10 novembro, 2006

Verso e Voz - 12 de novembro

Quem encontra um tesouro em um campo não pode se alegrar se o campo pertencer a outra pessoa.É por isso que essa mesma pessoa venderá tudo o que tem para comprar e assim obter o tesouro.Só se obtém a sabedoria eterna, se o possuidor nada tiver de seu. O espírito de sabedoria mora em um campo puro, em um campo de sabedoria pura.

Nicholas de Cusa – Coleção: meditações com – Editora Gente

Verso e Voz - 11 de novembro

Assim é que o entendimento que não tem gosto definido; é a sabedoria como um olho na escuridão. É um olho, mas não vê porque não está na luz.E sofre e apdece porque lhe falta uma vida divertida, que consiste em ver.E isso é morte, não vida.

Nicholas de Cusa – Coleção: meditações com – Editora Gente

Verso e Voz - 10 de novembro

A sabedoria é o infinito e infalível alimento da vida, de que vive nosso espítito, eternamente, pois não sabe amar mais nada além da beleza e da verdade. Toda mente busca ser, ser é viver, viver é entender.O entendimento alimenta-se da beleza e da verdade.

Nicholas de Cusa – Coleção: meditações com – Editora Gente

09 novembro, 2006

Verso e Voz - 9 de novembro

Inflamando-se em todas as coisas, a sabedoria nos seduz e antegozamos sua doçura, só para sermos atraídos até ela por um desejo assombroso. Assim, o assombroso é a razão de buscarmos conhecer toda e qualquer realidade.

Nicholas de Cusa – Coleção: meditações com – Editora Gente

08 novembro, 2006

Verso e Voz - 8 de novembro

Assim como a Mente Divina, absoluta, é tudo que existe,da mesma forma a mente humana é a totalidade de seus sonhos.

Nicholas de Cusa – Coleção: meditações com – Editora Gente

07 novembro, 2006

Borges y el Metodismo

Sobre el libro "Literatos y excéntricos, los ancestros ingleses de Jorge Luis Borges", su autor, Lic. Martín Hadis, propone una incursión por la ascendencia familiar de Jorge Luis Borges, comenzando desde el Rvdo. William Haslam (1768-1839) su tatarabuelo, pastor Metodista.

Será el viernes 10, a las 19:30, en la Primera Iglesia Metodista, Corrientes 718. Presentadores, Dr. Pablo Andinach, Biblista y Dr. Julio Woscoboinik, Psicoanalista, y el autor del libro, Lic. Martín Hadis.

(Fonte: ECUPRES)

A respeito do assunto, recebemos cópia de e-mail do Pr. Hugo Urcola, da Iglesia Evangelica Metodista Argentina (IEMA), enviado a Juan Carlos Berchansky, em que se refere ao livro conforme segue:

(...) Me gustó eso de METODISTA - LEER O NO SER...

Este año, Editorial Sud Americana,(muy grande y secular) publicó el estudio realizado por Martín Hadis: "Literatos y Excéntricos, los ancestros ingleses de Jorge Luis Borges".

Es admirable la investigación que hace y descubre los orígenes literarios de Borges, en su tatarabuelo Willam Haslan, que era Pastor de la Conexión, en tiempos de JW. Descubre la pasión por los libros de Wesley y sus predicadores, donde se encontraba este personaje y sus descendientes de donde sale la abuela, que es la que vino a Buenos Aires y le enseñó a leer en inglés e la Versión del Rey Jacobo. Además le dedica mucho espacio a los metodistas en el estudio, porque Borges mas de una vez dijo, que si hubiese sido cristiano, debería haber sido metodista...

El autor, señala con toda claridad que la pasión por los libros de Wesley, no viene por la linea paterna (militares de frontera) sino de los ancestros metodistas (de los mas pintorescos varios de ellos) Asi que esta tésis confirma la tuya: ¡Metodista: leer o no ser!

El viernes 10 de noviembre a las 19,30, hemos arreglado con el autor, para que de una charla en Primera Iglesia Metodista de Buenos Aires. (...)

Outras informações a respeito de Borges e do livro:

Só podia dar Borges (FNDC)

Borges é homenageado no 20° aniversário de sua morte (O Estadão)

Luis de Souza Cardoso

Biblia para la discusion

En Alemania tiene notable éxito la Biblia donde aparecen distintos nombres para referirse a Dios con la propuesta de ser un texto “inclusivo” en cuanto a genero.

Dios es mencionado con términos femeninos, algunos ya usados en las reuniones de iglesias, incluidos servicios dominicales, como el de “Madre”, otros pocos utilizados, por ejemplo "la Eterna", “Ella” La Viviente” sin dejar de mencionar los más clásicos como Padre, “El”, “El Viviente” y otros similares.

La Biblia, que ya tiene asegurada la venta de 20 mil ejemplares y se apresta para una segunda edición, es un intento de acercar el lenguaje de las Sagradas Escrituras cristianas a las concepciones actuales sobre género y que reflejen los estudios que se han hecho hasta el presente.

Esta versión es el trabajo de más de cincuenta especialistas, donde primó una amplia mayoría de mujeres, quienes hicieron uso de las clásicas herramientas para las traducciones de la Biblia en el uso de los idiomas hebreo, griego, comparaciones de textos, investigaciones lingüísticas y otras.

Lo que cambia es el producto final. Distinto al habitual y provocativo por la terminología de género y que, por supuesto, tiene sus interpretaciones polémicas como en los cambios en el Padre Nuestro, menos uso de expresiones como “el Señor” para reemplazarla por “la Viviente” o similares, la aparición de apóstolas y las profetas y el ya mas acostumbrado uso de “hermanos y hermanas” pero otras casi desconocidas y de polémica ideológica como la de “trabajadores” esclavos por “siervos”.

Esta traducción de la Biblia fue apoyada por la Iglesia Evangélica Alemana, comienza a ser llamada de “lenguaje incluyente” y seguramente producirá amplios debates sobre el valor de su trabajo. No será la primera vez, otras versiones de la Biblia produjo conflictivas polémicas al punto que sectores de iglesias cristianas siguen usando las antiguas y clásicas versiones de sus propios idiomas, como la Reina Valera en el caso del castellano.+ (PE)

07/05/06 - PreNot 6300
Agencia de Noticias Prensa Ecuménica
ECUPRES

Verso e Voz - 7 de novembro

Contudo, a fim de não decepcionar o apetite de conhecer a Deus/Deusa, desejamos saber que somos ignorantes.Se conseguirmos alcançar esse desejo, obteremos a ignorância consciente.

Nicholas de Cusa – Coleção: meditações com – Editora Gente

05 novembro, 2006

Verso e Voz - 6 de novembro

A compreensão mais prazerosa de quem ama é quando compreende o incompreensível encanto daquilo que é amado.

Nicholas de Cusa – Coleção: meditações com – Editora Gente

O vinte de novembro e essa tal liberdade

Por: José do Carmo da Silva

Estamos nos aproximando de mais um vinte de novembro, e para muitas pessoas esta data não traz significado algum, e por isso “passará em branco”. Mas afinal por que se lembrar do vinte de novembro? O que ele tem de importante para o povo brasileiro? Neste ano, cujo ocaso se aproxima, no dia 13 de maio completou exatos cento e dezoito anos de abolição da escravatura. Mas, o que tem a ver treze de maio com vinte de novembro? E o porquê tal data deve ser lembrada? Talvez, você que lê estás linhas esteja se perguntando.

A escravidão negra é um triste, criminoso, e pecaminoso capitulo da história do Brasil. E para muitos brasileiros, pelos adjetivos supracitados deveria ser tal capitulo apagado da história dessa nação. Alias não faltaram ações para se atingir tal intento. Se voltarmos ao passado nos dias que sucederam a assinatura da Lei Áurea, veremos que o povo negro, não tinha muita coisa para comemorar. Porque agora “livres”, após quase quatro séculos de trabalhos forçados, açoites, humilhações, e ter enriquecido a muitos, com seu sangue, suor e morte. Os raios da liberdade pareciam começar a brilhar no horizonte do negro brasileiro, trazendo consigo a igualdade. Porém, os senhores e o próprio Estado, trataram logo de trazer outros para ocuparem seu lugar no trabalho. Pois, agora o negro sendo livre, teria que receber por ele.

Mas por que não usar o próprio negro? É que os novos trabalhadores, além, de contribuírem com a força de seu trabalho, traziam uma contribuição a mais, possuíam traços europeus. Diferentemente dos negros, estes povo de tez clara, não eram vitimas de seqüestros, ou resultado de escambo na áfrica, atividades que reduziam pessoas humanas outrora livres, a mercadoria de compra e venda no Brasil. Não deixavam para trás forçadamente, pátria, pais, esposas, filhos, terras, religião. E o mais valioso e desejado disso tudo: liberdade. Estes novos cidadãos brasileiros iriam com sua presença suprir não só a falta de mãos de obra, mas também tinham a missão de embranquecer a nação. Quanto aos “libertos”, bem a idéia, era que abandonados à própria sorte, fossem extintos. Apagando-se, assim dos anais da história brasileira, junto com a ignominiosa memória da escravidão, a presença real dos antes escravizados, que de peça de grande valor, tornaram-se, indesejáveis, e dispensáveis nesse País.

Ao contrário do povo negro, para quem a vinda forçada para o Brasil era parte de um pesadelo, estes imigrantes, para cá mudaram espontaneamente, na busca do justo sonho de uma vida melhor. Hoje quando olhamos para os descendentes destes dois povos, constatamos as imensas diferenças sociais existentes na vida de ambos. A situação dos afro-brasileiros neste país é calamitosa. O Brasil é um país cuja pobreza possui cor, e ela é inegavelmente negra.

Tal situação teve inicio na libertação, onde, a elite brasileira, que se julgava culta, piedosa e estatalmente cristã, se dava ao luxo de possuir gente como propriedade. Tal nação impunha sobre o negro seu credo religioso, por meio do batismo, porém, não o tratava evangelicamente como seu igual. Assim procedia aplacando um possível peso na consciência, dizendo estar contribuindo no processo civilizatório dessas ainda bárbaras criaturas, proveniente do continente maldito, cuja negritude da pele denunciava ausência de alma. E diferentemente do que fez Zaqueu o publicano, que após, seu encontro com Cristo, livremente decidiu restituir até quatro vezes mais a quem tinha lesado. Tal nação cristã, agora rica graças, ao trabalho da estropiada etnia negra, dela se libertou, abandonando-a a própria sorte. Tendo o patrão ainda direito a indenização estatal.

O itinerário do negro brasileiro pode ser definido da seguinte maneira: da África, ao tumbeiro, do tumbeiro até o porto, do porto, para o comercio, do comercio sai vendido como propriedade, rumo à senzala, da senzala para o eito, do eito para o pelourinho. E cansado das surras e constantes humilhações, num sonho de liberdade, os que conseguiam fugir, saiam da escravidão para os quilombos.

Por aquilo que constato, observando meus pares negros, infelizmente sou obrigado a dizer que hodiernamente, a esse itinerário funesto, acrescentou-se, a falta de acesso ao ensino fundamental de qualidade, e condições de se manter na faculdade quando se consegue chegar - lá. Tais, fatores aliados ao racismo velado existente em todas as áreas da vida social, inclusive na Igreja, privam o negro brasileiro de ascenderem socialmente. Mantendo a grande maioria circunscrita à pobreza e indigência. Com presença majoritária nas favelas, FEBEM. Ocupando o topo das estatísticas do analfabetismo, população carcerária e de vitimas de chacinas. É devido a esses fatores negativos, e o sonho de ser livre por completo, que surge a razão, pela qual vinte de novembro, não pode passar em branco.

Contrariando a muitos, afirmo com muito orgulho, e de propósito que esse dia tem mesmo é que ser denegrido. Sim, tal data tem que literalmente, assim como o significado da palavra: denegrir, tornar-se negra. Essa data tornar-se-á negra, a partir do momento, que cada negro brasileiro, recuperar sua alto estima, e passar a valorizar seu passado, ícones e tradições, deixando de ser mero coadjuvante e passando a ser ator principal no palco de sua vida e história. Essa data precisa tornar-se tão negra assim como o é quarenta e sete por cento, dos componentes dessa nação, e que por ser essa enorme massa humana não pode mais viver as margens dela, quase que na invisibilidade. Questiono tal numero, pois, suspeito ser o percentual do povo negro brasileiro muito maior, e que tal fato não se confirma nas estatísticas devido à falta de um consciente e equilibrado orgulho negro, ou pelo medo de ser discriminado que levam muitos afros descendentes a negarem sua herança étnica. E diante do quesito cor se declarar; moreno, moreno claro, mulato, marrom bombom, moreno primeiro tom, ou seja, subterfúgios, usados por muitos para não se declararem realmente negros.

Vinte de novembro, para todo negro consciente, sobrepuja o treze de maio, pois, lhe traz a memória a luta, a resignação, o inconformismo, e o espírito guerreiro presente dentro de cada negro ou afro-brasileiro. Tal data nos recorda a morte de Zumbi dos Palmares, um homem que ousou sonhar com a liberdade para si e seus pares. E que por acreditar nesse sonho morreu lutando.

É preciso que hoje 118 anos depois, completemos o ato oficializado no dia treze de maio de 1888, quando a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, pois a verdadeira liberdade, só existirá para o afro-brasileiro, se houver reparação do mal causado durante quase quatro séculos de escravidão. Urge destruirmos os frutos da omissão que se seguiu ao treze de maio, perdurando até os nossos dias. Omitiram-se a sociedade brasileira e seus governantes, que não buscaram meios de realmente inserir o povo negro no centro da vida do país, mas, manteve o a margem, aprofundando assim o fosso social por meio de um racismo velado, dissimulado pela propalada democracia racial. Hoje tal reparação será satisfatória somente se houver diálogo, confissão e perdão de pecados, orações e ações buscando a inclusão social, tanto dos negros como dos pobres em geral.

Porém, tal realidade será possível, somente através da articulação e participação de todos os brasileiros, independente de sua raiz étnica. Isto, afirmo por crer que todo sistema gerador de injustiças, pobreza e morte, só mudará, trazendo melhoria de vida, quando os indivíduos envolvidos na questão participarem como um todo. Cabe aos brancos reconhecerem, que racismo existe e tem causado muitos malefícios não só a indivíduos, mas a toda nação. E a nos negros, cabe o não esmorecer, diante das barreiras invisíveis que ainda nos cerca. E a exemplo de Zumbi dos Palmares, sonharmos e lutarmos por dias melhores. Movidos pelo amor de Nosso Senhor e Salvado Jesus Cristo, o qual declarou: Eu vim para que todos tenham vida, e que a tenha em plenitude, e essa promessa tem que se concretizar na vida de todos. Pois, para Deus não há: branco, negro ou amarelo, homem ou mulher, rico ou pobre, porém Ele por meio de Seu Filho se faz presente em todos.

Se assim procedermos, justiça e paz se abraçaram, e impelidos pela graça de Deus, negros e brancos num culto de gratidão, de mãos dadas, e jubilosos, a uma só voz cantaram, *Vassum Crisso, Vassum Crisso, pois eis que verdadeiramente já raiou a liberdade e a igualdade para todos no horizonte do Brasil.

*Louvado seja nosso senhor

Pr. José do Carmo da Silva (Zé do Egito)
Igreja Metodista em Fátima do Sul - MS

Verso e Voz - 5 de novembro

Vemos que o criador concedeu a todas as criaturas o desejo natural de Ser, na mais plena de ser que existe em harmonia com a natureza articular de cada criatura.Há também em toda criatura em discernimento natural que complementa o desejo natural da criatura no objeto que a atrai pelo peso de sua própria natureza.

Nicholas de Cusa – Coleção: meditações com – Editora Gente