22 julho, 2006

Catholic-Methodist dialogue issues report on church as communion

By Jerry FilteauMay
19, 2005 Catholic News Service

WASHINGTON (CNS) -- Despite differences, there are many parallels in the way Catholics and Methodists foster and express communion with God and one another through their respective church structures, says a report released May 13 by the U.S. Catholic-United Methodist dialogue.

Ver matéria completa em Catholic News Service
Download text of Catholic-Methodist report

Outros links:
Ecumenical & Interfaith Links
Bilateral DialoguesChurch Websites

Alegria ecumênica em Maringá

Por: Maria Newnum

“Não haverá paz no mundo enquanto não houver paz entre as religiões”. Tentamos achar o dono dessa frase em na nossa última reunião ecumênica aqui em Maringá. Chegamos à conclusão que na verdade esse é o Slogan dos movimentos ecumênicos mundiais hoje. O papa o tem repetido, Dalai Lama o tem repetido, participantes do CLAI, do CONIC e do CMI o tem repetido. E nós em Maringá vamos repetindo esse lindo slogan até que ele se torne realidade.

Alegria foi o ponto alto desse nosso encontro. O que como metodista me fez lembrar uma idéia de Wesley, fundador do metodismo, resgatada por Staley A. Fry em seu livro A New vision of God for the 21st century: “Santidade e felicidade caminham juntas”. Ou seja, não há santidade em qualquer situação em que a alegria e a felicidade estejam ausentes. Na discriminação do outro, nas brigas religiosas não há alegria nem felicidade, consequentemente não há santificação, não há toque do Espírito Santo que é movimento constante, sopro de amor e compaixão.

Nesse sentido nosso encontro foi repleto de santidade. Pois uma alegria indescritível tomou a todos e todas pelo simples fatos de estarmos juntos recepcionando Dom Neudal Alves Gomes, sua esposa Carmem e os fiéis da Igreja Anglicana que estão se instalando em Maringá. Dom Neudal Bispo da Igreja Anglicana, de forma apaixonante compartilhou sua experiência ecumênica no Rio Grande do Sul. Vivenciada pelo trabalho conjunto com padres e pastores quando saiam em duplas, ora um padre e um pastor luterano, ora um padre e um pastor metodista, ora um pastor metodista e um anglicano nas ruas dos bairros de Santa Maria, visitando as pessoas, levando a palavra de Deus, o conforto e constatando a necessidade para um agir efetivo de suas igrejas. Dom Neudal frisou que a compreensão ecumênica é inerente a sua vida e de sua esposa. No momento embrionário da Igreja Anglicana em Maringá essa marca é visível pela atitude imediata dos fiéis e do pastor Flávio Irala em interagir com o Movimento Ecumênico.

Para os fundadores do Movimento Ecumênico de Maringá, acostumados a correr atrás de pessoas arredias proposta ecumênica, esse fato é simplesmente novo. Normalmente correm de nós e não para nós. Daí mais motivo para festa e alegria.

Alegria e palmas saldaram o Arcebisbo Dom Anuar Batistini e o Padre Hildo Luz, que após encerrarem o último compromisso da noite se juntaram ao grupo num delicioso jantar regado a histórias, brincadeiras e bolinhas de guardanapo atiradas sorrateiramente escondidinho uns nos outros; uma traquinagem inventada pelo presidente de honra do Mecum o Dr. Irivaldo Joaquim, uma figura humana que caracteriza a seriedade, a doçura e a leveza desse grupo de irmãos e irmãs que lutam pelo ajuntamento ecumênico em Maringá. A professora Polônia como de costume contribuiu com seus dons musicais conduzindo a oração cantada para iniciar os comes e bebes. O Pastor Edrey da Igreja Presbiteriana Independente chegou quando todos estavam a mesa e como de lhe é próprio ensaiou em pequenos discurso. Novamente palmas, sorrisos, alegria...

Como que num desejo de que outros irmãos estivessem ali naquele momento festivo, começou-se a lembrar-los: Bispo Adriel de Souza Maia, Padre Elias Wolf, Rev. Jaci Marschin, Rev. Rui Josgrilberg, Rev. Luiz Caetano, Rev. Carlos Klein, entre outros. Cada qual com o registro dos esforços ecumênicos.
Entre os pastores presentes estavam os reverendos Stephen Newnum, Raimundo Corrêa e Ricardo Schadt. Padre Chiquinho veio representando os padres demais da arquidiocese. O padre Nelson Maia, não pode vir, mas vieram as fiéis escudeiras do ecumenismo da paróquia de Marialva. Padre Júlio era preletor numa cidade vizinha e avisou que estaria presente em coração e espírito. Apesar dos ausentes em corpo, havia um grupo de pelo menos 30 pessoas, todas registradas pelo Marcos Marcantônio, fotógrafo da noite.

Faltou falar do presidente Raul Pimenta, mas a presença dele com certeza foi a mais celebrada, pois acreditem, ele abriu o cofrinho e pagou a conta da festança. Vejam, quando achou-se que alegria iria morrer no caixa, veio essa.

“Santidade e felicidade caminham juntas”, sejamos todos e todas felizes, nesse caminho rumo à paz.
_____________
* Maria Newnum é pedagoga, mestre em teologia prática, vice-presidente do Movimento Ecumênico de Maringá e Conselheira no Conselho Municipal da Mulher de Maringá.

Manifestos Pró-Ecumênicos

Desde o dia 15 de julho de 2006, considerando a decisão do 18 Concílio Geral da Igreja Metodista, de saída dos organismos ecumênicos em que estejam presentes a Igreja Católica ou grupos não cristãos, centenas de irmãos(ãs) metodistas, comprometidos com a causa ecumênica, bem como irmãos(ãs) de outras Igrejas Cristãs e organizações ecumênicas, nacionais e internacionais, têm manifestado sua inconformidade, desconforto e profundo pesar por tal decisão.

O conjunto dessa manifestações deve ser pela Igreja Metodista, suas autoridades eclesiásticas e o próprio Concílio Geral (que continuará em outubro/2006) como apelos fraternos e evangélicos à serenidade, ao bom senso e ao reconhecimento do mandato de Jesus Cristo, "... que todos sejam um ... para que o mundo creia". Espera-se que seja possível reconsiderar a matéria na próxima sessão conciliar.

Confira algumas das manifestações no link "COMMENTS" na seqüência deste texto.

Luis Cardoso

Noko e cardeal Kasper participam de Conferência Metodista

SERVIÇO DE NOTÍCIAS DA ALC
Correio-e: director@alcnoticias.org

SUÍÇA GENEBRA, 21 de julho (ALC) - O presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, cardeal Walter Kasper, e o secretário geral da Federação Luterana Mundial (FLM), pastor Ishmael Noko, serão acolhidos, no domingo, 23, pela Conferência Mundial Metodista, reunida em Seoul, para a cerimônia de adesão à Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação.

O documento, que reconhece a importância da Doutrina da Justificação pela fé, um dos pilares da Reforma protestante, foi assinado por católicos e luteranos em 31 de outubro de 1999, em Nürenberg, Alemanha. Agora, também os metodistas acolherão o documento. A Conferência Mundial Metodista está reunida em Seoul, de 20 a 24 de julho.

A doutrina da justificação por graça e fé, na qual o reformador Martim Lutero ancorou a sua teologia, não é uma particularidade de luteranos e católicos, mas ela pertence à Igreja universal e é um grande potencial para a unidade dos cristãos, declarou Noko para o serviço de imprensa da FLM. O documento revoga as condenações mútuas de parte a parte, entre católicos e protestantes.

Noko espera que, pelo trabalho ecumênico, a significação central do presente que Deus concede à humanidade por graça seja um ponto de encontro para a unidade da Igreja. O documento representa o reconhecimento de católicos, luteranos, e agora também de metodistas, em torno de verdades fundamentais contidas na doutrina da justificação por graça e fé.

Católicos e metodistas travam diálogos bilaterais há 40 anos. O primeiro encontro da comissão mista católica-romana e metodista aconteceu nos dias 15 a 19 de outubro de 1967, em Ariccia, Itália, e versou sobre a santificação e a cooperação prática. A última reunião da comissão teve lugar em York, Inglaterra, em outubro de 2003, e tratou de analisar como católicos e metodistas enxergam e interpretam suas eclesiologias.

O Conselho Mundial Metodista congrega 76 igrejas de tradição wesleyana de mais de 100 países e reúne-se em Conferência a cada oito anos. O metodismo, fundado pelo inglês John Wesley, no século XVIII, surgiu como um movimento de renovação espiritual, missionário e social, herdeiro da Reforma protestante do século XVI.

----------------------------------------
Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC)
Apartado 14-225 Lima 14 Perú Telefax (51 1) 242-7312
Serviço de notícias em português : edelbehs@alcnoticias.org
Visite nosso sitio web: http://portugues.www.alcnoticias.org

21 julho, 2006

Adhesión Metodista

La Conferencia Mundial Metodista firmaría la Declaración conjunta sobre la Doctrina de la Justificación, acordada en 1999 por la Iglesia Católica Romana y la Federación Luterana Mundial, en su reunión del 20 al 24 de julio en Seúl, Corea, según un comunicado emitido por el Consejo Pontificio para la Promoción de la Unidad de los Cristianos y dado a conocer por la agencia Zenit desde el Vaticano. Se agrega que el acto de la firma será durante la Conferencia Mundial Metodista, mediante una solemne celebración de la Palabra de Dios, en presencia del cardenal Walter Kasper, a cargo del Consejo Pontificio para la Promoción de la Unidad de los Cristianos y del reverendo doctor Ismael Noko, Secretario General de la Federación Luterana Mundial. La histórica firma de la Declaración Conjunta ocurrió en Augsburgo, Alemania, el 31 de octubre de 1999. El consenso entre luteranos y católicos romanos fue sobre el punto central de la Reforma Protestante producida por Martín Lutero.+ (PE)

PreNot 6111 - 060719

19/07/06 - PreNot 6111

Agencia de Noticias Prensa Ecuménica
598 2 619 2518 Espinosa 1493. Montevideo. Uruguay
www.ecupres.com.arasicardi@ecupres.com.ar

Proposta aprovada por Concílio não impede participação em ato ecumênico

Com 79 votos a favor, 50 contra e 4 abstenções, e depois de uma sessão que começou na noite de sexta, dia 14 de julho e avançou pela madrugada do sábado, foi aprovada a proposta de que a Igreja Metodista se retire de “órgãos ecumênicos com a presença da Igreja Católica e grupos não cristãos”. A proposta também prevê uma revisão da Pastoral sobre Ecumenismo publicada pelo Colégio Episcopal.

Ao final da votação, o Bispo Nelson Luiz Campos Leite fez uso da palavra para lembrar, ao povo metodista ali representado, que Cristo é maior do que doutrinas, dogmas e instituições. “Na época de Jesus não havia instituição. Instituição é transitório”. Ele lembrou também que, "atualmente, existe um `paganismo evangélico´muito mais pagão do que qualquer um que existe por aí e ninguém fala nada”.

É importante destacar, também, que o texto da proposta não impede a participação de metodistas em celebrações, atos ecumênicos e cursos ministrados por entidades de caráter ecumênico. Pastores e pastoras presentes no Concílio e que participam do movimento ecumênico deixaram claro que, embora tenham que se desligar oficialmente da diretoria de algumas organizações, não deixarão de participar de atos públicos, celebrações e projetos sociais em favor da vida.

Fonte: www.metodista.org.br

Presbiterianos destacam contribuição metodista ao ecumenismo

SERVIÇO DE NOTÍCIAS DA ALC Correio-e: director@alcnoticias.org

SÃO PAULO, 20 de julho (ALC) - O moderador do Conselho Coordenador da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil (IPU), reverendo Manoel de Souza Miranda, remeteu carta à Igreja Metodista do Brasil lamentando a decisão dela se retirar de organismos ecumênicos nos quais a Igreja Católica esteja presente. A notícia desse rompimento foi "chocante, de causar muita tristeza", disse.

Na carta, Miranda destacou a participação dos metodistas na 9a. Assembléia do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), reunida em fevereiro na cidade de Porto Alegre. "Ali estava, no coração do mundo ecumênico, a força metodista, sempre encantadora e modelar pela cortesia e gentileza cristãs no trato conosco, elemento do legitimo espírito cristão, certamente aprendidos nas Escrituras e nos seus principais profetas desde o século XVIII, com (John) Wesley, um dos melhores exemplos do nosso tempo, que os presbiterianos citam com freqüência", escreveu.

O moderador da IPU também lembrou a contribuição da Igreja Metodista do Brasil na abertura plena do ministério feminino, "ato ecumênico de reconhecimento do valor inestimável, indispensável das mulheres em todos os setores, em todos os postos, sem discriminação".

O movimento ecumênico é um princípio de obediência ao desejo e mandamento de Jesus para que todos os que Nele crêem sejam um. No ecumenismo está presente a diversidade, que é riqueza, que mostra "outros rostos fraternos onde não imaginávamos", assinalou Miranda na carta aos metodistas. O Espírito, acrescentou, "nos surpreende quando nos mostra a estranha relatividade de nossas verdades diante da Verdade, que é Cristo, também visível para além das muitas estruturas religiosas denominadas cristãs".

Miranda destacou que os presbiterianos não têm a sabedoria, nem têm a intenção e o direito de dar conselhos, mas querem, com essa mensagem aos metodistas, ser um sinal de amor incondicional, sabendo que um dia todas as instituições passarão.

----------------------------------------
Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC)
Apartado 14-225 Lima 14 Perú Telefax (51 1) 242-7312
Serviço de notícias em português : edelbehs@alcnoticias.org
Visite nosso sitio web: http://portugues.www.alcnoticias.org/

20 julho, 2006

Decisão de concílio metodista impacta movimento ecumênico

Fonte: Edelberto Behs, BRASÍLIA, Brasil, Julho 17, 2006
Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação, ALC

A ALC é uma agência ecumênica que oferece informação e análise aos meios de comunicação religiosos e seculares sobre a realidade socio-eclesial na América Latina e outras regiões do mundo. ALC é uma iniciativa de Luteranos Unidos em Comunicação (LUC), Conselho Latinoamericano de Igrejas (CLAI), Associação Mundial para a Comunicação Cristã (WACC-Região América Latina) e Conselho de Igrejas Evangélicas Metodistas da América Latina e Caribe (CIEMAL).

Líderes religiosos lamentaram a decisão do 18. Concílio Geral da Igreja Metodista de se retirar de organismos ecumênicos que tenham a presença da Igreja Católica e de grupos não-cristãos. A medida tira os metodistas do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) e da Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE).

O momento é de "profunda indignação e tristeza", disse para a ALC o presidente do CONIC, bispo Adriel de Souza Maia, que foi reeleito para o Colégio Episcopal da Igreja Metodista no 18. Concílio, reunido de 10 a 16 de julho na cidade capixaba de Aracruz. "Vivemos um momento de grande retrocesso", agregou.

Na medida em que a Igreja Metodista decide se retirar de organismos ecumênicos, também o bispo está excluído dessa comunhão. A leitura é do bispo Adriel de Souza Maia, que não saberia dizer, hoje, se ainda é presidente do CONIC. "Tem que ser feita uma profunda avaliação do caso sob o ponto de vista jurídico", admitiu. Também estaria nessa condição o secretário executivo do organismo, pastor Western Clay Peixoto.

Embora tenha destacado que a CESE não recebeu qualquer comunicado oficial da Igreja Metodista anunciando a decisão conciliar, a secretária executiva do organismo de serviço, pesquisadora Eliana Rollemberg, afirmou que a medida é preocupante e "entra na contramão da história do ecumenismo".

Rollemberg disse que a decisão da Igreja Metodista do Brasil é um passo atrás e tem conseqüências para o ecumenismo mundial. Ela reportou-se à IX Assembléia do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), reunida em fevereiro deste ano em Porto Alegre, e que contou com a participação da Igreja Católica inclusive no comitê organizador local e nacional do evento. O CMI vem dando passos importantes no diálogo com os católicos, frisou.

Em carta dirigida, hoje, à Igreja Metodista, o pastor presidente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e moderador do CMI, Walter Altmann, disse que, embora a decisão conciliar deva ser respeitada integralmente, tomada de acordo com a convicção majoritária dos conciliares, a notícia "entristeceu profundamente o nosso coração".

Altmann expressou o agradecimento da IECLB à "rica contribuição da Igreja Metodista para a prática eclesial e ecumênica em nosso país". Frisou que uma das características primordiais dos metodistas mundo afora tem sido a conjugação de evangelização e compromisso social.
Num contexto de difíceis e lentos avanços, a decisão do Concílio de Aracruz representa um "forte baque no movimento ecumênico no Brasil, que assim enfrenta um desafio adicional em sua caminhada muitas vezes espinhosa, mas sempre necessária", arrolou o pastor presidente da IECLB.

Falando em nome pessoal, o assessor do setor de Ecumenismo e Diálogo Religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre José Bizon, declarou que a medida representa um retrocesso para uma igreja, como a metodista, que tem uma caminhada ecumênica. "A gente fica perplexo e dói o coração de ouvir uma decisão dessas, quando o mundo se abre ao diálogo", assinalou.

A decisão do Concílio de Aracruz é lamentável, pois vai contra os princípios doutrinários e pastorais da Igreja Metodista, argumentou o secretário executivo do CONIC, Clay Peixoto. "Foi uma decisão política", acrescentou, referindo-se ao crescimento do movimento carismático de corte sectário e fundamentalista na Igreja Metodista brasileira.

O bispo Adriel de Souza Maia lembrou a carta pastoral que o Colégio Episcopal remeteu ao 18. Concílio, na qual destacou a caminhada ecumênica da Igreja Metodista desde John Wesley, seu fundador, até os dias de hoje, reafirmando a importância do envolvimento dos metodistas em organismos que lutam em favor da vida.

Mas o apelo dos bispos não encontrou eco no Concílio, que aprovou, em debate iniciado na noite de sexta-feira, 14, avançando madrugada adentro, a retirada da Igreja Metodista de organismos ecumênicos por 79 votos a favor, 50 contra e quatro abstenções. "No afã de olhar para a Igreja Católica não avaliaram o prejuízo que o movimento neopentecostal provoca em nossas igrejas", lastimou Souza Maia.

A realidade exige cada vez mais uma ação unitária das igrejas, frisou Eliana Rollemberg. "Talvez a realidade acabe nos educando a respeito da atuação conjunta", disse. Para Souza Maia, o momento é de parar, reavaliar tudo e redesenhar o momento sem perder a visão do futuro. "Deus e Jesus Cristo vão além dos dogmas. A instituição não pode embaçar o movimento do Espírito na Igreja", afiançou.

Salvação é só pela fé: luteranos e católicos concordam e metodistas devem aderir à declaração

A Conferência Metodista Mundial é convocada a cada oito anos e reúne cristãos do mundo inteiro que pertencem à família de Igrejas de tradição wesleyana. Está nas previsões que a Conferência adira à "Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação" firmada em 1999 pela Igreja Católica Romana e a Federação Luterana Mundial. O ato com o qual a Declaração será acolhida também pelo metodismo acontecerá durante a solene celebração da Palavra de Deus, na presença do Cardeal Walter Kasper e do Rev. Ismael Noko, Secretário Geral da Federação Luterana Mundial.

Informou: Rev. Western Clay Peixoto
Fonte:
www.metodista.org.br

Joint International Methodist - Catholic Dialogue Commission

Statement By Rev. Donald Bolen
Methodist Catholic Relations 2006

Four days before the end of the Second Vatican Council, Pope Paul VI invited the ecumenical observers who had been present throughout the Council to an ecumenical service at the Basilica of St Paul Outside-the-Walls. Addressing the observers, Pope Paul spoke of having come into contact "with Christian treasures of great value" in the Christian communities they represented, and expressed the hope that our differences could be resolved, in his words, "slowly, gradually, loyally, generously".

When Pope Benedict met with representatives of the World Methodist Council in December of 2005, he alluded to the Speech of Pope Paul VI, noting that when we look back to the nearly 40 years of patient and persevering dialogue between Methodists and Catholics since the end of the Second Vatican Council, "there is much for which we can today give thanks".

The dialogue has treated major themes of fundamental theology, including revelation and faith, tradition and teaching authority in the Church. Pope Benedict noted that while the dialogue reports have clearly identified ongoing areas of difference, they "have also demonstrated a considerable degree of convergence and are worthy of reflection and study".

Along with many other ways in which Catholics and Methodists have come to know and appreciate one another, the dialogue has "allowed us to recognize together some of those "Christian treasures of great value'" in each other.

Indeed, the recognition of gifts in each other has increasingly come to characterize Methodist-Catholic relations, so much so that the forthcoming report of the International Methodist-Catholic Dialogue Commission, which will be released later this Spring, is entitled The Grace Given You in Christ: Catholics and Methodists Reflect Further on the Church. The title is taken from St Paul's first letter to the Corinthians (1: 4), where he writes: "I give thanks to my God always for you because of the grace of God that has been given you in Christ Jesus".

As the report relates, it has taken a long time for Methodists and Catholics to come to appreciate the gifts of the Holy Spirit in each other. In the mid-18th century, when John Wesley's Methodist movement was spreading through England, Catholic Bishop Richard Challoner published A Caveat against the Methodists (1760), which argued that "Methodists are not the people of God: they are not true Gospel Christians: nor is their new-raised Society the true Church of Christ, or any part of it".

John Wesley responded by agreeing with Challoner's premise that the Church of Jesus Christ is universal, one, holy and orthodox, but retorted that he found it difficult to recognize these same marks of the Church in "the Church of Rome, in its present form".

Through the ecumenical movement - through dialogue, by joining in prayer and engaging in common mission - Catholics and Methodists have come to a new understanding of each other. Methodists see the Catholic Church as a true church and a means of grace for salvation; Catholics recognize Methodists as fellow Christians and Methodist churches as ecclesial communities in which the grace of salvation is present and operative.

The forthcoming statement of the dialogue commission offers a summing up of what has been jointly said in previous reports about the nature and mission of the Church, and proceeds to address ongoing areas of divergence by further developing a sacramental understanding of the Church. The text then asks what Catholics and Methodists can acknowledge to be truly of Christ and of the Gospel, and thereby of the Church, in the lived faith of each other; and proceeds to identify various ecclesial elements and endowments that might form part of a fruitful exchange of gifts between our two communions. It concludes by offering a number of specific proposals which could help Methodists and Catholics advance towards the full communion we seek.

Faithful to the ecclesial norms and discipline of both dialogue partners, the proposals set forth are seen by the dialogue commission as appropriate given the degree of faith we currently share. It is hoped that the text will give a new impulse to Methodist-Catholic relations in the many contexts where the two communions live side by side.

Methodists and Joint Declaration on the Doctrine of Justification

The work of the International Dialogue Commission has recently been complemented by another theological initiative, which would bring the 76 Member Churches of the World Methodist Council into association with the Joint Declaration on the Doctrine of Justification, signed by the Catholic Church and the Lutheran World Federation in 1999. A text has been prepared which articulates Methodist affirmation of the basic consensus statements of the Joint Declaration, indicates their acceptance of the specifically Lutheran and Catholic explanations in the text, and sets forth distinctive Methodist emphases on the doctrine of justification.

Several of the Member Churches of the World Methodist Council have already given their strong support for the initiative, and it will be voted on at the forthcoming World Methodist Conference in Seoul, Korea, in July 2006. Methodist association with the text on justification would mean that any initiative moving forward as a result of the Joint Declaration could now also include the Methodists.

During the recent visit of World Methodist Council representatives to Pope Benedict, the head of the Methodist Delegation, His Eminence Bishop Sunday Mbang, expressed his hope that Methodist association with the Joint Declaration would help to heal the rupture in the Western Church since the 16th century by registering agreement on a matter which "was crucial and which remains crucial to our preaching and teaching of the Gospel". Pope Benedict noted that he was encouraged by this initiative, adding that "it would assist in contributing to the healing and reconciliation we ardently desire, and would be a significant step towards the stated goal of full visible unity in faith".

Visit of World Methodist Council delegation to Rome

The visit of representatives of the World Methodist Council (WMC) to the Vatican, already mentioned above, marked the first time that an official Methodist delegation has visited the Holy See to discuss the future of Methodist-Catholic relations. Headed by Bishop Mbang (President of the WMC), the Rev. Dr George Freeman (General Secretary of the WMC) and the Rev. Prof. Geoffrey Wainwright (Methodist Co-Chair of the Methodist-Catholic dialogue), the delegation met with Pope Benedict, held meetings with Cardinal Walter Kasper and staff at the Pontifical Council for Promoting Christian Unity, and also visited the offices of the Congregation for the Doctrine of the Faith and the Pontifical Council for Interreligious Dialogue.

The principal purpose of the visit was to discuss how Methodists and Catholics might build on our theological dialogue, which has functioned quietly but effectively since 1966.

The Methodist delegation's message to Pope Benedict, noting the significant theological convergence registered in the dialogue reports of the past four decades, stated that while "there are still doctrinal matters to be settled between us, we wish now to consolidate these interim achievements".

Following Pope John Paul II's notion that a dialogue is not only an exchange of ideas but also an exchange of gifts, the Methodists proceeded to state: "We know that we have much to learn and accept from the Catholic Church and we believe and hope that we also have a contribution to make towards the fullness of catholicity in the one Church of Jesus Christ".

Pope Benedict concluded his Address to the Methodist delegation by encouraging "a mutual commitment to the Word of God, to witness and to joint prayer". Various proposals for furthering our relations were discussed with Cardinal Kasper, and discussions in this regard will continue, following the hoped-for association of Methodists with the Joint Declaration and the publication of The Grace Given You in Christ.

Methodist Tribute to Pope John Paul II

Upon receiving the news that Pope John Paul II had died, Methodist tributes spoke of him as an inspiring leader, one who pioneered strong ecumenical relations, one who "reached out to the world with compassion, reflecting goodwill, graciousness and the Good News of God's love". Prof. Wainwright recalled Pope John Paul's presence at the Vespers celebrating the 40th anniversary of the Decree on Ecumenism in November 2004: "When he was wheeled into St Peter's Basilica, he looked radiant; and the thought struck me from the Apostle Paul in II Cor 12: 8-10: this was "strength perfected in weakness".

Both Prof. Wainwright and Dr Freeman attended Pope John Paul's funeral, and just over two weeks later, Dr Freeman returned to lead a Methodist delegation at the Inauguration of the Pontificate of Pope Benedict XVI. Prof. Wainwright wrote to express his delight at the election of Pope Benedict, with whom he had met on previous visits to Rome, and expressed his gratitude for the newly-elected Pope's commitment "to the cause of Christian unity in the truth of the Gospel".

The year 2005 has been a fruitful one for Methodist-Catholic relations. It has seen the continuing work of the dialogue commission, a new initiative which would bring WMC Member Churches into association with the Joint Declaration on the Doctrine of Justification, and the building up of relations as we work towards a common future.

Methodists and Catholics have fostered an "ecumenism of the possible", seeking in every way possible to grow closer together in prayer and common mission, while trusting that God is bringing about the reconciliation we all desire.

In the words of the forthcoming dialogue report, "All separations... are ever only temporary for those who seek to follow Christ and can never be definitive. Christ alone knows the timing for the coming together of his followers. They only need to wait upon him and to respond wholeheartedly to the movements of the unifying Spirit".

"JOINT COMMISSION BETWEEN THE ROMAN CATHOLIC CHURCH AND THE WORLD METHODIST COUNCIL"

SPONSORS:
World Methodist Council / Pontifical Council for Promoting Christian Unity formerly Secretariat for Promoting Christian Unity« www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/chrstuni »

HISTORICAL TIMETABLE

First Series (1967-1971)
MEETINGS:
October 15-19, 1967 - Ariccia, Italy"Mutual Presentations; Sanctification; Practical Cooperation"
August 31 - September 4, 1968 - London, England"Eucharist; Authority"
September 15-19, 1969 - Rabat, Malta"Ministry; The Church in the Contemporary World"
August 24-28, 1970 - Lake Junaluska, North Carolina, USA"Christian Home and Family" - DENVER REPORT (1971)

CO-CHAIRMEN:
Bishop Odd HagenStockholm, Sweden (1967-69) (M)
Bishop William R. Cannon, RaleighNorth Carolina, USA (1970) ( M)
Most Rev. John MurphyArchbishop of Cardiff, Wales (RC)
CO-SECRETARIES:
Rev. Dr. Lee F. TuttleLake Junaluska, North Carolina, USA (M)
Canon William A. PurdyVatican (RC)
Second Series (1972-1976)
MEETINGS:
December 10-14, 1972 - Rome, Italy"Reorganizing and Planning"
October 1-5, 1973 - Reuti-Hasliberg, Switzerland"Common Witness and Salvation Today, with Special Reference to the Bangkok Conference"
September 30 - October 3, 1974 - Venice, Italy"Evangelization, with Special Reference to the RC Episcopal Synod in Rome; Prevenient Grace, Conversion, Salvation Today; Spirituality; Eucharist; Mixed Marriages; Methodist Involvement in Church Union Plans"
September 8-12 1975 - Bristol, England"Common witness and salvation: Eucharist, ministry and spirituality" - DUBLIN REPORT (1976): "GROWTH IN UNDERSTANDING"


CO-CHAIRMEN:
Bishop William R. CannonAtlanta, Georgia, USA (M)
Rt. Rev. Michael BowenBishop of Arundel and Brighton, England (RC)
CO-SECRETARIES:
Rev. Dr. Lee F. TuttleLake Junaluska, North Carolina, USA (M)
Canon William A. PurdyVatican (RC)

Third Series (1977-1981)
MEETINGS:
October 3-6, 1977 - Bad Soden, West Germany"Reorganizing and Planning"
January 28 - February 1, 1979 - Rome, Italy"Doctrine and Person of the Holy Spirit"
November 26-30, 1979 - St. Simon's Island, Georgia, USA"Holy Spirit"
December 2-7, 1980 Rome, Italy"Authority, Moral Decisions, Marriage" - HONOLULU REPORT (1981)
CO-CHAIRMEN:
Bishop William R. CannonBishop of Atlanta, Georgia, USA (M)
Rt. Rev. J. Francis StaffordAuxiliary Bishop of Baltimore, Maryland, USA (RC)
CO-SECRETARIES:
Rev. Dr. Joe HaleLake Junaluska, North Carolina, USA (M)
Canon William A. PurdyVatican (RC)

Fouth Series (1982-1986)
MEETINGS:
October 17-22, 1982 - Reuti-Hasliberg, Switzerland"Reorganization and Planning. Sign and Sacrament; Church and Sacrament; The Word and the Church; The Local Church"
October 28- November 4, 1983 - Milan, Italy"The Nature and Structures of the Church"
October 26 - November 2, 1984 - Lake Junaluska, North Carolina, USA"Leadership in the Church; Quest for Christian Unity"
October 25 - November 1, 1985 - Venice, Italy"Role of Leadership in the Church " -NAIROBI REPORT (1986): "TOWARDS A STATEMENT ON THE CHURCH"
CO-CHAIRMEN:
Bishop William R. CannonAtlanta, Georgia, USA (M)
Rt. Rev. J. Francis StaffordBishop of Memphis, Tennessee, USA

CO-SECRETARIES:
Rev. Dr. Joe HaleLake Junaluska, North Carolina, USA (M)
Msgr. Richard StewartVatican (1982-84) (RC)
Rev. Kevin McDonaldVatican (1985-1986) (RC)

Fith Series (1986-1991)
MEETINGS:
February 15-20, 1988 - Lisbon, Portugal"Apostolic Teaching, Transmission and Reception"
February 6-11, 1989 - Venice, Italy"Apostolic Tradition: Its Teaching, Transmission and Reception; Ministry and Ministries Serving within the Apostolic Tradition"
February 7-13, 1990 - Lake Junaluska, North Carolina, USA"Apostolic Tradition: Its Teaching, Transmission and Reception; Ministry and Ministries Serving within the Apostolic Tradition"
April 10-16, 1991 - Paris, France"Apostolic Tradition: Its Teaching, Transmission and Reception; Ministry and Ministries Serving within the Apostolic Tradition" -PARIS (SINGAPORE) REPORT (1991): "THE APOSTOLIC TRADITION"
CO-CHAIRMEN:
Rev. Prof. Geoffrey WainwrightDurham, North Carolina, USA (M)
Most Rev. James W. MaloneBishop of Youngstown, Ohio, USA (RC)
CO-SECRETARIES:
Rev. Dr. Joe HaleLake Junaluska, North Carolina, USA (M)
Msgr. Kevin McDonaldVatican (RC)

Sixth Series (1992-1996)
MEETINGS:
October 25-31, 1992 - Vienna, Austria"Reorganization and Planning"
October 16-23, 1993 - Venice, Italy"Revelation and Faith, Doctrine, Mission and Sacramental Life"
November 5-12, 1994 - Savannah, Georgia, USA"Revelation and Faith, Doctrine, Mission and Sacramental Life"
October 20-27, 1995 - Baar, Switzerland"Revelation and Faith, Doctrine, Mission and Sacramental Life" -RIO DE JANEIRO REPORT (1996): "THE WORD OF LIFE. A STATEMENT ON REVELATION AND FAITH"

CO-CHAIRMEN:
Rev. Prof. Geoffrey WainwrightDurham, North Carolina, USA (M)
Most Rev. James W. MaloneBishop of Youngstown, Ohio, USA (RC)
CO-SECRETARIES:
Rev. Dr. Joe HaleLake Junaluska, North Carolina, USA (M)
Msgr. Kevin McDonaldVatican (1992-93) (RC)
Rev. Timothy GalliganVatican (1993-96) (RC)

Seventh Series (1997-2000)
MEETINGS:
November 9-15, 1997 - Venice, Italy"Teaching Authority and Discernment in the Church"
October 23-30, 1998 - Paris, France"Teaching Authority and Discernment in the Church"
October 22-29, 1999 - Jerusalem, Israel"Teaching Authority and Discernment in the Church"
October 20-27, 2000 - St Simon's Island, Georgia, USATeaching Authority and Discernment in the Church. Completion of Report for presentation at 2001 World Methodist Conference" -BRIGHTON REPORT (2001) - "SPEAKING THE TRUTH IN LOVE: TEACHING AUTHORITY AMONG CATHOLICS AND METHODISTS"
CO-CHAIRMEN:
Rev. Prof. Geoffrey WainwrightDurham, North Carolina, USA (M)
Rt. Rev. Michael E. PutneyAuxiliary Bishop of Brisbane, Australia (RC)
CO-SECRETARIES:
Rev. Dr. Joe HaleLake Junaluska, North Carolina, USA (M)
Msgr Timothy GalliganVatican (RC)

Eighth Series (2002- )
MEETINGS:
October 25 - November 1, 2002 - Klingenthal, France"How Catholics and Methodists see and interpret each other ecclesially"
October 24-31, 2003 - York, England"How Catholics and Methodists see and interpret each other ecclesially"
CO-CHAIRMEN:
Rev. Prof. Geoffrey WainwrightDurham, North Carolina, USA (M)
Rt. Rev. Michael E. PutneyBishop of Townsville, Australia (RC)
CO-SECRETARIES:
Rev. Dr. George FreemanLake Junaluska, North Carolina, USA (M)
Rev. Donald BolenVatican (RC)

Firmarán Metodistas Declaración para unirse con Católicos y Luteranos

Ciudad del Vaticano, 17 Jul (Notimex) - La Conferencia Mundial Metodista firmará esta semana la Declaración Conjunta sobre la Doctrina de la Justificación, texto suscrito en 1998 por católicos y luteranos que derribó los principales obstáculos entre ambos credos.

Según lo confirmó este lunes el Pontificio Consejo para la Promoción de la Unidad de los Cristianos en un comunicado, la firma oficial se llevará a cabo en una celebración de la palabra de Dios donde estarán presentes el cardenal Walter Kasper e Ismael Noko.

Kasper, presidente del Pontificio Consejo y Noko, secretario general de la Federación Luterana Mundial, atestiguarán un paso importante encaminado a una definitiva unidad entre estos grupos religiosos de inspiración cristiana.

Esta ceremonia se realizará en coincidencia con dos eventos importantes: el encuentro de ecumenismo para Asia de la Iglesia católica y la Conferencia Mundial Metodista, ambos previstos para celebrarse en Seúl, Corea del Sur.

La Declaración Conjunta sobre la Doctrina de la Justificación fue firmada por católicos y luteranos en 1998 y establece que todos aquellos principios condenados de una y otra parte fueron revocados y ya no tienen funcionalidad en el futuro.

Con este escrito, prácticamente, no existen obstáculos ulteriores para un acercamiento completo hacia la unidad definitiva, aunque en el comunicado final emitido ese año por ambas instituciones se habla de un complejo trabajo de diálogo ecuménico hacia el futuro.

El cardenal Walter Kasper presidirá el seminario "La búsqueda de la unidad de los cristianos: donde nos encontramos hoy" previsto del 17 al 21 de julio en Seúl, que analizará los "retos emergentes" de los nuevos movimientos religiosos con rápido crecimiento.

El encuentro fue convocado por el Pontificio Consejo, la Oficina para las Cuestiones Ecuménicas e Interreligiosas de la Federación de las Conferencias Episcopales de Asia y la Conferencia Episcopal de Corea.

"El seminario busca ofrecer una contribución a los representantes de las conferencias episcopales del este y del sudeste de Asia, para reflexionar sobre las relaciones ecuménicas y desarrollen eficaces acercamientos pastorales", señaló el comunicado.

Explicó que uno de los fenómenos a analizar es el Pentecostés, además de los evangelistas y carismáticos, con quienes la Iglesia católica pretende establecer un diálogo más serio encaminado a descubrir puntos de encuentro.

Los días del seminario de Seúl coinciden con la Conferencia Mundial Metodista, que se llevará a cabo del 20 al 24 de julio y durante la cual se espera la adherencia a la Declaración Conjunta sobre la Doctrina de la Justificación.

DATA RELIGION
Fecha: Martes 18 de julio del 2006
FUENTE: Notimex

Oikoumene logo

19 julho, 2006

Carta a um Católico Romano*

Tradução: Duncan Alexander Reily

(Transcrita de “Metodismo Brasileiro e Wesleyano”, São Bernardo
do Campo: Imprensa Metodista, 1981, p.123 a 132)

1. Ouvistes dez mil estórias de nós, que somos comumente chamados protestantes. Se credes em apenas um milésimo destas estórias, deveis pensar muito mal de nós. Mas isto é exatamente contrário ao preceito do Senhor, "Não julgueis, para que não sejais julgados", e tem muitas conseqüências más, particularmente o seguinte: inclina-nos a pensar mal de vós também. Portanto, de ambos os lados, somos menos prontos a ajudar-nos mutuamente e mais propensos a prejudicar um ao outro. Daí se destrói completamente o amor fraternal; e cada grupo, encarando o outro como de monstros, dá lugar à ira, ao ódio, à maledicência, a todo o sentimento inamistoso, o que freqüentemente tem resultado em barbaridades desumanas, quase desconhecidas entre os pagãos.

2. Não poderíamos fazer alguma coisa, mesmo admitindo que cada grupo (católicos e protestantes), retivesse as suas próprias opiniões, para amolecer os nossos corações, refrear este dilúvio de malevolência, e restaurar, pelo menos em algum grau, o amor entre os novos vizinhos e compatriotas? Não o quereis vós? Não estais plenamente persuadidos que malignidade, ódio, vingança, crueldade, quer da nossa parte, quer da vossa, em nosso coração ou no vosso, é uma abominação ao Senhor? Sejam acertadas ou erradas as nossas opiniões, os sentimentos acima referidos certamente são errados! Constituem aquele caminho largo que conduz à destruição, ao inferno mais profundo!

3. Não suponho que toda a amargura e inimizade estejam do vosso lado. Sei que há bastante do nosso lado também; tanto que receio que muitos protestantes (assim chamados), hão de irar-se contra mim, por escrever-vos desta maneira, e dirão: "Tu estás favorável demais aos católicos; eles não merecem tal consideração de nossa parte".

4. Mas eu creio que a mereceis. Creio que mereceis a mais amável consideração que eu possa mostrar, mesmo porque foi o mesmo Deus que nos criou a ambos do pó da terra, e nos fez capazes de amá-lo e gozá-lo eternamente; ademais, o Filho de Deus comprou todos nós com o seu próprio sangue. Mereceis ainda esta ternura por serdes tementes a Deus (como sem dúvida muitos o são) e por vos esforçardes para terdes uma consciência limpa de ofensa perante Deus e o homem.

5. Buscarei, tão suave e inofensivamente quanto possível, reduzir a base da vossa inimizade, expondo claramente a nossa crença e prática, para que possais ver que não somos tais monstros como talvez imaginais. Um verdadeiro protestante expressa a sua crença em palavras como as seguintes:

6. Estando seguro de que há um Ser infinito e independente, e que é impossível existir mais do que um, também creio que este único Deus é o Pai de todas as coisas, especialmente dos anjos e dos homens; que Ele é, de maneira especial, o Pai daqueles que Ele regenera pelo seu Espírito, os quais Ele adota no seu Filho, como co-herdeiros com Ele, e os coroa com uma herança eterna; mas num sentido ainda mais elevado, é o Pai do seu único Filho, o qual gerou desde a eternidade.

Creio que este Pai de todos, não só pode fazer tudo o que lhe apraz, mas possui o direito eterno de fazer o que, quando, e como lhe apraz, de possuir e dispor de tudo quanto criou; e que Ele, da sua própria vontade, criou o céu, a terra e tu­do que neles há.

7. Creio que Jesus de Nazaré foi o Salva­dor do mundo, o Messias anteriormente prometido, que, sendo ungido pelo Espírito Santo, foi profeta, revelando-nos a vontade plena de Deus; que foi Sacerdote, que se entregou como sacrifício pelo pecado, e ainda intercede pelos transgressores; que é Rei, que possui toda a autoridade no céu e na terra e que reinará até que subjugue todas as coisas.

Creio que Ele é o próprio, natural Filho de Deus, Deus de Deus, verdadeiro Deus de Deus; e que é o Senhor de todos, tendo absoluto, supremo e universal domínio sobre todas as coisas; mas, de nós que nele cremos, Ele é o Senhor por conquista, por compra, e por obrigação voluntária.

Creio que foi feito homem, unindo a natureza humana à divina em uma só pessoa; sendo concebido pela obra singular do Espírito Santo, nascido da abençoada Virgem Maria, que, tanto antes, como depois de dar-lhe à luz, continuou virgem pura e imaculada.

Creio que Ele sofreu dores inexprimíveis tanto no corpo como na alma, e finalmente a morte, mesmo a morte de cruz, na época em que Pôncio Pilatos governava a Judéia, sob o Imperador Ro­mano; que o seu corpo foi colocado no túmulo, e a sua alma foi até ao lugar aos espíritos separa­dos; que ao terceiro dia ressurgiu dos mortos; que subiu ao céu, onde permanece no meio do trono de Deus na excelcitude do poder e da glória, como Mediador até ao fim do mundo, como Deus para toda a eternidade; que, finalmente, descerá do céu para julgar todo o homem segundo as suas obras; tanto aqueles que ainda vivem, como to­dos os que já antes morreram.

8. Creio que o infinito e eterno Espírito de Deus, co-igual com o Pai e o Filho, não só é perfeitamente santo em si, como também a causa imediata da santidade em todos nós; iluminando a nossa mente, retificando a nossa vontade e os nossos afetos, renovando a nossa natureza, unindo a nossa pessoa a Cristo; assegurando-nos de nossa adoção de filhos, guiando-nos em nossas ações; purificando e santificando as nossas almas e corpos, para um pleno e eterno gozo de Deus.

9. Creio que Cristo, pelos seus apóstolos, ajuntou para si uma Igreja, à qual continuamen­te acrescentava aqueles que iam sendo salvos; que esta Igreja Católica (isto é, universal), estendendo-se a todas as nações e todas as idades, é santa em todos os seus membros que têm comunhão com os santos anjos, que constantemente ministram aos herdeiros da salvação; e com todos os membros vivos da Igreja sobre a terra, bem como todos que partiram na sua fé e no seu temor.

10. Creio que Deus perdoa todos os pecados daqueles que realmente se arrependem e crêem sem fingimento no seu santo evangelho e que, no dia final, todos os homens hão de ressuscitar, cada um com seu próprio corpo.

Creio que, assim como os injustos, após a ressurreição, serão atormentados eternamente no inferno, também os justos hão de gozar uma felicidade inconcebível na presença de Deus por toda a eternidade.

11. Há objeções a qualquer item anteriormen­te exposto? Há aqui qualquer ponto que não credes também?

Mas entendeis que devemos crer mais ainda. Não vamos, no momento, entrar nesta disputa. Só deixai-me perguntar: "Se alguém sinceramente crê tudo isso, e o pratica, pode qualquer pessoa persuadir-vos de que tal homem há de perecer eternamente?"

12. "Mas ele (o protestante) pratica tudo isso?" Se não, concordamos que a sua fé não o salvará! O que me leva a mostrar-vos, em poucas palavras, singelas e claras, a prática de um verdadeiro protestante.

Digo, um verdadeiro protestante, pois eu re­jeito todos de conversação torpe, os que não guardam o domingo, os alcoólatras, os incontinentes, os mentirosos, os desonestos, os avarentos; enfim, todos os que vivem em pecado aberto. Estes não são protestantes; não são cristãos de qualquer espécie. Dai-lhes o seu nome verdadeiro: são pagãos. São a maldição da nação, a perdição da sociedade, a vergonha da raça humana; a escória da terra.

13. Um verdadeiro protestante crê em Deus, tem plena confiança na sua misericórdia, teme-o com amor filial, e o ama com toda a sua alma. Ele adora a Deus em espírito e verdade, e em tudo lhe dá graças; invoca-o com o seu coração e não só com os lábios, sempre e em todo o lugar; honra a seu santo nome e a sua palavra, e verdadeira­mente o serve todos os dias da sua vida.

Não aprovais tudo isto? Há aqui qualquer ponto que possais condenar? Vós o praticais também? Podeis ser felizes se não o praticardes? Podeis esperar a verdadeira paz neste mundo e no vindouro se não credes em Deus por meio de Cris­to? Se não temerdes e amardes a Deus? Meus caros amigos, considerai, não vos estou persuadindo a deixar ou mudar a vossa religião, mas a seguir aquele temor e amor de Deus sem o qual toda a religião é vã. Não vos digo palavra alguma sobre as vossas opiniões ou formas externas de culto. Mas afirmo que todo o culto é uma abominação ao Senhor, a não ser que vós o adoreis em espírito e em verdade; com o coração bem como com os lábios; com o espírito, e também com o entendi­mento. Seja qual for a vossa forma de culto, em tudo dai graças ou é trabalho perdido. Praticai quaisquer usos externos que desejardes; mas honrai o seu nome santo e a sua Palavra, e servi-o verdadeiramente todos os dias da vossa vida.

14. Também, um verdadeiro protestante, ama ao seu próximo, isto é, todo o homem, amigo ou inimigo, bom ou mau, como a si mesmo, como ama a sua própria alma, como Cristo nos amou. E como Cristo deu a sua vida por nós, assim o verdadeiro protestante está pronto a dar a sua vida pelos irmãos. Ele mostra esse amor fazendo a todos os homens tudo aquilo que ele deseja que lhe façam. Ele ama, honra, e obedece a seus pais e os ajuda até ao máximo de suas forças. Honra e obedece ao Rei e a todos investidos de autoridade. Alegremente se submete a todos os seus governadores, mestres e pastores espirituais, e senhores. Ele se comporta humilde e reverentemente perante os seus superiores. Não prejudica a ninguém por palavra ou ato. É sincero e justo em to­dos os seus negócios. Não nutre rancor ou ódio no seu coração. Abstém-se de falatórios, de menti­ra, de calúnias; nem se encontra dolo na sua boca. Sabendo que o seu corpo é templo do Espírito Santo, ele o mantém com sobriedade, temperança e castidade. Não cobiça os bens dos outros, mas se contenta com o que tem; e trabalha para ganhar a sua própria vida, e cumprir plenamente a vontade de Deus naquela posição de vida onde agradou a Deus colocá-lo.

15. Tendes qualquer coisa a reprovar no ex­posto? Não sois aqui iguais aos protestantes? Se não (dizei a verdade), não sois condenados tanto por Deus, como pela vossa própria consciência? Podeis falhar em qualquer dos pontos aqui sem deixardes de ser um cristão?

Vinde, irmãos, e arrazoemos. Sois corretos, se apenas amardes o vosso amigo e odiardes o inimigo? Não fazem assim os pagãos e os publicanos? Sois ordenados a amar aos vossos inimigos, abençoar aos que vos amaldiçoarem, orar pelos que vos caluniarem e vos perseguirem. Não obedeceis à vocação celestial? Os vossos entranháveis afetos pa­ra com todos os homens — não só para com os bons, mas também para com os maus e ingratos — mostram que sois filhos do vosso Pai que está nos céus? Doutra forma, o que quer creiais e pra­ticais, sois do vosso pai, o Diabo. Estais prontos a dar a vossa vida pelos irmãos? Fazei a todos como quereis que os outros façam? Se não, não enganeis a vossa própria alma; sois ainda pagãos. Amais, honrais e obedeceis aos vossos pai e mãe, ajudando-os ao máximo das vossas forças? Honrais e obedeceis a todos os que têm autoridade, todos os governadores, pastores espirituais e senhores? Vós vos comportais com humildade e reverência diante dos superiores? A ninguém feris por palavras ou ações? Sois corretos e justos em todos os negócios? Sois cuidadosos em pagar tudo o que deveis? Sentis má vontade, inveja, vingança, ódio ou rancor contra qualquer homem? Se assim o fazeis, é claro que não sois de Deus, pois tudo isto é o espírito do Diabo. Falais a verdade de coração a todos os homens , e sempre em meiguice e amor? Sois um verdadeiro israelita em quem não há dolo? Guardais o vosso corpo com sobriedade, temperança, e castidade, sabendo que é Templo do Espírito Santo, e que se alguém profanar o templo de Deus, Deus o destruirá? Tendes aprendido a viver contentes em toda e qualquer situação? Trabalhais para ganhar a vossa própria vida, evitando ociosidade co­mo ao próprio fogo do inferno? O Diabo tenta a outros, mas o homem ocioso tenta ao Diabo. A mente do homem ocioso é a oficina do Diabo, onde ele continuamente opera o mal. Tudo quanto vos vem à mão para o fazer, o fazeis conforme as vossas forças? E fazeis tudo perante o Senhor, como um sacrifício a Deus, aceitável em Cristo Jesus?

Esta, esta tão somente, é a antiga religião. Este é o verdadeiro e primitivo cristianismo. E quando haverá ele de se alastrar por toda a terra? Quando será ele encontrado tanto entre nós como entre vós? Sem esperar pelos outros, que todos nós, pela graça de Deus, nos corrijamos mutuamente.

16. Não estamos de acordo até aqui? Então, demos graças a Deus por isto, e o recebamos como uma nova prova do seu amor. Mas se Deus ainda nos ama, devemos também amar-nos uns aos outros. Devemos, sem discussão sobre opiniões, provocar uns aos outros ao amor e às boas obras. Que os pontos em que temos diferença de opinião fiquem de lado: aqui há suficientes áreas nas quais concordamos, suficientes para serem o fundamento de todo o espírito e ato cristão.

Ó irmãos, não desfaleçamos pelo caminho. Espero ver-vos no céu. E se eu praticar a religião acima descrita, não ousareis dizer que eu vou pa­ra o inferno. Não podeis pensar assim, e ninguém vos poderá persuadir a pensar assim. Vossa própria consciência diz o contrário. Então, se não podemos ainda pensar o mesmo em todas as coisas, pelo menos podemos estar juntos no amor. Nisto, não podeis errar. Pois de um ponto ninguém poderá duvidar nenhum momento: Deus é amor; e quem vive em amor vive em Deus e Deus nele.

17. Em o nome, então, e na força de Deus, resolvamos, primeiro, a não nos ferirmos mutuamente; a não fazer qualquer coisa, descaridosa ou inamistosamente, que não gostaríamos fosse feita a nós mesmos. Pelo contrário, busquemos em cada oportunidade um trato bondoso, amigável, e cristão entre nós.

Resolvamos, em segundo lugar, com a ajuda de Deus, a nada falar áspera ou inamistosamente um do outro. A maneira mais certa para conseguir isto é dizer todo o bem possível, tanto sobre o outro como para o outro em toda a nossa conversação, entre nós ou concernente ao outro, usar só a linguagem do amor, falar com toda a delicadeza e meiguice, com a expressão mais carinhosa e consistente com a verdade e a sinceridade.

Em terceiro lugar, resolvamos não nutrir nenhum pensamento menos caridoso e nenhum espírito inamistoso uns para com os outros. Deitemos o machado à raiz da árvore; examinemos tudo o que nasce em nosso coração, e não admitamos qualquer atitude que seja contrária ao terno afeto.

Então, facilmente evitaremos ações e palavras sem caridade, quando a própria raiz da amargura está decepada.

Esforcemo-nos, em quarto lugar, para mutuamente nos ajudarmos sempre. Regozijemo-nos em fortalecer nossas mãos em Deus. Acima de tudo, que cada um de nós tenha cuidado de si mesmo (uma vez que cada um deve prestar contas ia Deus) que não se afaste da religião de amor, que não venha a ser condenado naquilo que ele mesmo aprova. Ó, que nós (sem nos importarmos com o que os outros fazem), prossigamos para o prêmio da nossa soberana vocação: que sendo justifica­dos pela fé, tenhamos paz com Deus pelo Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem acabamos de receber a reconciliação; que o amor de Deus seja derramado em nossos corações pelo Espírito que nos foi outorgado. Consideremos tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo nosso Senhor; estando pronto a perder todas coisas por Ele, considerando-as como refugo para ganharmos a Cristo.

Sou, vosso servo amistoso, pelo amor de Cristo,

João Wesley

Dublin, 18 de julho de 1749
(Trad. de The Letters of John Wesley, Vol. III, pp. 7-14.)

* N.T. - Apesar de o título estar no singular, Wesley muitas vezes usa o plural. Nós resolvemos tratar a carta realmente como uma carta circular, sempre usando a forma plural.