28 julho, 2007

Verso e Voz - 28 de julho

Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo. - Tito 3.4-5

Você não pode amar outros e outras e ao mesmo tempo guardar ressentimentos deles/delas. O amor do que estamos falando não é nenhum amor romântico, mas um amor espiritual que vê o outro ou outra pelos olhos da compaixão. O amor produz uma qualidade de vida que é mais agradável e saudável que uma vida com ressentimento e raiva. - Sage Bennet, Wisdom Walk: Nine Practices for Creating Peace and Balance from the World's Spiritual Traditions (Passeio de Sabedoria: Nove Práticas para Criar Paz e Equilíbrio das Tradições Espirituais do Mundo)

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27 julho, 2007

Verso e Voz - 27 de julho

Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã. - Tiago 1.25

Nós, campesinos e campesinas, somos usados para plantar sementes e esperar para ver se as sementes dão frutos. Nós somos usados a trabalhar na terra áspera. E quando nossas colheitas não crescem, somos usados para plantar de novo e de novo até que elas vinguem. Como nós, você tem que aprender a persistir. - Elvia Alvarado, Don’t Be Afraid Gringo: A Honduran Woman Speaks from the Heart (Não Tenha Medo Gringo: Uma Mulher Hondurenha Fala do Coração)

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26 julho, 2007

Café Teológico em Maringá abre o segundo Semestre do ano




Existe Espiritualidade fora da Religião?
Será a provocação do Animador da Noite *Derrel Homer Santee quem vem de Campinas para o encontro
Dia: 6 de Agosto às 20hs
Local: Empório Pizza Bar- Av. Cerro Azul, 1047
Arte: Tira-gosto Literário - Com Michel Assis - UEM


* Derrel Homer Santee é pastor metodista e missionário aposentado da General Board of Global Ministries

Saiba mais no Blog: http://cafeteologico.blogspot.com/

Verso e Voz - 26 de julho

Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. - 2 Coríntios 5.18-19

Temos fome para sermos conhecidos e entendidos. Temos fome para sermos amados. Temos fome para estarmos em paz dentro de nossas próprias peles. Temos fome não somente para sermos alimentados destas coisas mas, freqüentemente sem perceber, temos fome para alimentarmos outros e outras com essas coisas porque eles também estão com fome. Temos fome não somente para sermos amados mas para amarmos, não somente para sermos perdoados mas para perdoarmos, não somente para sermos conhecidos e compreendidos durante todos os tempos bons e ruins que, pelo bem, pelo mal, nos fizeram quem somos, mas para conhecermos e entendermos um ao outro ao mesmo ponto de ver que, na última análise, todos nós temos os mesmos tempos bons, os mesmos tempos ruins, e que por aquela mesma razão não há nenhuma coisa em todo o mundo como qualquer um que realmente é um estranho. - Frederick Buechner, Secrets in the Dark: A Life in Sermons (Segredos na Escuridão: Uma Vida em Sermões)

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25 julho, 2007

Convite da Igreja Metodista do Lins, RJ

Aproveitando a oportunidade do e-mail da igreja de Vila Isabel, com suas atividades missionárias, gostaria de colocar alguns eventos da Igreja do Lins na agenda de vocês:

Dia 04 de agosto: Festa do Milho, a partir das 16 horas
Dia 05 de agosto: Recepção de novos membros por batismo e profissão de fé.

E ainda no mês de agosto: Já entramos com os devidos procedimentos na prefeitura para demolir o prédio atual e começar a construção do templo da igreja. Vamos realizar um grande culto da Pedra Fundamental. Pedimos que orem para que o processo seja rápido, vença as burocracias de praxe e possamos em breve tornar esse sonho uma realidade. A igreja aprovou o projeto, que segue todas as normas municipais de construção, com capacidade para 450 pessoas sentadas. É um grande passo, mas que será dado pela fé, e com a colaboração de todos que amam a obra do Senhor.

Um grande abraço. Graça e Paz!
Pr. Marcelo Carneiro.

Verso e Voz - 25 de julho

Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai. - Mateus 10.8

Aqueles e aquelas em que pode confiar são os/as que não dão só o seu dinheiro, mas a sua pessoa, aqueles e aquelas que dão as suas vidas para seu próximo ou sua próxima. - Arturo Paoli

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24 julho, 2007

Verso e Voz - 24 de julho

Vi ainda debaixo do sol que no lugar do juízo reinava a maldade e no lugar da justiça, maldade ainda. Então, disse comigo: Deus julgará o justo e o perverso; pois há tempo para todo propósito e para toda obra. Disse ainda comigo: é por causa dos filhos dos homens, para que Deus os prove, e eles vejam que são em si mesmos como os animais. - Eclesiastes 3.16-18

Para mim, praticando cuidado no ato de consumir é o ato básico da justiça social. - Thich Nhat Hanh, Entrevista por Catherine Ingram, In the Footsteps of Ghandi (Nos Passos de Ghandi)

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23 julho, 2007

A Igreja Metodista no Brasil e a encruzilhada entre Bento XVI e o G-12

Transcrevo, por concordar, o artigo do Bispo Paulo Ayres, publicado no Boletim (que eu recebo por email) da Igreja Metodista de Vila Isabel.
Abraços,
lisieux

A Igreja Metodista no Brasil e a encruzilhada entre Bento XVI e o G-12
Paulo Ayres Mattos
Bispo Emérito da Igreja Metodista

O Papa Bento XVI, como era de se esperar, continua aprontando das suas. Claro que por detrás da nota do Santo Ofício está não o dedo mas toda a mão de Bento XVI. O que mais me impressionou nesta última não foi a declaração da Igreja de Roma como a única verdadeira Igreja,mas sim de publicamente manifestar seu ódio contra Leonardo Boff, único teólogo católico contemporâneo que tem explicitamente citada no documento uma obra sua - Igreja, Carisma e Poder. Caramba, o cara não perdoa o Boff de verdade e de jeito nenhum!

Mas, deixando de lado a falta de amor (como se isso fosse possível a um cristão ou cristã), quanto ao conteúdo da mensagem, nada de novo no quartel de Abrantes, isto é, no Vaticano. Só explicita o que já está dito nos documentos eclesiológicos do Vaticano II. E nisso a nota está cem por cento correta. Somente quem não leu tais documentos estranha o conteúdo da mensagem, que aliás o Cardeal Ratzinger já em 2000 tinha exposto na sua Dominus Iesus. Nas minhas aulas de ecumenismo quando trato do Vaticano II e o ecumenismo peço aos alunos e alunas para lerem a Lumen Gentium e a Unitatis Redintegratio e identificarem o que que mudou e o que não mudou na eclesiologia católica no Vaticano II. E aí fica claro que a Igreja de Roma no Vaticano II não abriu mão de ser a única Igreja onde subsiste a verdadeira Igreja de Cristo.

O problema não é o conteúdo mas o contexto em que a mensagem é publicada. E aí que a coisa pega. É claro que o que está em jogo é a perda de poder que o catolicismo e todas as demais "mainline churches" estão sofrendo pelo mundo afora, inclusive a Metodista, com perda de membros e/ou de influência na sociedade, que é o caso daquelas que estão crescendo numericamente mas não conseguem conviver com o avanço dos direitos humanos individuais e sociais, como no caso das fundamentalistas e neo-pentecostais. É a luta contra a modernidade e a pós-modernidade. A luta contra a possibilidade de se suspeitar das verdades de cada uma dessas igrejas jura ser a revelação positiva da única verdade divina. Mas também para nós na América Latina, a mensagem tem de ser considerada no contexto da Conferência Episcopal de Aparecida onde fica claro o buraco que o pentecostalismo em suas diferentes versões tem aberto na Cristandade Católico-Romana da América Latina. Com as decisões de Aparecida é claro que o Catolicismo Romano Latino-Americano está pretendendo entrar para valer na competição pela clientela do mercado de bens religiosos e disputar com outras religiões, particularmente com o pentecostalismo, a parte que pensa lhe caber neste latifúndio religioso. Daí negar a eclesialidade de todas as demais Igrejas não Romanas, e, especialmente, as pentecostais. Ora, qualquer movimento ecumênico sério nos dias de hoje não pode deixar de reconhecer a legimitade eclesial de grande parte das Igrejas Pentecostais, mesmo que muitas vezes se venha discordar de suas práticas e doutrinas. Mas não, para estancar minha hemorragia, sangro o meu próximo! Aí é cada um por si e salve-se quem puder! Farinha pouca, meu pirão primeiro! Homessa, diria o Eça, eitcha lógica besta!

Sou ecumênico e continuarei a ser ecumênico não por causa disto ou daquilo que essa ou aquela Igreja diz ou deixa de dizer, faz ou deixa de fazer, principalmente do que a minha ou a Igreja de Roma pensa ou deixa de pensar! Sou ecumênico e continuarei ecumênico porque creio que esta é a vontade de Jesus Cristo expressa no Evangelho, e, no meu caso de metodista, porque o fundador da "minha seita", John Wesley, foi um homem de espírito católico, que sem abrir mão de suas profundas experiências e convicções teológicas que animaram todo o seu ministério de evangelista e avivalista, pensou e deixou os outros pensarem, ao ponto de discordando das doutrinas e práticas da Igreja de Roma, criticando-as radicalmente em diversos de seus escritos ao longo de seu ministério, no final de sua vida, no sermão "Sobre a Igreja" não ousar negar a eclesialidade da Igreja de Roma e excluí-la da Igreja Católica (Universal) de Cristo! Por isso, creio que não se pode nuncar esquecer que acima de tudo o Evangelho do Reino de uma nova vida foi vivido e proclamado por Jesus no meio dos pobres, dos doentes, dos endemoniados, dos herejes, dos réprobos, dos excluídos, das prostitutas e publicanos, marginalizados pela sociedade e religião de sua época.

Portanto, em fidelidade ao Evangelho e ao Metodismo Histórico, sou e continuarei sendo ecumênico! E não adianta os irmãos e irmãs anti-ecumênicas metodistas ficarem a bater palmas por causa da farrapada anti-ecumênica de Bento XVI e a pensar que agora se pode na Igreja Metodista "lançar uma pá de cal sobre os remanescentes amantes da Igreja Católica e do ecumenismo". Respeitando e defendendo veementemente o direito de termos opiniões diferentes sobre assuntos de doutrina e prática, creio que não é assim que vamos no espírito de Cristo resolver nossas diferenças. Se repugnamos veentemente o Santo Oficio Romano, com muita mais razão devemos repugnar o Santo Ofício Metodista, pois não foi caça às bruxas, de um lado ou de outro, que o Concílio Geral decidiu!

Ao mesmo tempo, contudo, o respeito à diferença não significa indiferença frente a doutrinas que ferem o metodismo histórico como é o caso do cripto-movimento G-12 crescente em diferentes regiões da Igreja Metodista brasileira, que, como se escondendo por detrás da prática wesleyana de pequenos grupos, acaba por instituir dentro de muitas igrejas locais uma eclesiologia da igreja em células "dentro da visão" e subordinadas e condicionadas às experiências desenvolvidas nos encontros com Deus, fora do ambiente da igreja local, mas que acabam por impor sua lógica à vida de nossas igrejas locais. Lideranças são marginalizadas e excluídas porque, por razão de consciência e fidelidade à proposta de uma igreja inclusiva de dons e ministérios, não aceitam submeter-se a tal lógica. O argumento de que o modelo de igrejas em células faz a Igreja crescer numericamente é frequentemente ouvido e justifica uma série de atropelos na vida de nossas igrejas locais. A lógica do que o que funciona é por si mesmo bom, não resiste à lógica do Apóstolo qando ele afirma "tudo me é lícito, mas nem tudo me convem"!

E ficamos nós metodistas brasileiros na mesma encruzilhada do primitivo metodismo norte-americano quando entre a escravatura e o crescimento da Igreja optou pelo crescimento numérico, preferindo ser uma igreja grande do que ser povo em santidade, tudo sob as vistas do Bispo Asbury que um dia teria dito que preferia ter uma igreja santa ao invés de uma igreja grande, e mais tarde se dobrou à lógica do por que funciona é certo. Entre nós mais uma vez se repete essa queda da graça, mais uma vez com o argumento do crescimento numérico, e tudo isto sob o guarda-chuva do programa de discipulado promovido pelo nosso Colégio Episcopal! Estamos cada vez mais engolfados pela tentação de ser uma Igreja grande ao invés de uma Igreja Santa. E nos esquecemos de grandeza não faz parte das marcas da Igreja, mas santidade sim!

E surpreendentemente, entre os irmãos e irmãs que atacam o ecumenismo muitos há que promovem ardentemente em suas igrejas e regiões a adoção do modelo G-12 das igrejas em células. Entretanto, creio que não se trata de demonizar a proposta do G-12, mas de deixar claro, como já o fez o Colégio Episcopal em outras circunstâncias, que se esta proposta é válida para outros grupos cristãos, ela não é e não pode ser a eclesiologia da Igreja Metodista no Brasil porque fere frontalmente a proposta de uma igreja em dons e ministérios que é inclusiva por reconhecer que todos os crentes, mulheres e homens, crianças, jovens, adultos e idosos, como diria Wesley, independente de seu grau de fé, somos todos parte do Povo de Deus. Portanto, nenhum pastor ou pastora, nenhum leigo ou leiga, tem permissão para promover dentro de nossas regiões e igrejas locais a adoção e desenvolvimento de qualquer prática eclesiástica que seja excludente.

No fundo a lógica de Bento XVI é a mesma dos defensores do G-12. O que for necessário se fazer para ou evitar-se a evasão de membros ou fazer a igreja crescer numericamente, é lícito e válido, não importando a que preço ou qualquer outra consideração eclesiológica e missionária. É por isto que tanto Bento XVI como nossos anti-ecumênicos e praticantes do cripto-G-12 têm uma comum agenda ultra-conservadora, quase ou totalmente fundamentalista, e compartilham causas comuns tanto no nível da Igreja como da sociedade. E todos que ousam não se pautar por tal agenda são considerados inimigos que devem ser varridos, como no caso de Boff ou como no caso de nossa participação metodista no CONIC.

No fundo ambos acreditam e praticam a guerra santa seguindo a lógica da Batalha Espiritual, tão em voga entre nós. É por isso que nossos anti-ecumênicos esfregam suas mãos radiantes com a declaração da Igreja de Roma sobre sua exclusiva eclesialidade, apregoam o fim do ecumenismo, e querem lançar uma pá de cal, claro que sobre o cadáver, de quem pensa diferente. A que ponto nós chegamos! Creio que todos nós que amamos a Igreja e queremos ver a paz reinar entre nós pautados pelo lógica da santidade de coração e vida, mediante o amor a Deus e ao próximo, de maneira particular aos "inimigos", devemos rejeitar a lógica da batalha espiritual, venha de onde vier.

Oro para que a Comissão Especial nomeada pelo Colegio Episcopal para assessorá-lo no encaminhamento da questão ecumência entre nós, não se deixe levar nem pela lógica de Bento XVI nem pela lógica daqueles que querem varrer da Igreja os que creêm que o metodismo é por natureza ecumênica e, a exemplo de Wesley, rejeitam negar a eclesialidade da Igreja de Roma apesar de suas errôneas doutrinas e práticas anti-biblicas.

No amor de Cristo,

Paulo Ayres Mattos
Bispo Emérito da Igreja Metodista

Verso e Voz - 23 de julho

Quando por alguém fores convidado para um casamento, não procures o primeiro lugar; para não suceder que, havendo um convidado mais digno do que tu, vindo aquele que te convidou e também a ele, te diga: Dá o lugar a este. Então, irás, envergonhado, ocupar o último lugar. Pelo contrário, quando fores convidado, vai tomar o último lugar; para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, senta-te mais para cima. Ser-te-á isto uma honra diante de todos os mais convivas. Pois todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado. - Lucas 14.8-11

Este é o espírito no qual deveria ser lido as Escrituras: procure primeiro conhecer a Deus e os mistérios de nossa religião, e conhecer a si mesmo; e entender as maneiras de chegar a Deus, e como fazer bom uso da criação. Em uma palavra: busque nesta leitura somente a verdade e a justiça e a prática de caridade e outras virtudes. As qualidades particulares precisadas são pureza de coração, humildade, simplicidade, controle de curiosidade, e entusiasmo. - Jean Mabillon, Treatise on the Studies of Monks (Tratado nos Estudos de Monges)

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22 julho, 2007

Verso e Voz - 22 de julho

Perdoa, pois, a iniqüidade deste povo, segundo a grandeza da tua misericórdia e como também tens perdoado a este povo desde a terra do Egito até aqui. - Números 14.19

Pergunta-se por vezes, sobretudo em presença do pecado: “É preciso recorrer à força ou ao amor humilde?” Não empregueis jamais senão esse amor, podereis assim submeter o mundo inteiro. A humildade cheia de amor é uma força tremenda, sem nenhuma outra igual. - “Stáriets” Zósima, Fyodor Dostoevsky, Os Irmãos Karamazov

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