25 novembro, 2006

Verso e Voz — 25 de novembro

Por isso, o Senhor espera, para ter misericórdia de vós, e se detém, para se compadecer de vós, porque o Senhor é Deus de justiça; bem-aventurados todos e todas que nele esperam. — Isaías 30.18

“As pessoas notam aqueles e aquelas que fazem a paz, por que eles/as se vestem engraçados. Sabemos como as pessoas que fazem guerra se vestem – em uniformes e medalhas, ou em computadores e pranchetas, ou em absolutos, severidade, ganância e cinicismo. Mas aqueles e aquelas que fazem a paz estão vestidos com justiça e fidelidade – vestidos para o trabalho que precisam fazer”. — Walter Brueggemann

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24 novembro, 2006

Pelo direito à vida das mulheres

BUENOS AIRES, 24 de novembro (ALC) - Amanhã, 25 de novembro, será celebrado o Dia Internacional da Não-Violência Contra as Mulheres, proclamado no I Encontro Feminista da América Latina e do Caribe, reunido em Bogotá, em julho de 1981.

A data foi escolhida em homenagem às irmãs Mirabal – Patria, Minerva e Maria Teresa – ativistas políticas assassinadas no dia 25 de novembro de 1960 pela polícia secreta do ditador Rafael Trujillo, na República Dominicana.

Atualmente, centenas de mulheres continuam morrendo nas mãos de seus companheiros, de familiares e desconhecidos. Redes de mulheres fazem circular mensagens pedindo pela vida.

Mensagem de mulheres da Costa Rica pede que este seja um dia para “visualizar nossos direitos como humanas, para construir uma vida digna, rodeadas de uma comunicação assertiva, de amor, de saúde física, psicológica, espiritual, social, trabalhista e comunitária. Um dia para exigir uma efetiva e oportuna atenção aos nossos problemas particulares em termos de saúde, moradia, educação, trabalho, recreação.”

O convite das mulheres latino-americanas destaca a celebração da vida, sem temor a agressões física, psicológica, sexual ou patrimonial. Uma vida sem temor de hostilidades no ambiente de trabalho, em casa e na rua. Uma vida sem temor à violência e à morte.

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Violência de gênero é um problema estrutural, diz pesquisadora

Por: Micael Vier B.

SÃO LEOPOLDO, 24 de novembro (ALC) – A violência de gênero no continente latino-americano está diretamente associada às disparidades de acesso ao poder entre homens e mulheres nos cenários econômico, político e religioso, enfatizou a professora da Universidade da Costa Rica, Dra. Montserrat Sagot, que participou de seminário sobre o tema na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), nesta cidade, dias 23 e 24 de novembro.

Coordenadora da pesquisa “A rota crítica das mulheres afetadas pela violência intrafamiliar em dez países da América Latina”, Montserrat afirmou que os casos de agressão tendem a diminuir na medida em que as mulheres adquirem capacidade de disputar espaços de poder em igualdade de condições com os homens. “A violência não é um problema de socialização de gênero, mas sim um problema estrutural”, relatou.

Dados da investigação revelam que a violência intrafamiliar atinge uma dentre três mulheres latino-americanas. Por outro lado, somente 15% a 25% das mulheres agredidas procuram ajuda para reverter essa situação.

Segundo Montserrat, a relação de violência é basicamente uma relação de controle. Atinge pessoas de todas as classes sociais e níveis educativos e não há como definir o perfil do agressor, nem da mulher maltratada. “A agressão às mulheres pobres é mais visível porque a privacidade nesses casos não existe”, mas a violência ocorre também por detrás dos muros das grandes mansões, explicou a socióloga em entrevista à ALC.

Em países com experiência recentes de ditadura militar, como Nicarágua, El Salvador e Guatemala, a situação das mulheres torna-se ainda mais complexa devido a desconfiança em torno do sistema policial. Nesses países, indicou Montserrat, as mulheres relacionam a polícia com os aparatos repressivos do Estado.

Além desses três países, a pesquisa resgatou as experiências de mulheres do Panamá, Peru, Bolívia, Costa Rica, Honduras, Belize e Equador. Os resultados da investigação pretendem estimular a formação de redes de prevenção à violência e originar ações e programas de capacitação e sensibilização que contemplem a realidade da mulher latino-americana.

A pesquisa a “A rota crítica das mulheres” foi desenvolvida no marco do Projeto Fortalecimento e Organização das Mulheres e Ações Coordenadas entre o Estado e a Sociedade Civil para a Prevenção e Atenção da Violência Intrafamiliar, coordenado pelo Programa Mulher, Saúde e Desenvolvimento da Organização Pan-Americana de Saúde e Organização Mundial da Saúde. A pesquisa traz importante ferramenta para o desenvolvimento do modelo integral de atenção à violência intrafamiliar.

O seminário Violência Intrafamiliar e de Gênero: A Rota Crítica das Mulheres no Enfrentamento da Violência reuniu, ontem e hoje, a convite do Instituto Humanitas da UNISINOS, estudantes, professores, professoras, pesquisadores e pesquisadoras para o debate desse tema.

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Vaticano e Ecumenismo

CIDADE DO VATICANO, 24 de novembro (ALC) – Quarenta anos após o encontro do papa Paulo VI com o arcebispo Michael Ramsey para elaborar um novo itinerário de reconciliação entre as Igrejas Católica e Anglicana, o papa Bento XI e o arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, reuniram-se no Vaticano, ontem, para assinatura de documento conjunto.

No documento, Bento XVI e o chefe da Igreja Anglicana reconhecem as dificuldades do caminhar ecumênico e enfatizam a necessidade de proteger a vida desde a concepção até a morte natural.

O comunicado afirma que o longo caminho juntos exige o reconhecimento público do desafio das novas questões que, além de dividir os anglicanos, apresenta sérios obstáculos ao progresso ecumênico. "É urgente, portanto, que, ao renovar nosso compromisso de perseguir o caminho para a comunhão plena e visível na verdade e no amor a Cristo, também nos comprometamos a continuar no diálogo para enfrentar os temas importantes que concernem aos fatores eclesiológicos e éticos atuais, e que tornam mais difícil e árduo esse caminho", afirmam.

Os temas que convidam ao trabalho conjunto são - segundo Williams e Bento XVI - a busca de paz para a Terra Santa e em outras partes do mundo, marcadas pelo conflito e pela ameaça do terrorismo; a promoção do respeito à vida desde a concepção até a morte natural; a proteção da santidade do matrimônio e o bem-estar dos filhos no contexto de uma vida familiar sadia; a ajuda aos pobres, oprimidos e mais vulneráveis, especialmente os perseguidos por sua fé; a resposta aos efeitos negativos do materialismo; e o cuidado pela criação e o ambiente.

Depois do encontro, os olhares internacionais focaram o tema da ordenação de mulheres ao sacerdócio de comunidades anglicanas, da união homossexual, a temática do aborto e da eutanásia. As diferenças deram lugar ao comprometimento de ambos ao diálogo e à manifestação do desejo de continuar o caminho do "verdadeiro ecumenismo".

Fonte: Zenit

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Curso de Pós-graduação em Diálogo Ecumênico e Inter-religioso

Instituto Teológico de Santa Catarina - ITESC

O sucesso obtido em duas turmas que se formaram em Pós-graduação em Diálogo Ecumênico e Inter-religioso, leva o ITESC a lançar, pela terceira vez, essse Curso. Ele é destinado a agentes de pastoral das Igrejas, representantes das religiões, professores do ensino religioso e simpatizantes da causa ecumênica.

Nas duas ediçõesrealizadas, já se formaram 69 pessoas. As etapas do novo Curso são:

05-17 de fevereiro 2007
09-21 de julho de 2007
04-15 de fevereiro de 2008

Cada etapa custa apenas R$ 350.00 (considerando que são duas semanas de aula num nível de pós-graduação é quase de graça...). Oferecemos hospedagem na sede do Curso.

Carga horária: 360 horas/aula, conforme orientações do MEC.

Número de vagas: 50

INSCRIÇÕES ATÉ 20 DE DEZEMBRO!!!

E podem ser feitas pelo telefone (48) 3234-0400, pelo e-mail secretaria@itesc.org.br ou www.itesc.ecumenismo.com

Elias Wolff
Coordenador da Pós-Graduação

Verso e Voz — 24 de novembro

Saudai-vos uns aos outros e outras com ósculo santo. Todas as igrejas de Cristo vos saúdam. Rogo-vos, irmãos e irmãs, que noteis bem aqueles e aquelas que provocam divisões e escândolos, em desacordar com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles. — Romanos 16.17-18

“É mais difícil combater a pobreza num país rico que num país pobre”. — Madre Teresa

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23 novembro, 2006

Homens Pelo Fim da Violência contra Mulher

No dia 21 de Setembro o Movimento Ecumênico de Maringá - MECUM - participou de ato público pedindo o fim da impunidade dos crimes na internet envolvendo mulheres, crianças e adolescentes. Na ocasião foi distribuído o Laço Branco, símbolo da Campanha Mundial iniciada por homens no Canadá.

O Ato Público foi defronte ao Fórum da cidade. Participaram o Conselho Municipal da Mulher e Secretaria Municipal da Mulher.

No dia 24 de novembro, às 15h, no Auditório Hélio Moreira - Paço Municipal – A prefeitura de Maringá através da Secretaria da Mulher fará o Lançamento da Campanha do Laço Branco - Homens Pelo Fim da Violência contra Mulher. Será exibido o vídeo da Campanha com o Ricardinho, da seleção brasileira de vôlei.

Espera-se o apoio de homens, entidades e especialmente das igrejas para essa causa que requer o compromisso de toda sociedade.

Raul Pimenta - Presidente
Maria Newnum - Vice-presidente


Verso e Voz — 23 de novembro

Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal. Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor e opressora; defendei o direito do órfão e órfã, pleiteai a causa das viúvas. — Isaías 1.16-17

“Pela sua natureza, profetas são desmancha-prazeres. É uma idéia errônea que os/as profetas podem ver o futuro. Ao contrário, eles/as nos dizem o que está certo agora”. — Thomas Cahill, em Hey You, Listen Up! Sojourners, março-abril de 2003

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22 novembro, 2006

CONIC propõe Campanha da Fraternidade ecumênica para 2010

BRASÍLIA, 22 de novembro (ALC) - O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) vai encaminhar pedido à Conferência dos Bispos brasileiros (CNBB) para que a Campanha da Fraternidade de 2010 seja ecumênica, em homenagem ao centenário do Congresso de Edimburgo, que deu extraordinário impulso ao movimento ecumênico contemporâneo.

A decisão foi tomada na Assembléia do CONIC, reunida em Brasília dias 15 a 17 de novembro, e que contou com a participação de 80 representantes das tradições cristãs vinculadas ao organismo ecumênico, entre elas a Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR). A Assembléia reuniu-se sob a invocação "Deus, em tua graça, transforma o nosso país".

A retirada da Igreja Metodista brasileira de organismos ecumênicos que tenham a presença da Igreja Católica e de grupos não-cristãos esteve na pauta da Assembléia, que lamentou tal afastamento. A diretoria do CONIC remeteu carta ao Colégio Episcopal metodista, manifestando a esperança de que surjam novas oportunidades de encontro e de diálogo.

O moderador do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) e pastor presidente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), Walter Altmann, esboçou, na Assembléia, mapa sobre o atual momento do ecumenismo no mundo, na América Latina e seus reflexos no Brasil. “A esperança deve nos servir de apoio nesse momento de reconfiguração do movimento ecumênico”, afirmou.

Altmann anunciou para 2007 a realização pelo CMI de um Fórum Global entre famílias confessionais. O Fórum será uma resposta à necessidade de ampliação do diálogo e da partilha. Para Altmann, a cooperação inter-religiosa precisa ser somada ao diálogo.

Delegados e delegadas as igrejas representadas no CONIC constataram a necessidade de recuperar os fundamentos do ecumenismo num novo contexto de mudanças culturais e de câmbios políticos, e sugeriram que seminários e institutos teológicos proporcionem formação ecumênica nos seus currículos.

"A Assembléia debateu se não é preciso rever a dinâmica ecumênica" que vá além do compromisso da Igreja em favor dos Direitos Humanos e da luta social, mas que enfoque também a missão, a comunicação da fé e a evangelização, relatou para a ALC o secretário executivo em exercício do CONIC, padre Gabriele Cipriani.

Cipriani não escondeu o desejo do CONIC de contar entre seus quadros com a participação de igrejas pentecostais históricas, como a Assembléia de Deus e Brasil para Cristo, de congregações batistas e de igrejas históricas, como a Evangélica Luterana do Brasil (IELB) e a Presbiteriana Independente, que filiou-se recentemente ao CMI.

O estatuto do CONIC foi revisado, acolhendo sugestões da Assembléia para facilitar novas adesões. Assim, foram acolhidos como representações locais do CONIC o Movimento Ecumênico de Londrina (MEL), o Movimento Ecumênico de Curitiba (MEC), o Movimento Ecumênico de Maringá (MECUM), o Grupo Ecumênico de Brasília (GEB) e o Grupo de Diálogo Ecumênico de Caruaru - Agreste Pernambucano.

A Assembléia aprovou o Plano Estratégico do CONIC e elegeu nova diretoria, que ficou assim constituída: presidente, Carlos Möller, pastor segundo vice-presidente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB); primeiro vice-presidente, Dom José Alberto Moura, da ICAR; segundo vice-presidente, bispo Filadelfo Oliveira Neto, da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB); terceiro vice-presidente, reverendo Gerson Antônio Urban, da Igreja Presbiteriana Unida; secretária, Janette Ludwig, da IECLB, e tesoureira, Lídia Fernanda Crespo Correia, da IEAB.

Integram o CONIC, além da ICAR, IECLB, IEAB e IPU, a Igreja Católica Ortodoxa Siriana do Brasil e a Igreja Cristã Reformada. A Igreja Metodista foi uma das fundadoras do Conselho, que existe há 24 anos.

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Vidas ecumênicas - Testemunhas do ecumenismo no Brasil

No dia 15 de novembro do corrente, em Brasília, na Assembléia do CONIC, foi lançado o livro "Vidas ecumênicas - Testemunhas do ecumenismo no Brasil", organizado por Rudolf von Sinner, Elias Wolff e Carlos Gilberto Bocknuma, numa co-edição entre as Editoras Sinodal e Padre Reus.

Ler este livro sobre os pioneiros do ecumenismo no Brasil é acolher o convite a seguir o caminho aberto com profundo amor por pessoas de fé.

Algumas são personagens famosas, outras são menos conhecidas, mas todas dedicaram com fidelidade suas vidas ao serviço do evangelho em uma das diversas tradições cristãs existentes em nosso país.

A característica que as une neste livro é a busca da unidade do povo cristão pelo caminho novo do ecumenismo. Sem perder suas identidades confessionais, conseguiram conviver com o diferente, fomentar a confiança, proclamar o evangelho e lutar pela justiça social.

O livro traz em suas 200 páginas as biografias de:
  • Bertoldo Weber (1919-2002)
  • Breno Arno Schumann (1939-1973)
  • Ernesto Theóphilo Schlieper (1909-1969)
  • Frederico Laufer S. J. (1909-1998)
  • Gregório Warmeling (1918-1997)
  • Isac Aço (1935-1991)
  • Jaime Wright (1927-1999)
  • João Parahyba Daronch da Silva (1931-2002)
  • José del Nero (1912-1970)
  • Richard Shaull (1919-2002)
  • Sumio Takatsu (1927-2004)
  • Willie Humphreys ("Billy") Gammon (1946-1974)

No dia 1º de dezembro às 17h, acontecerá o lançamento em Porto Alegre, na Livraria Padre Reus, rua Duque de Caxias, 805. É uma co-edição da Sinodal com a Ass. O preço de lista é R$ 28,00 com 10% à vista - preço líquido: R$ 25,20 Também pode ser comprado pela Internet, por meio do site da Editora Sinodal.

Norberto da Cunha Garin

21 novembro, 2006

Verso e Voz — 22 de novembro

Não te furtes a fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de fazê-lo. Não digas ao seu próximo ou próxima: Vai e volta amanhã; então, to darei, se o tens agora contigo. Não maquines o mal contra o teu próximo ou próxima, pois habita junto de ti confiadamente. Jamais pleiteies com alguém sem razão, se te não houver feito mal. Não tenhas inveja da pessoa violenta, nem sigas nenhum de seus caminhos. — Provérbios 3.27-31

“Dizendo 'Venha teu reino', estamos reconhecendo que a fé em Jesus não é simplesmente uma idéia ou uma emoção. É uma realidade concreta de qual deveríamos tornar parte ou então estar fora da sintonia com a maneira que as coisas são agora quando Deus entrou no mundo através de Jesus. Quando o reino vier, devemos nos 'arrepender' (isto é, mudar, abrir mão da nossa cididania nos reinos velhos) e 'crer nas boas novas' (isto é, se juntar, ser parte da revolução)”. — Stanley Hauerwas

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Deus na linguagem dos urubus

Extrato do sugestivo texto de Rubem Alves:
"Os passaros e os urubus - uma parábola ecumênica"

"(...) Aconteceu, entretanto, que uma raposa trocista, ao passear pela mata, viu um pássaro negro assentado sobre um galho e resolveu provocar a sua vaidade.

- Bom dia senhor Urubu. Que lindas são as suas penas, tão negras! Confesso não haver visto outro pássaro que pudesse se comparar ao senhor em beleza. Se a beleza do seu canto se compara à beleza de suas penas o senhor é a Fênix dessas florestas, a revelação plena da beleza divina. Imagino que Deus diz aos seus ouvidos coisas que ele não diz aos ouvidos dos outros pássaros! Se Deus desejar falar aos mortais em linguagem de pássaro, estou certo de que o senhor será o seu porta-voz!

O Urubu ficou encantado ao ouvir as palavras da raposa. E acreditou. Os vaidosos sempre acreditam nas palavras dos aduladores.

- É isso mesmo, o Urubu falou consigo mesmo. Cada pássaro tem um pedacinho de Deus. Só um pedacinho. Mas eu, Urubu, tenho a plenitude da beleza divina. Assim sendo, por que perder o meu tempo ouvindo o canto do sabiá, o canto do pintassilgo, o canto do canário?... O canto deles é uma nota solta. O meu canto é a sinfonia inteira! E é até perigoso que eles fiquem por aí, cantando livres pelas matas e jardins. Porque pode ser que um ouvinte tolo fique gostando do seu canto e assim, por amor à beleza pequena de uma nota, perca a beleza plena da sinfonia. É preciso que se saiba que o canto de todos os pássaros conduz ao meu canto! Para a glória de Deus!

E foi assim que os Urubus começaram uma operação de guerra contra os outros pássaros, sob a alegação de que o seu canto desviava os demais bichos do pleno conhecimento da beleza divina. Espalhou-se pela floresta a palavra de ordem: Todos os pássaros devem cessar o seu canto. Todos os pássaros devem cantar como os urubus. Fora do canto dos Urubus não há salvação!
A passarinhada morreu de rir. Sabiás, pintassilgos e canários comentavam: Os Urubus devem ter enlouquecido... E nem ligaram. Continuaram a cantar como Deus havia ordenado que cantassem.

Os Urubus, enfurecidos com a arrogância e presunção dos pássaros que não reconheciam a sua superioridade, reuniram-se em concílio e tomaram uma decisão: Se não cantam como nós, porta-vozes Deus, cantam contra nós, cantam contra Deus. E quem canta contra Deus não tem o direito de cantar.

Mas que passarinho pode parar de cantar o seu canto? O pedacinho de Deus que mora em cada um não descansa. Quer cantar! E eles continuaram a cantar.

Os Urubus se puseram a campo em defesa da beleza divina e de sua própria beleza. Começaram a perseguir os pássaros que se atreviam a cantar o canto que Deus lhes ensinara. Era a única forma de faze-los calar. Alguns pássaros se calaram por medo de serem expulsos da floresta a bicadas. Foram então colocados num regime chamado de silêncio obsequioso pelos urubus. Ninguém entendeu o que silencio obsequioso queria dizer. Mas ninguém discutiu. Com Urubu não se discute. Silêncio, os pássaros sabiam o que era. Mas “obsequioso” eles não entendiam. Segundo o dicionário obséquio quer dizer benefício, benevolência. Que benefício ou benevolência existe em obrigar um pássaro a cessar o canto que Deus lhe deu? Ou será que o tal obsequioso vem de obséquias, que quer dizer funeral? É possível. O fato é que muitos dos que insistiram em cantar o seu próprio canto foram entregues à raposa que, como se sabe, adora a carne tenra das aves...

O resultado foi que os pássaros de muitas cores e de muitos cantos fugiram daquela floresta sinistra. Foram em busca de outras florestas onde não houvesse Urubus e onde pudessem cantar todos os seus cantos, ao mesmo tempo, e diferentes, para que assim se ouvisse a Grande Sinfonia.

Quanto aos Urubus, ficaram sozinhos na sua floresta. Os bichos que moravam lá se mudaram, porque não agüentavam mais ouvir todo dia o mesmo canto monótono, sempre igual. sem variações, sem contraponto, sem improvisações. Quanto a Deus não é preciso dizer que floresta Ele ou Ela passou a freqüentar..."

Enviado por:
Derval Dasílio - Pastor da IPU
derwal@intervip.com.br

Verso e Voz — 21 de novembro

Não julgueis, para não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão ou irmã, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão ou irmã: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu?Mateus 7.1-4

“Nosso corpo tem este defeito que, quanto mais recebe cuidados e conforto, mais necessidades e desejos encontra”. — Santa Teresa de Ávila

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20 novembro, 2006

Três capitais fazem feriado em homenagem a Zumbi

PORTO ALEGRE, 20 de novembro (ALC) - São Paulo, Rio de Janeiro, Cuiabá e outras 220 cidades brasileiras comemoram, hoje, o Dia da Consciência Negra, em homenagem ao líder Zumbi dos Palmares, ícone da resistência negra ao escravismo e da luta pela liberdade.

Curiosamente, o movimento que introduziu o 20 de novembro como Dia da Consciência Negra nasceu em Porto Alegre, no início dos anos 70 do século passado, mas a cidade que não faz feriado hoje. O Rio Grande do Sul aparece no mapa populacional como um dos Estados mais “brancos” do país.

Um grupo de negros, liderado pelo poeta e professor Oliveira Ferreira da Silveira, reunia-se na Rua dos Andradas, mais conhecida como Rua da Praia, a principal via pública do centro de Porto Alegre, para discutir temas relacionados à situação do negro no Brasil. Foi desse grupo que nasceu a idéia de rememorar Zumbi.

O calendário oficial registra o 13 de maio como o dia de festa da população negra, reportando-se aos idos de 1888, quando a princesa Isabel, filha do imperador Dom Pedro II e regente imperial do Brasil, assinou a Lei Áurea, abolindo a escravidão no país.

Para o grupo de artistas, estudantes e intelectuais que se reunia na Rua da Praia, negros não tinham nada a comemorar no 13 de maio. “A Lei Áurea aboliu a escravidão, mas não adotou providências para absorver socialmente a grande massa de escravos. Não se fez nenhum movimento para dar terras a essa população. Pelo contrário, eles foram buscar mais migrantes europeus, num esforço de embranquecimento do país”, explicou o professor Silveira, em entrevista para o jornal O Estado de São Paulo.

“13 de maio traição/ liberdade sem asas/ e fome sem pão”, escrevia Silveira em poesia de 1969. Das discussões da Rua da Praia surgiu oficialmente, em 20 de julho de 1971, o Grupo Palmares, que colocou como um de seus objetivos festejar o 20 de novembro como dia da resistência negra.

A data alude ao assassinato de Zumbi, em 1665. Zumbi foi o líder mais importante do Quilombo dos Palmares, uma espécie de república que acolheu escravos fugidos das plantações de açúcar do Nordeste. O quilombo chegou a ter 30 mil habitantes.

Zumbi nasceu livre em Palmares, em 1655. Quando criança, foi capturado por soldados portugueses e entregue ao padre jesuíta Antônio Melo, em Porto Calvo. Zumbi, batizado de Francisco, aprendeu português e latim, e ajudou o padre nas missas.

Aos 15 anos de idade, Zumbi fugiu, em 1670, e regressou ao Quilombo. Revelou-se um grande guerreiro e estrategista militar. Dez anos depois, assumiu o comando do Quilombo, em substituição ao seu tio, Ganga Zumba, que aceitara a proposta do governador de Pernambuco, Pedro de Almeida, de alforriar todos os quilombolas de Palmares, desde que se submetessem ao poder do Estado.

Zumbi, ao contrário, nunca aceitou que alguns negros fossem libertos e outros continuassem escravos. Em 1680, ele comandou a resistência contra as tropas portuguesas. Em 1694, os portugueses conseguiram derrubar a capital do Quilombo, após 94 anos de resistência.

Ferido, Zumbi conseguiu escapar, mas foi morto em 20 de novembro de 1695, aos 40 anos de idade. Traído por um antigo companheiro, ele foi preso e degolado, sua cabeça colocada sobre estaca em praça pública para “satisfazer os ofendidos” e “atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam Zumbi imortal”, como escreveu em 1696 o então governador de Pernambuco, Caetano de Melo e Castro, ao rei de Portugal.

O Dia da Consciência Negra foi instituído pela lei 10.639, de janeiro de 2003. A mesma lei tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Em 223 cidades, a maioria nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso, leis municipais determinaram feriado nessa data. Nenhuma cidade da Região Sul faz feriado hoje.

Várias atividades estão agendadas para hoje em todo o país em decorrência do Dia da Consciência Negra. Em Porto Alegre, será realizado ato litúrgico, às 18h, promovido pelo Fórum Estadual das Religiões de Matriz Africana em Defesa da Segurança Alimentar.

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Reducir emisiones drásticamente, advierte el CMI

"Escuchen a los científicos y el clamor de la Tierra y atiendan a la realidad del cambio climático con la extrema urgencia que requiere", es el reclamo del Consejo Mundial de Iglesias (CMI) presentado a los delegados a la segunda reunión de las Partes en el Protocolo de Kyoto (MOP2) y en la simultánea duodécima reunión de la Conferencia de las Partes en la Convención sobre el Cambio Climático (COP12), efectuada en Nairobi del 6 al 17 de noviembre.

La declaración del CMI recalca que "las naciones ricas e industrializadas utilizan mucho más de lo que equitativamente les corresponde del patrimonio atmosférico mundial". Por consiguiente no sólo deben "compensar plenamente" a otras naciones "por los costos de adaptación al cambio climático", sino también reducir drásticamente sus propias emisiones "para asegurar la satisfacción de las legítimas necesidades de desarrollo de los pobres del mundo".

El manifiesto del CMI describe la situación del Pacífico, en la que "iglesias y comunidades [...] han implementado iniciativas para enfrentar el tema del cambio climático a su manera y con sus propios medios" y en Africa, “donde el CMI trabaja junto a agencias ecuménicas de ayuda y desarrollo "en una variedad de proyectos comunitarios que enfrentan las consecuencias del cambio climático, en especial problemas relacionados con el agua". En ambas regiones las organizaciones de inspiración religiosa "son conscientes de la relación entre cambio climático y los desastres en ambas regiones".

La declaración, presentada por el Dr Jesse Mugambi, de la Universidad de Nairobi, afirma que los habitantes de Kenya dependen "de la nieve y los glaciares del Monte Kenya y del Monte Kilimanjaro como fuentes indispensables de agua" para cultivar sus alimentos y saciar la sed, pero que "las nieves que cubrían la montaña durante generaciones casi han desaparecido. Las lluvias son cada vez menos previsibles. Se alternan sequías y fuertes tormentas, haciendo que la agricultura sea menos sostenible."

"El desarrollo equitativo para todos es posible sin dejar de mantener la integridad ecológica de la biosfera. Las comunidades de fe se ocupan del cambio climático porque es un asunto espiritual y ético que atañe a la justicia, equidad, solidaridad, autonomía y sustentabilidad. La situación es crítica. Todos debemos actuar ya", concluye la declaración del CMI- + (PE)

21/11/06 - PreNot 6329
Agencia de Noticias Prensa Ecuménica - ECUPRES

Dia Nacional da Consciência Negra é homenagem ao líder Zumbi

Folha de S.Paulo

O Dia Nacional da Consciência Negra foi escolhido desde 1978 como forma de homenagear Zumbi dos Palmares --morto em 20 de novembro de 1695.

Símbolo da resistência negra no país, Zumbi foi um dos líderes do Quilombo de Palmares, localizado na serra da Barriga, na divisa entre o Estado de Alagoas e Pernambuco.

Fundado em 1597 por escravos foragidos de engenhos, o quilombo deu origem a uma cidade formada por fortificações espalhadas pela mata, onde chegaram a viver em torno de 20 mil a 30 mil pessoas. Além de escravos, Palmares abrigava foragidos da Justiça e da violência dos senhores de engenho. A sobrevivência era garantida através da produção agrícola.

A queda

Durante cerca de cem anos, representou um foco de resistência aos ataques da coroa portuguesa.

O quilombo também significava uma afronta aos interesses de grandes proprietários de terra, que, além de recuperar seus escravos, queriam evitar que Palmares se tornasse uma referência e resultasse uma motivação para a fuga de escravos.

Traído por um de seus principais comandantes, Zumbi foi morto em uma emboscada em Pernambuco. Após a destruição do quilombo, Zumbi foi torturado e decapitado. Sua cabeça ficou exposta ao público na praça do Carmo, em Recife, até a completa decomposição.

Fonte: Folha de S.Paulo

No dia da Consciência Negra Pesquisa aponta diferenças entre brancos, pretos e pardos

BRASÍLIA, 20 de novembro (ALC) – Pesquisa Mensal de Emprego, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PME-IBGE), realizada em seis regiões metropolitanas e divulgada na sexta-feira, 17, mostra que a população preta e parda têm menos escolaridade e metade do rendimento médio da população branca.

A pesquisa registra dados de setembro de 2006 e foi realizada em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre. Naquele mês, a população preta ou parda representava 42,8% das 39,8 milhões de pessoas com dez anos ou mais de idade nas seis regiões metropolitanas pesquisadas.

Salvador, com 82,1%, apresentou o maior contingente de pretos e pardos, e Porto Alegre, com 13,1%, o menor número dentre as seis regiões. Mas de modo surpreendente, é na capital gaúcha onde a diferença entre o que recebe um trabalhador branco e um trabalhador negro tem a menor distância.

Já em Salvador, a região metropolitana que apresenta o maior contingente populacional de pardos e negros dentre as seis áreas pesquisadas, essa diferença é a maior. Em Porto Alegre, um trabalhador branco recebia em média, em setembro, 1.062,95 reais (cerca de 494,3 dólares), e o trabalhador negro percebia, então, 649,40 reais (cerca de 302 dólares).

Em Salvador, essa brecha é maior: os trabalhadores brancos ganhavam, em média, 1.749,90 reais (em torno de 813,9 dólares), enquanto os pretos e pardos recebiam apenas 644,91 reais (300 dólares).

A Pesquisa Mensal de Emprego constatou que em setembro de 2006 pretos e pardos recebiam a média de 660,45 reais (307 dólares) nas seis regiões metropolitanas pesquisadas, enquanto brancos ganhavam quase o dobro, 1.292,19 reais (601 dólares).

A desigualdade também é notória nos indicadores educacionais. A população ativa preta e parda tem, em média, 7,1 anos de estudo e é menos escolarizada que a população branca, com 8,7 anos de estudo, segundo a PME.

De novo, os extremos ficam com Salvador e Porto Alegre. Na capital baiana, brancos, pardos e pretos apresentam as maiores médias de anos de estudo, mas também é a capital onde o diferencial entre os dois grupos é maior, 2,4 anos de estudo a mais para os brancos (10,1 anos contra 7,7 para pretos e pardos).

Em Porto Alegre, brancos estudam em média 8,2 anos, enquanto pardos e pretos têm 6,8 anos de estudos. A capital gaúcha apresenta a menor diferença entre os anos de estudo médio entre bancos e pretos e pardos: 1,4 ano.

A taxa de desocupação nas seis regiões metropolitanas pesquisadas é maior entre pretos e pardos, com 11,8%, do que entre brancos, com 8,6%. Embora a população preta e parda nessas regiões represente menos da metade (42,8%) da população em idade ativa, eles são maioria (50,8%) dentre a população desocupada.

Em setembro de 2006, mostra a pesquisa do IBGE, entre os empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, na qual os trabalhadores têm maior proteção legal e melhor remuneração, 59,7% eram brancos e 39,8% pretos e pardos.

Mas pretos e pardos estão mais presentes do que brancos nos setores de construção e serviços domésticos. Em setembro de 2006, pretos e pardos eram 55,4% das pessoas ocupadas na construção civil e 57,8% das pessoas ocupadas nos serviços domésticos, setores em que os salários são mais baixos.

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Agencia Latinoamericana y Caribeña de Comunicación

Delegação do CMI visita China

SUÍÇA - GENEBRA, 20 de novembro (ALC) – Delegação do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), encabeçada pelo secretário geral do organismo ecumênico, Samuel Kobia, encontra-se na China desde o dia 15, em visita a Xangai, Najing, Xi’na e Pequim. A série de visitas termina na quarta-feira, 22.

A reconfiguração do movimento ecumênico e o seu papel no século XXI em meio ao panorama de transformação do cristianismo é um dos temas na pauta com o Conselho Cristão da China e o Movimento Patriótico Autônomo. A delegação também tem encontros agendados com autoridades governamentais, funcionários da Administração Estatal para Assuntos Religiosos e com sociólogos da Academia Chinesa de Ciências Sociais.

O Conselho Cristão da China integra o CMI. A delegação ecumênica está constituída pelo secretário geral da Convenção Batista Nacional Progressista dos Estados Unidos, pastor Tyrone Pitts; pelo pastor Seong-Won Park, da Igreja Presbiteriana da Coréia do Sul, ambos integrantes do Comitê Central do organismo ecumênico internacional.

Também estão na comitiva o padre Gabriel Papanicolaou, da Igreja Ortodoxa Grega, o secretário do CMI para a Ásia, Mathews George Chunakara, a consultora Monika Gaenssbauer, diretora do Programa de Estudos sobre a China, mantido por igrejas e agências missionárias protestantes da Alemanha, e a pastora Deborah DeWinter, secretária do CMI para os Estados Unidos.

Antes de Kobia, o secretário geral do CMI que o antecedeu no cargo, Konrad Raiser, visitou a China em 1994.

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Agencia Latinoamericana y Caribeña de Comunicación

ALC define plano estratégico e elege nova diretoria

EQUADOR - QUITO, 20 de novembro - Reunida em Quito, dias 14 e 15 de novembro, a Assembléia da Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC) definiu o plano estratégico do organismo para o triênio 2007-2009, aprovou orçamento para o mesmo período, elegeu diretoria e admitiu novo sócio contribuinte.

A ALC tem por objetivo colocar à disposição de igrejas e organismos ecumênicos recursos de informação e análise para o desenvolvimento da missão, alcançando, com sua rede de distribuição noticiosa, meios de comunicação religiosos, seculares, e organismos educacionais da sociedade civil.

A sua linha prioritária de cobertura volta-se a temas relacionados aos direitos à comunicação, cultura de paz, meio ambiente, às metas do milênio firmadas pela Organização das Nações Unidas, migração, fé, economia e sociedade, segundo os eixos principais de "Igreja e sociedade" e "Desenvolvimento e direitos humanos".

O pastor e comunicador brasileiro Nilton Giese, diretor do Departamento de Comunicação do Conselho Latino-Americano de Igrejas (CLAI), foi eleito presidente da ALC para um mandato de dois anos. Ele substitui o pastor João Arthur Mueller da Silva, que esteve na presidência da ALC por quatro anos.

A diretoria da agência é composta ainda pelo vice-presidente, pastor Roberto Jordan, presidente da Igreja Reformada Argentina; pelo secretário, pastor Daniel Favaro, da Igreja Metodista Argentina; pela tesoureira, contadora equatoriana Betty Herrera.

Foram eleitos, como vogais, os pastores Clóvis Lindner, do Brasil, representante de Luteranos Unidos em Comunicação (LUC), e Germán Zijlstra, da Argentina, pela Aliança de Igrejas Presbiterianas e Reformadas da América Latina (AIPRAL).

A Assembléia acatou o pedido do Centro Regional Ecumênico de Assessoria e Serviços (CREAS), da Argentina, de se incorporar ao grupo de consorciados mantenedores da ALC, constituído ainda pelo CLAI, LUC, AIPRAL, Associação Mundial para a Comunicação Cristã (WACC, a sigla em inglês) e Conselho de Igrejas Evangélicas Metodistas da América Latina e Caribe (CIEMAL).

Giese manifestou gratidão a Deus pelos 11 anos de trabalho e serviço da ALC e demonstrou satisfação pelo desenrolar da Assembléia. A ALC consolida-se "como a única agência latino-americana que, sendo parte do movimento ecumênico em processo de reconfiguração, traz seu aporte estratégico com informação, análise e reflexão", disse.

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Agencia Latinoamericana y Caribeña de Comunicación

Verso e Voz — 20 de novembro

Então, clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás por Socorro, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o dedo que ameaça, o falar injurioso; se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio dia. — Isaías 58.9-10

“A comunidade é primeiramente e principalmente um dom do Espírito Santo, não construída sob a compatibilidade mútua, a afeição compartilhada ou os interesses comuns, mas tendo recebido o mesmo sopro divino, tendo sido dado uma coração acesa pelo mesmo fogo divino, e tendo sido abraçado pelo mesmo amor divino”. — Henri Nouwen

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