e preferência sexual. Cremos e honramos a Bem-Aventurada Virgem Maria (hiperdulia). Ela é o maior exemplo de fé e que efetivamente disfruta da vida celestial. Ela é verdadeiramente Mãe de Deus (theotókos) e está nos altos céus porque unicamente confiou e creu em seu Filho, Jesus Cristo, nosso Salvador e Redentor (Lc.1.47 e I Tim.2.5).

A respeito da maçonaria, friso que sou e fui também amigo pessoal e Ir.'. do Rev. José Carlos de Macedo Brandão por 22 anos!!!!!! E, conhecí-o de muito, em suas particularidades pessoais... ... ... Por 20 anos aproximados de Camilo Ashcar... mas, os fatos adicionais tenho-o conhecimento sim, pois em delongas não quer-me-ia adentrá-los.

Já há muito tenho e tinha conhecimento sobre a lamentável e triste decisão do Supremo Concílio da IPB: foi doloroso o que também compartilhei com IIr.'. pastores e demais outros. Agora, só pode ser pastor presbiteriano ordenado, se se desvincular da Venerável Ordem, ou não pertencer a ela! "... no caso deles, a MAÇONARIA INCOMPATÍVEL COM A FÉ CRISTÃ." Uma decisão certamente mais política que doutrinária! "pois metodista algum foi recebido em cerimônia secreta, mas pública." Tal afirmativa faz-me respeitosamente perguntar-lhe à sua pessoa: Sois .'.?

Nossa organização sim é séria; estamos ligados ao ramo High Church luterano e anglicano.

Frisamos e firmamos nossas escusas, respeito e reconhecimento, pelo mal entendido e/ou má interpretação, o que certamente não é nossa intenção. Mas, foi uma manifestação daquilo que entendemos ou entendíamos, referentes aos fatos recentemente passados. Perdoe-nos, pois!

Que Javé nos dê sabedoria, entendimento e reconciliamento, para que Todos Sejamos Um!
Cordialmente em Cristo Jesus,

+Rev. Nelson Magalhães da Costa Filho
Fraternidade Luterana Independente - Ecumênica : FRATELI
luteranaindependente@yahoo.com.br

CLAI, en búsqueda de logros y visiones

Por Domingo Riorda

Solo dos días, sábado 24 y domingo 25, le quedan a la V Asamblea del CLAI (Consejo Latinoamericano de Iglesias) la difícil tarea de especificar cuales han sido sus logros desde la anterior Asamblea, hace seis años, y de plasmar sus propuestas hacia el futuro.

A partir de los documentos previos a la Asamblea, es complicado especificar cuales son los logros del CLAI en su último período. En el caso del informe sobre Ecumenismo la explicitación de la tarea en esa área se remonta a la década del 70 y mitad del 80, con su énfasis en la participación social, específicamente en relación a los DD.HH. Sobre la última etapa los datos son muy generales e inconexos.

En el informe del Secretario General se detallan tareas que se cumplimentaron en estos últimos años con dificultades insalvables para distinguir la existencia de una estrategia que diera sentido global a ese quehacer. Se informa de actividades que, en sí mismas, pueden ser consideradas importantes, pero son acciones aisladas, en ocasiones como si compitieran entre sí, que hacen difuso saber hacia donde se dirige la institución.

Otro punto, de importancia no menor, es que se menciona con grandilocuencia algunos presuntos logros que merecen mayor consideración argumental. Un tema repetido es el de que “se quebró la hegemonía católica” y “surge la pluralidad religiosa”. Es obvia la referencia al crecimiento numérico de iglesias “pentecostales/carismáticas”. Si bien habría que detallar cuanto de esto le corresponde al CLAI, es iluso hablar de que se “quebró” la hegemonía católica romana. La salida de numerosos fieles de esa iglesia hacia otra es una emigración de gente, pero no la quiebra de la hegemonía católica romana, un hecho que sigue vigente en América Latina a nivel de acuerdos gubernamentales como del colectivo ciudadano.

La imprecisión en el lenguaje también puede detectarse cuando se habla de “misión”, a la que nunca se le da el contenido más allá del carácter evangelizador, tan amplio como “misión”. Algo similar ocurre con el análisis de otros documentos, como el referido a "carisma/poder/ministerio”, limitado desde la interpretación de un libro de Leonardo Boff que, vale decirlo, fue una publicación de lenguaje muy general y abstractamente cuidadoso de no ofender a la jerarquía de su iglesia.

Por otra parte el documento carece de la relación con la dinámica de carisma y poder en la vida de la sociedad, especialmente aborigen. Es posible que esperar eso sea una expectativa ficticia, pero igual debería haber existido alguna referencia a la vida diaria más allá de las abstracciones que pudieran ser necesarias.

Si desde esta perspectiva se examinan los demás documentos conocidos, se obtendrá la conclusión de que los análisis derivan en generalidades con gran preocupación para demostrar su biblicidad, poca para relacionarlo con la vida diaria y sospecha de que detrás de las palabras esconden candentes discusiones dentro del seno del CLAI.

Al participar de conversaciones sobre el presente y futuro del CLAI se han escuchado críticas a las autoridades que condujeron la institución en el último período y, en ocasiones, se las comparaba con las de la primera etapa del CLAI. Más allá de la veracidad o no de esas aseveraciones acusatorias, no se tiene en cuenta las diferencias de una y de otra época. Por ejemplo, en los inicios de 80 el futuro todavía se percibía como posible de entender y de cumplimentar, así como que se daba por entendido la comprensión del presente. En el fin del siglo y el inicio del otro, el presente ya era sumamente problemático de asimilar en lineamientos esquemáticos, como en épocas anteriores, y el futuro imposible de diagnosticar.

En esas circunstancias, las iglesias, como otras instituciones sociales, no le dieron adecuada cabida a la reflexión sobre esta nueva dimensión. Por el contrario, levantaron muros, se refugiaron en sus reductos y actualizaron el hablar en abstracto transformando sus encuentros/congresos en lugares de reflexiones muy cercanos a lo que se llamó discutir sobre el sexo de los ángeles mientras los “bárbaros” están a la puerta de Roma.

Un ejemplo de esa característica fue el Acto del jueves 22, en el Obelisco de Buenos Aires, con una escasísima presencia de público, menor que el que tiene las sesiones de la V Asamblea. Es decir que la “distancia” con la realidad tu tanto acerca de la sociedad como la de los y las integrantes del organismo convocante.

Con las sesiones de hoy, sábado, y mañana, domingo, termina la V Asamblea del CLAI. Dos días pueden ser pocos o muchos. Todo depende de la actitud que se tome. Si se continúa con el impulso de no revisar el andar de la institución y seguir encontrando chivos emisarios internos y externos, sobra el tiempo. Si se decide cambiar el enfoque y plantear los interrogantes que están en el seno de los y las participantes y, sobre todo, en la sociedad latinoamericana, dos días resultarán pocos, pero podrán implementarse instancias que hagan valer el motivo original de la creación del CLAI.

Hay causas por las cuales organizaciones como el CLAI pueden existir por largo tiempo, sea que vegeten o que vivan. El estilo lo deciden sus componentes.+ (PE)

07/02/24 - PreNot 6504
Agencia de Noticias Prensa Ecuménica - ECUPRES

Novos e-livros

O site da Igreja Metodista de Vila Isabel continua aumentando o acervo de e-livros, disponíveis em textos integrais na Internet. Esta é uma iniciativa que coloca à disposição de todas as pessoas que acessam a web, livros da tradição metodista e wesleyana, desde os clássicos até obras mais recentes, tanto do metodismo mundial como brasileiro. Não perca a oportunidade de conferir.

Os últimos e-livros disponibilizados são: "João Wesley: o evangelista" e "Para falar com Deus"

www.metodistavilaisabel.org.br

Se presento libro sobre Emilio Castro

En la noche del Jueves 22 de febrero, la Asociación Cristiana de Jóvenes de la República Argentina organizó en su sede central la presentación del libro "Pasión y Compromiso con el Reino de Dios-El testimonio ecuménico de Emilio Castro", cuya autoría corresponde a Manuel Quintero y Carlos Sintado.

El Secretario General de la Asociación Cristiana de Jóvenes, Norberto Rodríguez, abrió el acto con la bienvenida institucional. El Obispo Federico Pagura hizo la presentación en el marco de una calificada concurrencia con la presencia de muy relevantes figuras ecuménicas, incluyendo pastores de Argentina, Chile, Cuba y Uruguay, entre otros.

La presencia del pastor José Míguez Bonino y las palabras de Emilio Castro, ex Secretario General del Consejo Mundial de Iglesias, iluminaron la noche. La presentación fue convocada en ocasión de la realización de la V Asamblea General del CLAI.

Norberto Rodríguez, Secretario General de la ACJ/YMCA de Argentina, comentó a PE que Emilio Castro contribuyó con la Confederación Latinoamericana y del Caribe de ACJs cuando la organización del área, en la década del 90, tomó la iniciativa y se decidió a fundar la Asociación Cristiana de Jóvenes en Cuba, hoy una realidad tangible.

La presentación del libro, editado por Kairós, fue una de las muchas actividades culturales que despliega la ACJ/YMCA en Argentina en una amplia gama de tópicos que van desde las discusiones políticas-sociales al deporte pasando por su vigente presencia en la música y el arte. + (PE)

07/02/27 - PreNot 6506
Agencia de Noticias Prensa Ecuménica - ECUPRES

Mulheres voltam olhares ao Paraguai e partilham esperança

PORTO ALEGRE, 27 de fevereiro (ALC) – Com os olhares voltados ao Paraguai, mulheres de 170 países vão celebrar, na sexta-feira, 2, o Dia Mundial de Oração, a partir do tema “Unidas sob o manto de Deus” e saudando-se mutuamente com a bênção em guarani “Nandejará tanderovasa”, que significa “Deus te abençoe”.

O programa do Dia Mundial de Oração de 2007 foi preparado por 26 paraguaias, de dez igrejas. Na liturgia para a celebração desse dia, o Paraguai é apresentado como um país de numerosos caminhos de terra vermelha, com morros e planícies onde nasce o ipê rosa, amarelo e branco, país do tererê (espécie de chimarrão), de riqueza musical e cultural, e onde mulheres tecem o “nhandutti”, peça de renda que se parece a uma teia de aranha com diversos motivos.

O Dia Mundial de Oração também promove a informação. Assim, mulheres de todas as partes do mundo vão se inteirar sobre o Paraguai, que tem 5,8 milhões de habitantes e apresenta o crescimento populacional mais rápido dentre os países da América do Sul. O Paraguai tem duas línguas oficiais – o espanhol e o guarani. Esse idioma é falado por 87% da população. O Paraguai é um dos poucos países onde a população não-indígena fala um idioma indígena.

O Paraguai também esteve sob um regime ditatorial de grande extensão temporal e de conseqüências culturais, políticas e sociais. De 1954 a 1989, o general Alfredo Stroessner governou o país, anulando direitos relacionados à liberdade pública e à opção política, com desrespeito à vida e à integridade física de pessoas, que foram seqüestradas, torturadas e assassinadas.

Mesmo com a introdução da democracia, o Paraguai apresenta grandes desigualdades sociais, que têm sua raiz na má distribuição da terra. Um de cada três paraguaios é pobre. Mais de 40% da população economicamente ativa não conta com um trabalho seguro, informa o texto-base do Da Mundial de Oração. O analfabetismo afeta 7,1% dos paraguaios e 130 mil crianças estão fora da sala de aula.

O trabalho ecumênico ainda é incipiente no Paraguai. Mulheres de diferentes igrejas tecem teias ecumênicas, que têm no Dia Mundial de Oração uma grande oportunidade de ampliação.

O Dia Mundial de Oração é um movimento que teve início em 1887 e reúne, desde então, mulheres de diferentes raças, culturas e tradições religiosas na primeira sexta-feira de março para orarem em conjunto e compartilharem esperanças e temores, alegrias e tristezas.

Através do Dia Mundial de Oração, mulheres se conscientizam do que acontece no mundo, enriquecem-se mutuamente com as experiências vividas e compartilhadas e ajudam a carregar as cargas de outras pessoas. As mulheres reconhecem que a oração e a ação são inseparáveis e que assim têm influência no mundo.

Os recursos que serão arrecadados este ano no Dia Mundial de Oração serão canalizados, no Brasil, para a entidade “Do Afeto ao Amor”, de Joinville, Santa Catarina; ao Projeto “Esperança”, da Igreja Evangélica Congregacional de São José dos Pinhais, Paraná; ao Projeto “Casa Abrigo Nova Esperança”, de Pindamonhangaba, São Paulo, e à “Oficina de Música Som da Vida”, de Florianópolis, Santa Catarina.

Mulheres de diferentes igrejas brasileiras preparam o Dia Mundial de Oração nas congregações onde vivem e militam.

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Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação

Work-Shop - O imaginário da África e a Realidade Brasileira

Prezados (as) Amigos (as):

Para quem estiver desejoso de uma atividade relacionada com a África Negra e seu relacionamento com o Brasil, então segue agora mais uma dica. No dia 24 de março, Sábado, entre as 9h as 13h, estarei desenvolvendo um Work-Shop com o tema "O Imaginário de África e a Realidade Brasileira".

No caso, esta atividade será desenvolvida no Auditório da Ação Educativa, uma ONG com grande atuação na área pedagógica e dos movimentos sociais. Quem desejar tomar maior conhecimento da entidade e seus projetos, basta clicar :http://www.acaoeducativa.org.br/

As reservas para o meu Work-Shop podem ser realizadas através dos telefones 3151 2333 ramais 153 e 166, entre as 9h as 21h. O endereço da Ação Educativa é Rua general Jardim, 638, Vila Buarque, São Paulo/SP. Para participar é necessário pagar taxa simbólica de R$ 10,00.

Finalmente, as dicas de sempre:

Meu último lançamento, Meio Ambiente & Antropologia (Editora SENAC, 2006), tem sido bindado com elogios aos magotes. Centrando-se em dados do continente africano, é a primeira publicação brasileira que trata da Antropologia Ambiental. Quem desejar adquirir o livro, basta fazer uma busca no Google. É só conferir.

Por sua vez, meu artigo acadêmico Africanidade, Espaço e Tradição, com 131.737 caracteres, 1 quadro sinótico e 9 ilustrações, publicado na Revista África, do Centro de Estudos Africanos da USP.

Acho que é só. Um forte abraço a todos,

Prof. Dr. Mauricio Waldman
E-mail contact: mw@mw.pro.br
Official Website: www.mw.pro.br
Biography: http://en.wikipedia.org/wiki/Mauricio_Waldman
Caixa Postal/Po Box: 45440 Cep: 04010-970 São Paulo, Capital - SP.

Carta de Dino Arí Fernandes

Prezado Rev. Nelson Magalhães Costa Filho

Paz

Recebi a cópia de sua manifestação, analisei-a e faço algumas ponderações, já que em sua crítica açodada, V.Sa. demonstra desconhecer o que nossa denominação é como IGREJA, bem como nossos usos, costumes, doutrinas e forma de govêrno. Vejamos:

1º - A Igreja Metodista no Brasil, desde 2 de Setembro de 1930 proclamou sua autonomia, que por decorrência insere-se no verbete: INDEPENDENCIA.

1.1.- Nossas decisões são soberanas e próprias, e nem mesmo nos vinculamos nelas ou com elas a qualquer órgão ou organismo internacional, nem mesmo temos obrigação alguma, nesse aporte, em acatar decisões de entidades internacionais a que estamos vinculados, seja de que natureza for.

1.2.- NOSSA SOBERANIA diz respeito ao que nosso conclave maior decidiu e decide - de forma delegada - em nome de nosso povo, e por ser nossa casa e nosso "modus vivendi e operandi", a forma como as demais casas nos vêem em nada nos vincula ou compromete, pois tudo o que foi feito o foi da nossa forma democrática.

2º - Ao que tudo indica, V.Sa. pouco sabe que temos uma CONSTITUIÇÃO INTERNA, que dispõe nos seu artigo 3º sua MISSÃO, no 4º proclama suas DOUTRINAS, no 5º sua forma de GOVERNO, e nos arts. 9º a 11, ao dispor sobre a forma como ela tem sua administração, orienta-se histórica e documentalmente pelas decisões de seus conclaves: Maior (Geral), Intermediário (Regional) e básicos (Distrital e Local);

3º - No nosso Diploma Maior (nossa Constituição), está assegurado o direito de petição e defesa a todos os membros da Igreja, consoante o art. 18;

3.1.- Fica a impressão que V.Sa. desconhece que temos em nosso ordenamento maior o DEVER de observar o princípio básico do contraditório - essencial a que a dignidade humana seja respeitada dentro de nossos quadrantes denominacionais.

4º - Além da Constituição, temos a LEI ORDINÁRIA que são nossos Cânones, que regulam todo o que somos conquanto igreja, nossos órgãos e instituições.

4.1.- Neste Diploma, consagra-se, - para o exercício pleno do direito de petição e defesa mais amplo possível, a instituição de várias comissões, dentre elas: A COMISSÃO REGIONAL DE JUSTIÇA e a COMISSÃO GERAL DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, além do importantíssimo órgão denominado COLÉGIO EPISCOPAL.

4.2.- Ao que tudo indica, V.Sa. desconhece as funções básicas do Colégio Episcopal - que está expresso em nossos Cânones - dentre as quais, o de dar a orientação pastoral a toda a Igreja Metodista, e é o responsável pela condução pastoral maior no território nacional.

4.3.- Se V.Sa., antes de manifestar-se como o fez, tivesse a curiosidade de observar como se faz a escolha de um de nossos bispos/as, quais são seus direitos e deveres, assim como de todo o clero e membresia laica, CERTAMENTE NÃO TERIA SE EXPRESSADO COMO O FEZ - pois nossos bispos e bispa não tem soberania plena, mas muito mais DEVERES para com o povo do que se pode imaginar, além dos deveres que um/a clérigo/a comum o tem.

4.4.- Se V.Sa., antes de manifestar-se como o fez, tivesse a curiosidade de observar como funciona as instituições como CONCÍLIO GERAL, CONCÍLIO REGIONAL, CONCÍLIO DISTRITAL e CONCÍLIO LOCAL, veria que nossa forma de expressar a democracia é tremendamente aberta - ao contrário de suas precipitadas conclusões.

4.4.1.- UMA PESSOA que ingressa na Igreja Metodista hoje, da forma como prescrito, na imensa maioria dos casos tem os mesmos direitos e deveres que os mais antigos. ISSO CHAMA-SE "RESPEITO AO SER HUMANO EM SUA TOTALIDADE".
Porque na "imensa maioria dos casos" ?
PORQUE não somos ANÁRQUICOS - mas democraticamente discutimos nossas organizações, nossas leis, nosso "modus vivendi" e nosso "modus operandi"...
Que tal antes de criticar ANALISAR MELHOR e procurar conhecer o que somos e quem somos como IGREJA ?

4.5.- Se V.Sa. observar nossos Cânones, verá que até mesmo nossos bispos e bispa estão sujeitos à disciplina eclesiástica, como, de fato, já aconteceu no passado, com o mais amplo direito à defesa e contraditório.

5.- Antes de falar sobre temas como: ECUMENISMO - para compreender nossa decisão, o Sr. tomou a liberdade de ler os SERMÕES DE JOHN WESLEY - inclusive os que foram recentemente traduzidos ao português ?

5.1.- Só isso não basta, pois hoje temos boa parte das NOTAS DE JOHN WESLEY sobre o Novo Testamento traduzidas, e em especial suas posturas sobre o PAPISMO, exaradas nas NOTAS sobre Apocalípse 13-14, 17-19 - que são nosso dever de observância estampados no art. 4º de nossa Constituição. Acaso o Sr. as leu antes de tecer as críticas sobre nossas decisões ?

5.2.- O Sr. ao menos teve a curiosidade de ler outros tantos documentos de John Wesley, como A CARTA A UM SACERDOTE CATÓLICO ROMANO, ou o PEQUENO METODO PARA A CONVERSÃO DE TODOS OS CATÓLICOS ROMANOS DO REINO DA IRLANDA, ou o documento PAPISMO CALMAMENTE CONSIDERADO, ou ao menos teve a curiosidade de ler o "JOURNAL" - onde, no "diario de Wesley" tem-se seu real posicionamento sobre o PAPISMO baseado nos documentos da ICAR ?

5.3.- Outro detalhe que, ao que percebe-se, o Sr. ignorou: OS DOCUMENTOS DA ICAR - em especial as encíclicas vigentes, que demonstram que ela não mudou em nada dos seus posicionamentos doutrinários ALTAMENTE CONFLITANTES com a genuina Fé Evangélica a que LUTERO levantou-se para defender, e por isso foi excomungado - e qjue foi um dos norteadores de nossa decisão. O Sr. ao menos tomou o cuidado de fazer uma análise séria e crítica sobre todos eles ?

5.4.- Já que o Sr. lança-se a nos criticar, indago: O SR. ESTEVE PRESENTE NO NOSSO CONCÍLIO GERAL e presenciou os debates sobre o tema ?

5.4.1.- Ao menos o Sr. tomou o cuidado em aferir qual o nível intelectual e de vivência cristã de nossos delegados/as clérios e leigos/as presentes no Concílio Geral ?

5.4.2.- Será que nossa denominação só tem gente ignorante, descuidada dos estudos teológicos, sem formação acadêmica em outras áreas do conhecimento humano, ou será que o Sr. só tem contato e conhece pessoas que defendem um lado das questões ?

6.- Falemos um pouco sobre a MAÇONARIA.

6.1.- Boa parte dos nomes que o Sr. mencionou é de nosso pleno conhecimento, inclusive amizade pessoal com o saudoso Rev. JOSÉ CARLOS MACEDO BRANDÃO - meu amigo pessoal - e ele foi VENERÁVEL do Grande Oriente - e era pastor metodista ativo na 3ª RE.

6.2.- O Sr. poderia ter citado mais nomes... e porque não sugerir: que tal de alguns bispos metodistas como: ALÍPIO DA SILVA LAVOURA, CESAR DACORSO FILHO, ROSALINO DOMINGOS, GEOVAL JACINTO DA SILVA, MESSIAS ANDRINO....e olha que tivemos bem mais....

6.3.- Que tal alguns pastores metodistas aqui na 3ª Região Eclesiástica: Revdos ARGIMIRO PEREIRA DE TOLEDO, MARIO DA SILVA LAVOURA, JOSÉ CARLOS MACEDO BRANDÃO, LAURINDO PRIETO, CARLOS VALTER VIEIRA... para não adentrar muito....

6.4.- Bem... o Sr. citou "alguns nomes" presbiterianos como: ASHBEL G. SIMONTON, IZAIAS MACIEL (grande autoridade maçônica), o Dep. CAMILO ASHCAR, e citou também o Rev. EDUARDO CARLOS PEREIRA - porém esqueceu-se de dizer que ele foi um dos expoentes da IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE - que cindiu com a IPB em razão - dentre outras, da MAÇONARIA.... Estranho o Sr. adentrar a isso esquecendo-se de tais fatos....

6.4.1.- É estranho o Sr. opinar sobre nossa seara, demonstrando que NADA SABE do ocorrido com o SUPREMO CONCÍLIO da IGREJA PRESBITERIANA - que reuniu-se em ARACRUZ - no mesmo local onde tivemos nossa primeira fase conciliar, e tomou uma decisão nacional (com 900 deputados presentes e votantes) similar à nossa (metodista) - considerando - no caso deles, a MAÇONARIA INCOMPATÍVEL COM A FÉ CRISTÃ.

6.4.2.- SERÁ QUE OS PRESBITERIANOS tornaram-se tão retrógrados quanto os metodistas ?

6.4.3.- Ou será que o Sr. é que está mal informado sobre as razões que os levaram a tomar tais medidas urgentes, inadiáveis e com efeitos sérios sobre toda a denominação deles ?

6.4.4.- Será que os presbiterianos "baixaram o nível" de seus representantes ?

6.5.- Não vou entrar no mérito teológico quanto à maçonaria, mas como percebe-se que o Sr. fez uma leitura superficial da decisão, desconhecendo nossos usos, costumes, tradições, doutrinas e de nossa legislação - percebe-se que o Sr. desconhece que quem dá a orientação doutrinária nesse aporte é o nosso COLÉGIO EPISCOPAL - e o faz, não de forma confusa e incompetente, mas de forma responsável, equilibrada e acima de tudo cristã.

6.6.- Estranha-me o Sr. adentrar a temas CRITICANDO NOSSAS DECISÕES, desconhecendo quem é e o que é a IGREJA METODISTA, bem como o tempo que levamos para discutir com nossas delegações regionais e representantes diversos.

6.6.1.- A desinformação a nosso respeito ofende-nos, pois NUNCA TOMAMOS DECISÕES DE AFOGADILHO. Não somos e nunca fomos irresponsáveis como IGREJA.

7.- Outra GRANDE CONFUSÃO que o Sr. estabelece - e ao que tudo indica, necessita de um melhor estudo da "TUTELA DAS LIBERDADES" dentro de nossa doutrina pátria (estou falando de Direito Constitucional, e há excelentes doutrinadores nesta área como JJ.Calmon de Passos, Willis Santiago Guerra Filho,Manoel Gonçalves de Ferreira Filho, mesmo o José Cretella Junior, Luiz Antonio Rizzato Nunes,San Tiago Dantas, Rogério Lauria Cruz e Tucci,Jorge Miranda,Vicente Greco Filho, JJ. Gomes CanotilhoF.Konder Comparttto - sem falar dos estrangeiros), está entre o que a Constituição Federal consagra como LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E CRENÇA, LIBERDADE DE CULTO, PROTEÇÃO AOS LOCAIS DE CULTO e suas LITURGIAS, com a questão da INVIOLABILIDADE À INTIMIDADE, A LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO, A CRIAÇÃO DE ASSOCIAÇÕES (vide os incisos VI, VIII, X, XVII, XVIII, XIX do art. 5º da Constituição Federal) - com DIREITO DE ASSOCIAÇÃO exarado no inc. XX da CF/88 - art. 5º, com o ordenamento jurídico interno, devidamente documentado, votado em assembléia, tornado público e registrado nos órgãos competentes.
Seus argumentos são confusos, Rev. Nelson Magalhães Costa Filho - COM O DEVIDO RESPEITO, o Sr., ao que desume-se, deveria ter tido um melhor cuidado em fazer suas críticas, pois o Sr. esqueceu de observar que o inc. VI do art. 5º da Constituição Federal exara a expressão ..."na forma da lei" - e o desconhecimento da lei nos leva a cometer pecados sérios.
Afinal, o que são tais liberdades "NA FORMA DA LEI" ?
A LIBERDADE É ABSOLUTA ou relativa ?

7.1.- Ninguém é OBRIGADO A ASSOCIAR-SE, nem PERMANECER ASSOCIADO. É o sagrado direito de ir e vir, direito de associação, liberdade de consciência e crença, e no nosso caso, TRATAMOS NOSSAS MAZELAS dentro de nosso "intra-muros" que é a nossa casa.

7.1.1.- NINGUÉM é obrigado a ingressar na Igreja Metodista como membro, nem nela permanecer, mas a partir do momento que a ela se interessa em fazê-lo, deve procurar conhecê-la adequadamente, pois metodista algum foi recebido em cerimônia secreta, mas pública.
Para ser recebido como membro a pessoa tem que publicamente "FAZER SEUS VOTOS".
Se o Sr. ou sua denominação recebe qualquer um sem que haja para isso um ritual e o comprometimento deste com VOTOS - nada temos com isso, mas no nosso caso isso não ocorre.
Para o Sr. pode parecer estranho, mas à nós é CANÔNICO. É nossa forma de SER IGREJA.
ALIÁS - Forma RESPONSÁVEL de SER IGREJA....
Se um/a pastor/a ERRA, a Igreja tem como buscar levá-lo/a a arrepender-se e emendar-se.
O mesmo acontece com um/a bispo/a
O mesmo ocorre com respeito à membresia laica.

7.1.2.- Se um Conselho Diretor de uma de nossas instituições toma a decisão errada - temos caminhos próprios e disciplinado por lei própria para corrigir.

7.2.- O Sr. confunde LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E CRENÇA ao cidadão comum com o DEVER de comportamento do membro da Igreja achando que cada um pode fazer dentro dela o que quiser - fique à vontade, mas na IGREJA METODISTA cada membro tem sua dose de responsabilidade pelo todo.

MEMBRO DE NOSSA IGREJA tem sim sua LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E CRENÇA, mas como filiou-se à igreja da forma como os Cânones prescrevem, tem que respeitá-la quando ao mundo demonstra a ela pertencer.

Se fizer coisa errada, é canônico, e para isso foi instruído e não obrigado a ingressar na Igreja, terá que responder no que nosso ordenamento determinar.
Será que o Sr. não tem rituais obrigatórios em sua denominação ?
Será que qualquer um pode ingressar em sua igreja e tornar-se pastor ou bispo ?
O Sr. como clérigo pode fazer o que bem entender ?
O Sr. acaso pertence a uma igreja organizada e séria, ou a um balaio de doidos qualquer ?
Acaso liberdade não tem limites ?

COM TODO O MEU RESPEITO que o Sr. merece, meu caro Rev. Nelson Magalhães Costa Filho, nós não fomos à sua igreja dizer o que dela pensamos, muito menos apontar o que entendemos serem erros... nem criticar suas decisões conquanto assembléia legítima....

Mas....

Nossa casa... é NOSSA CASA !!!

Com todo o respeito

Dino Arí Fernandes

Carta de Nelson Magalhães da Costa Filho

Uma vez mais apresento profusamente o meu lamento, pelo “site” da Igreja Metodista (www.metodista.com.br), pelas decisões últimas conciliares referentes ao Ecumenismo e Maçonaria!

“Segundo decisão conjunta da Cogeam e Colégio Episcopal, os metodistas que pertencem à maçonaria não serão impedidos de participar das atividades da Igreja, mas serão orientados (?!) a se desvincularem desta e de quaisquer outras sociedades secretas. (?!?!) Já os novos membros que se declararem maçons, somente serão recebidos como membros da Igreja Metodista após se desligarem da maçonaria”. (?!!!!!!)

“Mas serão orientados a se desvincularem”, “... serão recebidos... após se desligarem”: Sob quais alegações?! Que provas contundentes e consubstanciais?! Firmadas em que?!?! Como provar ao leigo ou clérigo, concretas razões ao desejarem sua desvinculação?!?! Certamente, são afirmativas provocativas; “nonsense”.

Já não bastasse a rejeição tomada contra o Ecumenismo, que dantes tanto apregoavam aos céus e ao diálogo interreligioso, objetivamente o “18º Concílio Geral da Igreja Metodista do Brasil” selou o Retrocesso Histórico, sem precedentes, da prodigiosa vanguarda do metodismo brasileiro em nosso tempo!!! Sob uma atmosfera tanatológica, de preconceito e intolerância, do conviver mandatário registrado no Evangelho de São João, Capítulo 17, que firma a união, o diálogo, o encontro, a “koinonia” e a fraternidade. O ostracismo fundamentalista sentou lugar contra o bom senso, o entendimento, a solidariedade e a autocrítica. Uma insensibilidade satânica!
Uma escura nuvem paira, agora, e a todos nos entristece pesarosamente!!

O artigo 18º da “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, ONU/New York, 10/12/1948 assim expressa: “Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência, e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção... ...”.

A “Constituição Federal” de 1988 da “República Federativa do Brasil”, Título II, Capítulo 1, em seu artigo 5º assim reza: “IV- é livre a manifestação do pensamento, ... ... VI- é inviolável a liberdade de consciência e de crença... ... VIII- Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política... ...”.

A igreja brasileira, incluso a Metodista, tem um legado de dignidade, respeito e agradecimento à Venerável e Sublime Ordem, a Maçonaria: instituição sobretudo filosófica moral, que proclama a Liberdade de Consciência como direito inalienável do Ser-Humano; que consagra o respeito mútuo, o altruísmo, a tolerância, o amor à verdade e à sabedoria, à Pátria e à Família e manifesta-se veementemente contra toda ignorância, violência e discriminação!!!!

Missionários, clérigos e leigos de grande envergadura, de todas as denominações cristãs, pertencem e pertenceram à Venerável Ordem!!! Através e auxílio direto e/ou indireto da Maçonaria implantaram em solo pátrio a Igreja Cristã Evangélica, ei-los alguns:

Mission. Pr. Ashbel Simonton, Pr. Jorge Buarque de Lira, Pr. Jorge César Motta, Revmo. Dom Salomão Ferraz, Pr. Eduardo Carlos Pereira, Pr. Samuel Martins Barbosa, Presbítero e ex-Deputado Camillo Ashcar, o Evangelista e ex-Dep. Federal Gióia Júnior. E o saudoso falecido, Rev. Pr. José Carlos de Macedo Brandão! Não poderia aqui deixar em declinar o também honrado fundador e então Presidente-Nacional da OMEB, Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil, o Rev. Pr. Izaias de Souza Maciel! E demais outros porém, que honram e enobrecem a Fé e a Pátria!!!

Como podem então alegar ser secreta a Maçonaria, quando as suas Constituições são registradas em Cartório??!! Se a mesma se dispõe de CNPJ/MF??!!

Como pode ser secreta a Maçonaria quando o seu endereço e Templos são notoriamente conhecidos e constam nas listas telefônicas?!?! Pagam impostos (IPTU), taxas de água e luz?!

A Maçonaria, portanto, é reconhecida por todos os governos e praticada livremente!! Condena todo e qualquer sectarismo religioso ou político!!! Combate a ambição, o orgulho, os preconceitos e a presunção! O Fanatismo, que é flagelo causador de todos os males que afligem a Humanidade e entrava o progresso!

“A opinião pública é um tirano invisível, intangível, onipresente; uma hidra de mil cabeças; é a mais perigosa das bestas, pois é composta de mediocridades individuais”, expressou Helena P. Blavatsky.

Sábias são e verdadeiras também as palavras do biólogo inglês, Richard Dawkins, que expressa: “As religiões pregam a comunhão dentro dos próprios limites. E promovem a separação em relação às demais outras religiões”. Realidade concreta!!

Todo ato antimaçônico é antiecumênico, e todo ato antiecumênico certamente é antimaçônico!!! Absoluta verdade!

Com muita probidade, equilíbrio e racionalidade, John Wesley, assim se expressou: “Não temo que um dia deixemos de nos mencionarmos metodistas. Mas que nos tornemos uma seita (fechada), morta, sem vida e fria”. Dignas são suas afirmativas! Com profunda razão!

“Não há religião superior a Verdade!”

Dado e traçado a Or.'. de São Paulo, 23 de fevereiro de 2007 e.'.v.'.

Rev. Nelson Magalhães da Costa Filho.'.
YBP11-1043
luteranaindependente@yahoo.com.br
(OMEB-13860)
ARLMSM Yoheshua Ben Pandira, nº 11
GLMM do Brasil (CLIPSAS)
Ord.'.Fratr.'.Luc.'. Nº 1147

Contatos: (11) 50116775
e-mail: ncostafilho@yahoo.com.br

De cuando se abolió la esclavitud

William Wilberforce fue un parlamentario inglés del siglo XVIII que luchó por la abolición de la esclavitud en el imperio inglés. Ocurrió hace 200 años. Hoy la película Amazing Grace trata esa historia bajo la dirección de Michel Apted, el guión de Steve Knight con la participación de Ioan Grufud, Albert Finney, Benedict Cumberbatch, Michael Gambon Romota Garai.

En la historia de William Wilberforce hay encuentros claves. Uno de ellos es con su tía Hannah. Nacido el 24 de agosto de 1759 en Hull, en el condado de Yorkshire, hijo de un rico mercader, quedó huérfano a los 17 años por lo que lo llevaron a Londres, a la casa de sus tíos. Allí se relaciona con Hannah quien lo introduce en el metodismo, elemento fundamental en la conformación de su carácter y escala de valores.

En 1776 conoce a William Pitt, que habría de ser Primer Ministro de Gran Bretaña. En esa época Wilberforce estudiaba en el St John´s College de Cambridge. Pitt, con quien tuvo una gran amistad, influyó fuertemente sobre Wilberforce. Esa relación fortalece la idea de Wilberforce de participar en política. A los 21 años, en septiembre de 1780, fue elegido miembro del parlamento por Hull, Tres años después su amigo Pitt se convirtió en Primer Ministro.

De Wilberforce se comentó que “no era tanto un político que en su vida privada era cristiano, como un cristiano que quiso valerse de la acción política para servir a la sociedad
Su campaña abolicionista no fue tarea fácil. La sociedad británica no veía a la esclavitud como algo intrínsicamente malo por lo que la decisión de Wilberforce de declararla inhumana, contraria a la voluntad de Dios, lo llevo a un emprendimiento harto difícil y complicado. En esa lucha es que tiene dos nuevos encuentros, con Charles Fox en la Cámara de los Comunes y con Lord Genville en la Cámara de los Lores, fieles compañeros en la lucha contra la esclavitud.

Wilberforce escribe su ensayo A Letter on the Abolition of the Slave Trade (Carta sobre la Abolición del Tráfico de Esclavos) que, publicado el 31 de enero de 1807, fue determinante en la victoria a favor de la abolición de la esclavitud. La lucha continuó hasta que el 26 de julio de 1833 el Acta de Abolición de la Esclavitud fue aprobada por la Cámara de los Comunes Tres días después fallecio Willberforce. Al mes fue ratificada el Acta.

Amazing Grace se estrenó el 23 de febrero en Estados Unidos.+ (PE)

07/03/01 - PreNot 6512
Agencia de Noticias Prensa Ecuménica - ECUPRES

Formación de líderes en y para el diálogo interreligioso

“La compresión del ecumenismo como el conjunto de esfuerzos y actividades que promueven el restablecimiento de la plena unidad y comunión entre todos los cristianos; y del diálogo interreligioso como el conjunto de las relaciones con personas y comunidades de otras creencias, que promueven la cooperación por los derechos humanos, la justicia, el desarrollo integral del hombre y la paz de la humanidad; incluye un proceso educativo”.

Desde esa reflexión la Pastoral Social de la Educación Universitaria, cuya sede se encuentra en Riobamba 1227 (C1116ABI) Ciudad de Buenos Aires, proyecta la formación de líderes en y para el diálogo interreligioso, con una duración de 6 meses en módulos de 3 meses, que comenzarán el 16 de abril (a confirmar) y finalizarán el 7 de noviembre de 2007, los días lunes y miércoles de 18:30 a 20:30.

Entre otros, los objetivos son el de formar personas capaces de promover un diálogo ecuménico e interreligioso en los ámbitos en los cuales les toque actuar; crear lazos de compresión y respeto entre los individuos de diferentes confesiones cristianas y credos, incluyendo un intercambio socio-cultural; ayudar a describir los puntos de unidad entre las diferentes creencias y reconocer la presencia trascendente de un Dios único.

La inscripción es gratuita, antes del 23 de marzo, pues los cuidos son limitados, se pueden efectuar desde el portal www.valoresreligiosos.com.ar o en Paraguay 1343 5ºpiso “A” - (1067) Ciudad de Buenos Aires las consultas al teléfono 011 - 4815-5114 e info@valoresreligiosos.com.ar + (PE)

07/03/01 - PreNot 6513
Agencia de Noticias Prensa Ecuménica - ECUPRES

Conversación con el sujeto. El retorno de Franz Hinkelammer

Por Idania Trujillo y Abel Moya
Revista La Jiribilla - Cuba


En 1933, mientras el pequeño Franz J. Hinkelammert daba sus primeros pasos en la vida, estudiantes nazis arrojaban libros “judeo-marxistas” o “antialemanes” a una gran hoguera en la Orpenplatz de Berlín. Lejos estaba entonces, el autor de El sujeto y la ley. El retorno del sujeto reprimido (Premio Libertador al Pensamiento Crítico 2006) de imaginar que dedicaría gran parte de su vida, precisamente, a escribir libros, a investigar e impartir clases.

Nacido en Alemania en 1931, descubre América Latina con 32 años. Chile, en particular, le fascina. Allí trabaja como profesor de la Universidad Católica. Luego del golpe militar al presidente Salvador Allende regresa a Berlín; pero solo por un breve período. En 1976, vuelve nuevamente a América. Esta vez viene como director de Postgrado en Política Económica en la Universidad de Honduras e investigador del Consejo Superior Universitario Centroamericano. En la actualidad vive y trabaja en Costa Rica donde integra el equipo de investigadores del Departamento Ecuménico de Investigaciones (DEI).

Entre su obra ensayística más reciente se encuentran El grito del sujeto (1998), El huracán de la globalización (1999), Crítica de la razón utópica (2002) y El sujeto y la ley…, ahora en manos de los lectores cubanos que asisten a la XVI Feria Internacional del Libro de La Habana, gracias a la Editorial Caminos del Centro Memorial Martin Luther King que preparó esta nueva edición.

Pero más allá de su extensa e intensa obra y de su vasta cultura, Hinkelammert es un hombre que sabe evadir con mucha habilidad títulos y calificativos al uso. Sencillo, locuaz y con un peculiar sentido del humor, no oculta su pasión por el conocimiento y su inmenso amor por la humanidad.

Gran parte de su vida la ha dedicado a investigar, a hacer análisis, llegar a conclusiones categoriales, proponer definiciones, ¿cómo se autodefiniría: economista, filósofo, investigador, profesor, teólogo…?

Soy sencillamente un pensador. Empecé siendo economista pero luego me interesé por investigar sobre las relaciones entre las ideologías, las utopías y la economía. Y como el campo de investigación se fue haciendo cada vez más amplio, obligadamente tuve que acercarme a otras disciplinas como la filosofía, la propia teología, pero siempre con el intento de integrar todo ese conocimiento. Si me quieren llamar teólogo, no me siento ofendido, ya que por el contenido que encierra esa palabra, de hecho lo soy. A decir verdad, no creo mucho en eso de las definiciones. El mundo, la vida es mucho más compleja. Pero ya que insisten, me siento más cómodo como pensador.

¿Qué relación establece entre historia y sujeto, y sujeto hacedor de la Historia?

La historia escrita por los vencedores no es la del sujeto, es la otra; y nuestra historia escrita normalmente es esa. Para recuperar la historia, nuestra historia, hay que hacerlo a partir de los derrotados porque ahí está quizá el elemento que más la mueve. Entonces aparece el punto de vista de lo subjetivo, del sujeto, que constantemente es derrotado. La derrota es parte del sujeto. Los vencedores tienen la posibilidad de escribir su propia historia, pero siempre excluyen la historia de los derrotados, de los oprimidos y excluidos. Stalin, por ejemplo, eliminó a Trotski. Y así ha sucedido en todos los tiempos. Es la historia escrita por los vencedores. Lo más importante es rescatar y reconstruir esa historia desde el propio sujeto, desde el vencido, el excluido, el pobre, el oprimido.

En su libro El sujeto y la ley. El retorno del sujeto reprimido usted reflexiona sobre la sociedad y sus problemas desde la perspectiva de ese sujeto reprimido, excluido, analiza los problemas del hombre y de la humanidad en su sentido más abarcador y complejo, ¿cree que es posible la vuelta, el retorno del sujeto excluido a la obra humana, trascendente y transformadora que está aún por hacerse?

Parece una tarea muy difícil; pero se logra ese retorno del sujeto o la historia está perdida. Cuanto más se desarrolle la conciencia de esa necesidad más pronto encontraremos alguna salida. Estoy convencido de que hay salida, pero es difícil asegurar cuál será esa o esas salidas. La apariencia indica que no hay, pero las apariencias en la historia siempre son equívocas.
Si se analiza históricamente esta categoría siempre es contraria a lo que efectivamente va a ocurrir. Ahí tienen el ejemplo de los sucesos de mayo del 68 en Francia, ¿quién podría imaginar, pensar en 1967 lo que sucedería un año después? Se dan cuenta de la relación entre apariencia y realidad. Y eso se ha dado a lo largo de toda la historia de la humanidad: la Revolución francesa, la Revolución rusa… Se trata de que todos los seres humanos pongamos nuestro grano de arena para que pueda pasar algo, para encontrar una salida. Yo soy optimista y creo que no están perdidos los esfuerzos que hacemos aunque aparentemente sean poquísima cosa.

El sujeto regresa, sin embargo, la teología al servicio del imperio como la sociedad regida por la leyes del mercado, persiste en el intento de aplastarlo, ¿qué elementos no pueden faltar en la elaboración de una teología que acoja y promueva al sujeto excluido y oprimido que retorna?

Lo primero que les diría es que Dios dejó de ser un ser trascendente que maneja todo desde arriba. Dios es parte de la humanidad, está en el interior de lo humano. Hay un interior que trasciende. El reino de los cielos está entre nosotros. Es decir, Dios se hizo humano, el reino de los cielos es ahora un asunto humano y si no lo agarramos aparece lo que dice Sartre “el otro es el infierno” o “el infierno es el otro”. La cuestión es que tenemos que escoger, hacer una opción; pero tanto el reino de los cielos, como el infierno está entre nosotros. No está en el más allá, como tampoco Dios está en el más allá; está en el sujeto, donde están estas definiciones, ahí está Dios. No está arriba, sino aquí abajo.

Como afirma en su ensayo “Economía y teología. Las leyes del mercado y la fe”, generalmente se piensa la economía y la teología como disciplinas antagónicas; sin embargo, como bien nos advierte, ambas especialidades se corresponden para servir a unos u otros sectores de la sociedad. En este momento de globalización neoliberal y empuje liberador de los movimientos sociales, ¿cuál debería ser el papel de la teología, y en específico, de las teólogas y teólogos?

No creo que sean antagónicos. En determinado momento sí lo fueron pero el pensamiento teológico en tanto está siempre muy cerca de la vida; y los medios de la vida y la economía están en una constante relación —aunque no sea consciente, lo están— para mí siempre ha sido un punto de vista interesante ver esta conexión, ver los conflictos, es decir, hacer teología de la vida, pero también hacer economía para la vida.

Una teología de la vida exige una economía para la vida y entonces se entra en lo económico y en su visión. Saben, las teólogas y teólogos tendrían que darse cuenta de algo: “Dios, hazte humano” y desde esta perspectiva penetrar en la economía, las relaciones sociales, la naturaleza, toda la diversidad del mundo y de los seres humanos. Es decir, “hazlo como Dios, hazte humano”. Creo que la principal tarea para las teólogas y teólogos de hoy es darse cuenta de que hasta Dios se hizo humano. De modo, que el centro es hacerse humano también desde lo teológico.

¿Qué desafíos advierte para las comunidades de fe que optan por una alternativa de denuncia contra las estrategias globalizadas del imperio?

Lo primero es que cada vez son menos las iglesias que optan por un punto de vista crítico. Las iglesias no creen que Dios se hizo humano. Eso es una novedad del siglo XXI, como lo ha sido en todos los siglos, algo que siempre vuelve como novedad; y las iglesias, por su estructura eclesial, quieren un “Dios del otro mundo”, no de este mundo; sin embargo, Dios se hizo humano en este mundo. De manera que este es un conflicto que se manifiesta en todo momento. Ese conflicto puede ser muy duro interiormente. He vivido conflictos de este tipo y son, a veces, de una dureza grotesca.

En su afán por superar el escándalo de la “desunión” las iglesias vinculadas al movimiento ecuménico persiguen sentar las bases para una iglesia cristiana unida, este esfuerzo no pocas veces las separa cultural y espiritualmente de muchas cristianas y cristianos en el mundo, es decir se invisibiliza al “sujeto”, ¿qué entiende por ecumenismo y cuáles deberían ser sus objetivos frente a los intentos imperiales por homogeneizar el mundo bajo la impronta del mercado?

El ecumenismo no debe verse como una simple declaración de “algo que tenemos en común”, es un concepto que va más allá de esto, es lo que he llamado “el punto de vista del sujeto como centro de comunicación. Miren, Lévinas tradujo el “mandamiento del amor al prójimo”, una buena traducción sería algo así como “ama a tu prójimo, porque tú lo eres”. Para mí ese es el verdadero ecumenismo, que va más allá del cristianismo porque no es justamente cristiano sino humano.

El ser humano se hace humano a partir de este punto de vista y es ahí donde radica para mí lo ecuménico. Fíjense ustedes, en las tradiciones indígenas es muy fuerte este sentido de la vida aunque no sean cristianas.

Hablé hace un rato en las reflexiones que motivaron mi presencia en esta XVI Feria Internacional del Libro de La Habana a propósito de la presentación de mi libro, de las tradiciones africanas. Las tradiciones africanas son profundamente ecuménicas. Para mí el verdadero ecumenismo va más allá de fronteras y de religiones. Yo creo en el ecumenismo de lo humano. Dios no se hizo cristiano, se hizo humano y ahí está su humanidad.

En manos de las estrategias del imperio, la Biblia parece servir para justificar sus pretensiones de legitimidad y universalidad, sin embargo, en manos del pueblo pobre, excluido y oprimido la Biblia se convierte en un instrumento que motiva la lucha liberadora, ¿qué opinión le merece el papel un tanto ambiguo de las Escrituras?

Toda Escritura es ambigua. No hay Escrituras unívocas. Esa es también una de las ventajas de la Biblia, es decir, no elimina el punto de vista del otro. No está a la altura de lo que la persecución quiere, y, por consiguiente, sale ambiguamente. Hay que leer la Biblia pero cada quien es responsable por lo que dice. Tú no puedes responsabilizar a la Biblia por tus actos, aunque a partir de la Biblia percibes tu punto de vista; pero este punto de vista también se refiere a la Biblia. Es como Bush: “Dios me dijo que tenía que intervenir en Iraq”. ¡Qué sarcasmo! El discernimiento es de uno mismo, no es del texto. El texto no da su propio discernimiento. Eso es normal, no es un reproche. Por eso la copia de edición siempre es ambivalente. Da una vuelta y da otra vuelta; y, por lo tanto, hay una constante discusión, un conflicto. Siempre hay relecturas.

¿Qué desafíos plantea a las iglesias una teología que acoja y promueva al sujeto reprimido?, ¿sobre este tema, pudiera hacer algunas observaciones a las iglesias cubanas y al movimiento ecuménico en nuestro país?

El problema básicamente siempre es el mismo: la tentación de transformar nuevamente a Dios en un ser que está en el más allá y dicta a partir de ahí. Esa es la gran tentación de toda iglesia, de toda institución, de toda autoridad. Las autoridades quieren un Dios que esté siempre en el más allá porque el Dios que está en lo interior molesta todo el tiempo, hace revisiones, es un conspirador, es un hereje. De modo, que la tentación de construir un Dios que siempre esté arriba es algo muy cómodo. La autoridad quiere un Dios que sea autoridad y no un Dios que contradiga. Es obvio. Esta tentación aparece en las iglesias y mientras más fundamentalistas sean, más cerca están de esa tentación.

¿Y en cuanto al movimiento ecuménico en Cuba?

Eso no podría responderlo, pues no conozco con profundidad la situación de las iglesias en Cuba; pero supongo que aquí también hayan entrado las corrientes fundamentalistas, de manera que si es así está también presente el tema de esa tentación que les comenté.+ (PE)

07/03/01 - PreNot 6514
Agencia de Noticias Prensa Ecuménica - ECUPRES

Verso e Voz — 1º de março

Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai. Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados; dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também. — Lucas 6.36-38

“Aqueles chamados por Deus para proclamar as boas novas necessitam ser tanto fiéis quanto corajosos. Nossa chamada profética, entretanto, não vem sem um custo. Administrar a aversão dos inimigos e dos amigos requer um espírito de aprendizagem e uma aceitação do fracasso. Geralmente não estamos muito dispostos a apreender até que a vida nos impulsione a uma atitude de aprendizagem e a um desejo de mudança; só então Deus pode obter nossa atenção indivisível”. — Charles G. Adams, “The Priestly Faithful and Prophetically Courageous” (ensaio)

www.sojo.net

28 fevereiro, 2007

Diálogo entre igrejas dos Estados Unidos e da América Latina

Por Chris Morck

BUENOS AIRES, 27 de fevereiro (ALC) – A Assembléia do CLAI, realizada nesta capital, dias 19 a 25 de fevereiro, abordou, em debate promovido numa sessão, o estado das igrejas dos Estados Unidos em relação à América Latina.

O diálogo foi moderado pelo Serviço Mundial das Igrejas, e tratou da realidade das igrejas nos Estados Unidos frente à situação política no país e os desafios que esta situação representa para a aproximação e o relacionamento com a América Latina. A pergunta predominante surgida durante o diálogo foi: “As igrejas estadunidenses sabem como os Estados Unidos funcionam, o que fazem no mundo, e o que as igrejas estão fazendo frente a essa realidade?”

Na ocasião, foi manifestado agradecimento às igrejas dos Estados Unidos por sua solidariedade e apoio às igrejas latino-americanas. Ao mesmo tempo, participantes pediram que, para acompanhar sinceramente as igrejas latino-americanas, “aprendam do passado” e sejam um testemunho mais forte no meio de um “império” que se volta ativamente à destruição “da vida” e “pisoteia a justiça.”

Os participantes expressaram a necessidade de que comunidades eclesiais que se envolvem por um mundo mais justo dêem exemplo aos seus próprios membros, vivendo com menos e combatendo a ética do individualismo e do consumismo.

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Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação

Verso e Voz — 28 de fevereiro

Não seguirás a multidão para fazeres mal; nem deporás, numa demanda, inclinando-te para a maioria, para torcer o direito. Nem com o pobre serás parcial na sua demanda. — Êxodo 23.2-3

“A não-violência confronta a injustiça sistemática com o amor ativo, mas se recusa a retaliar com violência sob qualquer circunstância. A fim de parar os ciclos viciosos da violência, requer uma aceitação disposta ao sofrimento e à morte antes de infligir sofrimento ou morte em qualquer outro”. — John Dear, Living Peace: A Spirituality of Contemplation and Action

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Sociedade Bíblica agradece convite do CLAI

Por José López

BUENOS AIRES, 27 de fevereiro (ALC) – O secretário da Sociedade Bíblica Argentina, Marcelo Figueroa, agradeceu, em nome da Fraternidade Mundial de Sociedades Bíblicas Unidas (SBU), o convite que o Conselho Latino-Americano de Igrejas (CLAI) lhes enviou para que participassem da V Assembléia Geral do organismo ecumênico, reunido de 19 a 25 de fevereiro em Buenos Aires.

Figueroa expressou o agradecimento diante do plenário da assembléia do CLAI, organismo com o qual se identificou como "velhos amigos que caminharam juntos no serviço às igrejas do sub-continente". Ele explicou que "representava uma instituição de serviço cuja razão de ser é estar ao lado das congregações cristãs e dos povos dos países onde estas existem".

A fim de poder guardar os materiais do evento, os mais de 500 participantes da assembléia procedentes de todos os países latino-americanos e convidados de outras latitudes receberam uma bolsa com a identificação do CLAI e da SBU, além de um exemplar da nova versão “Tradução em Linguagem Atual” (TLA) personificada com os detalhes e data do encontro ecumênico.

Consultores de tradução da SBU, Edesio Sánchez e Esteban Voth, fizeram uma apresentação da Nova Bíblia, expondo suas características e virtudes. Também a consultora Elsa Támez apresentou seu livro “A Mulher no Movimento de Jesus”.

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27 fevereiro, 2007

Brasileira é eleita coordenadora continental de Juventude do CLAI

Por Víctor Liza

BUENOS AIRES, 27 de fevereiro (ALC) - A brasileira Renata da Silva Nunes, 24 anos, foi eleita coordenadora continental da Juventude do Conselho Latino-Americano de Igrejas (CLAI) na V Assembléia deste organismo, realizada em Buenos Aires, dias 19 a 25 de fevereiro.

Renata Nunes é membro da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil e já foi coordenadora da Pastoral de Juventude do CLAI, Região Brasil. Ela é jornalista de profissão e cursou teologia.

A escolha dela foi unânime pelos integrantes da Equipe Continental de Juventude do CLAI. Renata Nunes assumirá a coordenação continental pelo período de dois anos, substituindo o argentino David Cela Heffel, 26 anos.

Heffel é bacharel em Ciência Política e membro da Igreja Evangélica do Rio da Prata. Ele foi coordenador da equipe de trabalho nos últimos três anos e acompanhará a Renata Nunes em seu primeiro ano de gestão.

Os integrantes da Equipe Continental de Juventude são os coordenadores de cada Região: Rio da Prata, Nicolás Iglesias (Uruguai); Brasil, Thiago Machado; América Central, Suryana Gonzales (México); Grande Colômbia e Caribe, Selwyns Maturana (Colômbia); e Andina, Víctor Liza (Peru). Os três últimos foram eleitos durante os trabalhos da Assembléia de Buenos Aires.

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Verso e Voz — 27 de fevereiro

Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido. — 1 Coríntios 13.12

“Quanto mais Deus se revela a nós, mais misterioso ele se torna. Mais conhecimento sobre Deus não conduz a mais informação sobre Deus. Conduz para adoração”. — Mark Trotter, Grace All the Way Home

26 fevereiro, 2007

Verso e Voz — 26 de fevereiro

Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo? Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante?Isaías 58.6-7

“Ajudando outros, dando esmolas, e todos os bens externos não acalmam a arrogância do coração. A humildade da mente, a dor do arrependimento e o quebrantamento da vontade, entretanto, humilha o espírito orgulhoso”. — Ancião José o Hesicasta

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25 fevereiro, 2007

Violência contra meninas é tema na ONU

Rosangela Oliveira

De 26 de fevereiro a 9 de março de 2007, a Comissão da Condição Social e Econômica da Mulher da ONU estará realizando sua 51a. Sessão para discutir a eliminação de todas as formas de discriminação e violência contra as meninas.

Governos e organizações da sociedade civil, incluindo igrejas e organizações ecumênicas, vão dedicar estas duas semanas a re-examinar a realidade de vida das meninas e propor ações estratégicas e políticas que tenham impacto definitivo na vida das meninas. Sem respeito aos direitos humanos das meninas não há igualdade, desenvolvimento, e paz.

O Relatório do Secretário Geral da ONU apresentado à Comissão reconhece o alto número de governos signatários à Convenção dos Direitos das Crianças e à Convenção para Eliminação de todas as formas de Discriminação contra as Mulheres, mas os exorta a intensificar suas ações para implementação das Convenções no contexto nacional

O grupo de meninas mais vulnerável à discriminação e violência, segundo o relatório, são as adolescentes, as migrantes, as com capacidades especiais e as encarceradas. A pobreza é o fator que mais agrava a vulnerabilidade das meninas, além da epidemia de HIV/AIDS. Hoje mais de 60% de pessoas com HIV/AIDS de 15 a 25 anos é do sexo feminino.

A forma de discriminação mais invísivel contra as meninas, no entanto, é o trabalho doméstico, seja como empregada ou filha. Milhões de meninas ao redor do mundo com idade escolar já estão no serviço doméstico. 55 milhões de meninas continuam fora das escolas. As meninas estão sujeitas ao abuso sexual na familia ou ao acosso sexual na escola ou comunidade.
A mutilação genital ou o casamento na infância/adolescência restringem os direitos das meninas.

40% das crianças soldados são meninas recrutadas à força.

Empoderar as meninas é a chave para quebrar o ciclo de discriminação e violência e promover seus direitos humanos.

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Mulheres Ecumênicas 2007

Sob a liderança das Mulheres Metodistas Unidas, Luteranas, Igreja Unida de Cristo dos EUA, e o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) reúne-se a equipe de Mulheres Ecumênicas. A Equipe Ecumência estará na 51a.
Comissão da Mulher monitorando os governos e demandando vontade política na implementação da Plataforma de Beijing com respeito aos direitos humanos das meninas.

Alina Paucara Saucedo (Metodista, Bolívia) representando o CMI, Rosângela Oliveira (Brasil) representante da Federação Mundial de Mulheres Metodistas e das Igrejas Unidas, e Elaine Neuenfeldt representando a Federação Luterana Mundial (IECLB, Brasil) integram a Equipe de Mulheres Ecumênicas.

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Os documentos oficiais e notícias sobre a 51a. Sessão da Comissão da Condição Social e Econômica da Mulher da ONU estão disponíveis na website da ONU

Verso e Voz — 25 de fevereiro

Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência. — Tiago 1.23-24

“Não vemos as coisas como são, vemos as coisas como somos”. — Anais Nin