15 outubro, 2008

Aviva a tua obra, ó Senhor ( Pr. Ronan Boechat de Amorim)


AVIVA A TUA OBRA, Ó SENHOR, NO DECORRER DOS ANOS, E, NO DECURSO DOS ANOS, FAZE-A CONHECIDA

A palavra avivar é derivada da palavra vida. Significa tornar mais vivo, mais ativo, mais intenso, mais forte; animar, estimular, excitar, realçar, crescer, aumentar, atiçar o fogo, cobrar ânimo, vigor. Avivar, portanto, é manter vivo e cada vez mais vivo.

O contrário de avivar é amortecer, que é uma palavra derivada da pala-vra morte e significa tornar como morto, diminuir o ímpeto, fazer perder a força, enfraquecer, abrandar, diminuir, acalmar, entorpecer, adormecer, perder grande parte da força ou ímpeto, afrouxar, desfalecer, matar.

O texto acima de Hb 3:2 é uma súplica a Deus pelo avivamento. Re-almente é em Deus, fonte de vida, que devemos buscar avivamento. Só Deus real e verdadeiramente pode aquecer nosso coração com a sua graça e seu Espírito Santo, mantendo-o aquecido e ardente com o fogo e a força da fé. E isso só é possível quando há busca e oração in-cessantes pela presença de Deus, comunhão crescente, entrega da vi-da e confiança amorosa ao Senhor.

Avivamento é a experiência com a presença viva, real, amorosa e so-brenatural de Deus, que leva-nos obrigatória e alegremente ao louvor e adoração em espírito e em verdade, ao quebrantamento, submissão e dependência do senhorio de Deus, obediência à Palavra de Deus, un-ção, oração, ensino da “sã doutrina” (Evangelho), unidade do povo de Deus, testemunho, evangelização, ardor missionário, missões, paixão pela vida, amor ao próximo, serviços de solidariedade e ação social, confrontação com os poderes do mal, e libertação entre outras coisas. Avivamento genuíno tem de implicar em grandes manifestações de salvação espiritual. “Os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purifi-cados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres, anuncia-se-lhes o evangelho” (Lucas 7:22 ). Pecadores se arrependem e são salvos!

O desprezo pelo avivamento é um sintoma de acomodação, estagna-ção, resignação, conformação, satisfação ao já experimentado, desâ-nimo, indiferença, amortecimento. Quando não é coisa pior (Ap 3:1).

E como o desafío ecumênico é algo de Deus para a vida da Igreja, o avivamento desperta-nos tanto para esse desafio quanto nos sustenta nessa nessa causa. Diante de um avivamento bíblico e espiritual, certamente o movimento ecumênico será um dos beneficiados; sendo igualmente alcançado e dinamizado pelo poder do Espírito Santo.

Oremos por um coração aquecido e clamemos para que o Senhor nos faça uma igreja viva, santificada, adoradora, missionária e ecumênica:

“Pai, Vivifica-nos! Incendeia o teu altar em nosso coração. Vive e age em nós!” ALELUIA!